Crescer em família: a permanência no Acolhimento Familiar.
DOI:
https://doi.org/10.7179/PSRI_2014.23.06Palavras-chave:
Proteção Infantil, Acolhimento Familiar, Acolhimento Familiar prolongado, Permanência.Resumo
O Acolhimento Familiar oferece um contexto de vida à criança retirada da sua família biológica, por um período de tempo indeterminado que se pode prolongar, no limite, até à maioridade ou independência. Um contexto familiar estável permite desenvolver sentimentos de segurança e de permanência associados à possibilidade de manutenção dos contactos com a sua família biológica.
O objetivo deste artigo é, após uma breve caracterização do sistema de proteção de crianças e jovens português, analisar a permanência no acolhimento familiar de 2006 a 2011, a partir dos relatórios de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento. De seguida procedemos à apresentação e discussão de dados recolhidos num estudo desenvolvido no distrito do Porto, englobando as 289 crianças que se encontravam acolhidas em Maio de 2011, e que representavam 52% das colocações familiares de crianças em Portugal. Os resultados foram apurados com a aplicação de um formulário de recolha de dados e através da realização de 52 entrevistas a acolhedores.
Entre os resultados principais destacam-se os longos períodos de estadia, a permanência da criança na família acolhedora inicial e a avaliação global positiva dos resultados obtidos, o que nos permite identificar um conjunto de desafios que se colocam no futuro imediato ao acolhimento familiar português.
Downloads
Referências
Amorós, P., Palacios, J., Fuentes, N., León, E. & Mesas, A. (2003): Familias Canguro. Una experiencia de protección a la infancia. Barcelona: Fundación «La Caixa».
Beek, M. & Schofield, G. (2004a): Providing a secure base in long-term foster care. London: BAAF.
Beek, M. & Schofield, G. (2004b): “Promoting security and managing risk: contact in long-term foster care”, en Neil, E. & Howe, D. (Edts): Contact in Adoption and permanent Foster Care. London: BAAF, pp. 124-143.
Biehal, N., Ellison, S. Baker, C. & Sinclair, I. (2010): Belonging and permanence. Outcomes in long-term foster care and adoption. London: BAAF.
Casas, F. (2010): “Representaciones sociales que influyen en las politicas sociales de infancia y adolescencia en Europa”. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 17, pp. 15-28.
Del Valle, J. & Arteaga, A. (2003): Situación actual del Acogimiento Familiar de menores en España. Oviedo: Departamento de Psicologia da Universidad de Oviedo.
Del Valle, J. López, M., Montserrat, C. & Bravo, A. (2008): El Acogimiento Familiar en España. Una evaluación de resultados. Madrid: Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales.
Del Valle, J. López, M., Montserrat, C. & Bravo, A. (2009): “Twenty years of foster care in Spain: profiles, patterns and outcomes”. Children and Youth Services Review, 31, pp. 847-853.
Del Valle, Bravo & López (2009): “El Acogimiento Familiar en España: implantación y retos actuales”. Papeles del Psicólogo, vol.30(1), pp. 33-41.
Del Valle, J., Lázaro-Visa, S., López,, M., & Bravo, A. (2011): “Leaving Care Services. Transitions to adulthood from Kinship Care”. Children and Youth Services Review, 33 (12), pp. 2475-2481.
Delgado, P. (2006): Os Direitos da Criança. Da participação à responsabilidade. Porto: Profedições.
Delgado, P. (2007): Acolhimento Familiar. Conceitos, práticas e (in)definições. Porto: Profedições.
Delgado, P. (2008): “A criança em risco e a relação Escola - Família. Proteção e sucesso educativo”. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 15, pp. 113-122.
Eurochild (2010): Children in alternative care - National Surveys. Bruxelas: Eurochild.
Goyette, M. (2010): “El tránsito a la vida adulta de los jóvenes atendidos desde los servicios sociales”. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 17, pp. 43-56.
Instituto da Segurança Social (2007): Plano de Intervenção Imediata – Relatório de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2006. Lisboa: Instituto da Segurança Social.
Instituto da Segurança Social (2008): Plano de Intervenção Imediata – Relatório de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2007. Lisboa: Instituto da Segurança Social.
Instituto da Segurança Social (2009): Plano de Intervenção Imediata – Relatório de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2008. Lisboa: Instituto da Segurança Social.
