Educación y protección. La articulación de las escuelas con las comisiones de protección de los niños y jóvenes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7179/PSRI_2024.44.07

Palabras clave:

Escuelas, comisiones de protección de los niños y jóvenes, alianzas en educación, ciudadanía, inclusión

Resumen

Aprender y ejercer la ciudadanía es una exigencia ética que se impone a los centros educativos, en el ámbito de su responsabilidad social, y que sólo se garantiza cuando todos los estudiantes pertenecen y pueden participar en la comunidad educativa. Los estudiantes acogidos a procesos de protección tienen más problemas de conducta y rendimiento académico, abandonan los estudios y tienen menor éxito académico y por tanto requieren una respuesta diferente. La intervención de las Comisiones de Protección a la Infancia y la Juventud (CPCJ) y de los Grupos Escolares (AE) con niños en situación de peligro tiene como objetivo garantizar la inclusión y el bienestar de este colectivo especialmente vulnerable. La intervención es principalmente responsabilidad de entidades con competencia en materia de infancia y juventud, como es el caso de las Escuelas. El CPCJ corresponde a una segunda línea de intervención especializada que precede a la intervención de tercer nivel de los tribunales. El objetivo central de este estudio es caracterizar la articulación entre el CPCJ y las Escuelas y analizar las acciones resultantes de esta asociación. Este artículo analiza los datos recogidos en entrevistas exploratorias con una muestra de cuatro pares de CPCJ y Escuelas, en cuatro municipios del distrito de Porto, de carácter urbano y semiurbano. Este análisis será la base para la elaboración de encuestas tipo cuestionario, que se aplicarán a nivel nacional a todos los CPCJ y Escuelas. Entre los principales resultados se encuentran las dificultades de comunicación provocadas por la burocracia, la necesidad de un mayor contacto presencial y la falta de retroalimentación de los procesos por parte del CPCJ; el trabajo en equipo y la disposición del CPCJ para responder a las solicitudes de EA; la escasez de técnicos en el CPCJ y de profesionales del âmbito social en las Escuelas; la relevancia de la implicación comunitaria en la respuesta colectiva, con todo lo que implica en términos de convivencia e inclusión.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paulo Delgado, Instituto Politécnico do Porto

Licenciado em Direito, Mestre em Administração da Educação e Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Santiago de Compostela, com Agregação em Ciências da Educação na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Prof. Coordenador Principal na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Coordenador do Curso de Mestrado em Educação. Presidente do Conselho Pedagógico desde Abril de 2017. Membro integrado e pertencente à Direção do INED - Centro de Investigação e Inovação em Educação da ESEP. Área científica principal: Pedagogia Social; Direitos da Criança; Proteção de Crianças e Jovens em perigo; Acolhimento Familiar.

Carina Coelho, inED - Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto

Doutorada em Ciências da Educação, é atualmente Professora Adjunta Convidada na Escola Superior da Educação do Instituto Politécnico do Porto e investigadora colaboradora do Centro de Inovação em Educação (inED) da mesma instituição. Tem desenvolvido a sua atividade como investigadora, docente, formadora e avaliadora em domínios como políticas educativas e avaliação em educação, relação escola-família-comunidade, educação de adultos e desenvolvimento comunitário

João Carvalho, Universidade Portucalense

É Professor Associado da Universidade Portucalense. É investigador do REMIT – Investigação em Economia, Gestão e Tecnologias de Informação (Universidade Portucalense); no CICS.NOVA – Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Minho); no CEG – Centro de Estudos Globais (Universidade Aberta); e no InED – Centro de Investigação e Inovação em Educação (Escola Superior do Instituto Politécnico do Porto). É formador profissional da Associação Nacional de Jovens Empresários e da Ordem dos Engenheiros. É licenciado em Gestão de Empresas, pós-graduado em Gerontologia Social, mestre em Economia e doutorado em Ciências Empresariais.

Pedro Duarte, inED - Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto

Doutor em Educação pela Universidade de Santiago de Compostela. Docente na Escola Superior de Educação do P. Porto, na unidade técnico-científica de Ciências da Educação. Investigador integrado do Centro de Investigação e Inovação em Educação e investigador colaborador no Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória». A sua produção tem visado sobretudo temáticas como o currículo, a organização educativa, a educação cidadã e a formação e identidade profissional docente.  

Ana Isabel Moreira, Colégio Externato Imaculada Conceição

Doutora em Educação pela Universidade de Santiago de Compostela. Docente de Português e História e Geografia de Portugal (2.º ciclo) no Colégio Externato Imaculada Conceição, Maia (Portugal). Investigadora integrada do Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória», no grupo Educação e Desafios Societais. A sua produção tem visado sobretudo temáticas como narrativas históricas, consciência histórica, práticas educativas e identidade profissional docente.

Citas

Amado, J. (2013). Manual de Investigação Qualitativa em Educação (3ª ed.). Imprensa da Universidade de Coimbra.