Instituto da Segurança Social (2010): Plano de Intervenção Imediata – Relatório de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2009. Lisboa: Instituto da Segurança Social.
Instituto da Segurança Social (2011): Relatório de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento em 2010. Lisboa: Instituto da Segurança Social.
Instituto da Segurança Social (2012): Relatório de caracterização anual da situação de acolhimento das crianças e jovens. Lisboa: Instituto da Segurança Social.
McDonald, T., Allen, R., Westerfelt, A. & Piliavin, I. (1996): Assessing the Long-Term Effects of Foster Care. Washington, DC: CWLA Press.
Quicios, M. & Lebrero, M. (2011): “La desprotección invisible, nueva raíz del riesgo social infantil y juvenil”. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 18, pp. 117-129.
Romaine, M., Turley, T. & Tuckey, N. (2007): Preparing children for permanence. London : BAAF.
Samuels, G. (2009). “Ambiguous loss of home: The experience of familial (im)permanence among young adults with foster care background”. Children and Youth Services Review, Volume 31, Issue 12, pp. 1229–1239.
Schofield, G. & Beek, M. (2008): Achieving Permanence in Foster Care. London: BAAF.
Schofield, G. & Ward, E. (2008): Permanence in foster care. A study of care and practice in England and Wales. London: BAAF.
Schofield, G.; Beek, M. & Ward, E. (2012): “Part of the family: Planning for permanence in long-term family foster care”. Children and Youth Services Review, Volume 34, Issue 1, pp. 244–253.
Sellick, C., Thoburn, J. & Philpot, T. (2004): What works in adoption and foster care? Ilford: Barnardo’s.
Sinclair, I. (2005): Fostering now. Messages from research. London: Jessica Kingsley Publishers.
Sinclair, I., Baker, C., Wilson, K. & Gibbs, I. (2005): Foster children. Where they go and how they get on. London: Jessica Kingsley Publishers.
Sinclair, I., Gibbs, I. & Wilson, K. (2004): Foster Carers. Why they stay and why they leave. London: Jessica Kingsley Publishers.
Thomas, M. & Pierson, J. (1995): Dictionary of Social Work. London: Collins Educational.
Triseliotis, J. (1998): “Perceptions of permanence”, en Hill, M. & Shaw, M. (Edts): Signposts in Adoption. Policy, practice and research issues. London: BAAF, pp.11-29.
Triseliotis, J.; Sellick, C. & Short, R. (1995): Foster Care. Theory and practice. London: Batsford.
Ward, H. (2009): “Patterns of instability: Moves within the care system, their reasons, contexts and consequences”. Children and Youth Services Review, Volume 31, pp. 1113–1118.
Downloads
Ficheiros Adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2014 Pedagogia Social. Revista Interuniversitaria

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0.
Derechos de reproducción y archivo
La versión publicada de los artículos podrá ser autoarchivada por sus autores en repositorios institucionales y temáticos de acceso abierto. No obstante la reutilización total o parcial de los mismos en nuevos trabajos o publicaciones deberá ser autorizada por Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria.
Los trabajos publicados deberán ser citados incluyendo el título de la Revista, Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, nº, páginas y año de publicación.
Responsabilidades éticas
Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria no acepta material publicado anteriormente en otros documentos. Los/as autores/as son responsables de obtener los permisos oportunos para reproducir parcialmente material de otras publicaciones y citar correctamente su procedencia. Estos permisos deben solicitarse tanto al autor/a como a la editorial que ha publicado dicho material.
Es obligación de Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria detectar y denunciar prácticas fraudulentas.
En la lista de autores/as firmantes deben figurar únicamente aquellas personas que han contribuido intelectualmente al desarrollo del trabajo.
La revista espera que los/as autores/as declaren cualquier asociación comercial que pueda suponer un conflicto de intereses en conexión con el artículo remitido.
Los autores deben mencionar en el manuscrito, preferentemente en el apartado del método, que los procedimientos utilizados en los muestreos y controles han sido realizados tras la obtención de consentimiento informado.
La revista no utilizará ninguno de los trabajos recibidos con otro fin que no sea el de los objetivos descritos en estas normas.
Aviso de derechos de autor/a
© Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria. Los originales publicados en las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son propiedad del Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 3.0 España” (CC-by-nc). Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.