Alves, H. (2022). Crianças e adolescentes como sujeitos de conhecimento: uma crítica do saber para um saber democrático. Revista Educação Popular, 21(1), 154-171 https://doi.org/10.14393/REP-2022-62924

Araújo, M. J. e Monteiro, H. (Org.). (2020). Direitos das crianças interpretados pelos adultos. A propósito dos 30 anos da Declaração dos Direitos das Crianças. Editora Afrontamento.

Caride, J. e Trillo, F. (dir.) (2010). Dicionario Galego de Pedagoxía. Xunta de Galicia e Editorial Galaxia.

Carvalho, M. (2013). Sistema Nacional de Acolhimento de Crianças e Jovens. Fundação Calouste Gulbenkian.

CNPDPCJ (2022). Relatório Anual de Avaliação da Atividade das CPCJ 2021. CNPDDCJ.

Barranco, R. (2021). Escuela, familia y comunidad. In R. Marí & R. Barranco (Coord.), La participación educativa en centros de secundaria. Conceptos, procedimientos y materiales (pp. 61-70). Editorial Graó.

Biesta, G. (2023). Whose school is it anyway? On the insistence of education and the need for the emancipation of the school. In C. Anders Säfström & G. Biesta (Eds.), The New Publicness of Education: democratic possibilities after the critique of neo-liberalism (pp. 148-162). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781003289067-11

Blaya, C., Christinat, C. T. e Angelucci, V. (2019). Au coeur des dispositifs d’accrochage scolaire: Continuité et alliances éducatives. EME Editions.

Cassarino-Perez, L., Montserrat, C. e Sarriera, J. C. (2020). Fatores Protetivos e de Risco na Transição entre o Acolhimento Institucional e a Vida Adulta. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 1. https://doi.org/10.12957/epp.2020.50794

Cockburn, T. (2013). Rethinking Children’s Citizenship. Palgrave Macmillan. https://doi.org/10.1057/9781137292070

Delgado, P. (2008). A criança em risco e a relação escola-família. Protecção e Sucesso. Pedagogía Social. Revista Interuniversitária 15, 113-122. https://doi.org/10.7179/PSRI_2008.15.09

Delgado, P. (2020). Realidades e desafios. A proteção das crianças na Convenção dos Direitos da Criança. In M. J. Araújo e H. Monteiro (org.), Direitos das crianças interpretados pelos adultos (pp. 145 – 162). Edições Afrontamento.

Duarte, P. (2023). Felizmente há escola!: a escola como espaço para e em cidadania. Furar o Cerco.

Denecheau, B. e Blaya, C. (2013). Les enfants placés par les services d’Aide sociale à l’enfance en établissement. Une population à haut risque de décrochage scolaire. Éducation & formation, e-300, 53 62.

Denecheau, B. e Blaya, C. (2014). Les attentes des éducateurs sur la scolarité des enfants placés en France et en Angleterre. Une estimation des possibles a minima. Les Sciences de L’éducation. Pour l’ère nouvelle, 47(4), 65 87.

Dewey, J. (2005). Democracia e educação. Didáctica editora.

Maroto, J. L. F. (2009). Participar en las organizaciones educativas: un ejercicio de ciudadanía. In M. A. Santos Guerra (Coord.), Escuelas para la democracia : cultura, organización y drección de instituciones educativas (pp. 185-208). Wolters Kluwer España.

Jackson, S. e Cameron, C. (eds.) (2014). Improving access to further and higher education for young people in public care. European policy and practice. Jessica Kingsley Publishers. https://doi.org/10.1177/1475725714565256

Krzywosz-Rynkiewicz, B. (2023). Measuring the status of democracy and citizenship activity: Survey development and trialing. In B. Krzywosz-Rynkiewicz e K. J. Kennedy (eds.), Reconstructing Democracy and Citizenship Education : Lessons from Central and Eastern Europe (pp. 15-29). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781003140528-3

Marcel, J., Dupriez, V., PérissetBagnoud, D. e Tardif, M. (2007). Coordonner, collaborer, coopérer: De nouvelles pratiques enseignantes. De Boeck Supérieur.

Marí, R. (2021). La participación educativa : una praxis de ciudadanía. In R. Marí e R. Barranco (Coord.), La participación educativa en centros de secundaria. Conceptos, procedimientos y materiales (pp. 21-30). Editorial Graó.

Martins, E. C. (2020). Os espaços socioeducativos da escola e a reconfiguração da pedagogia (educação) social na intervenção escolar. Revista Lusófona de Educação, 49, 41-55. https://doi.org/10.24140/issn.1645-7250.rle49.03

Meirieu, P. (2022). Pedagogía: el deber de resistir. 10 años después. UNIPE – Editorial Universitaria,

Melendro, M. (dir.) (2007). Estrategias Educativas com adolescentes y jóvenes en dificultad social. El tránsito a la vida adulta en una sociedad sostenible. UNED.

Montserrat, C., Casas, F. e Baena, M. (2015). La Educación de niños, niñas y adolescentes en el sistema de protección. Un problema o una oportunidad? Documenta Universitaria.

Oyler, J. (2023). ‘Publicness’ in pedagogical thinking. In C. Anders Säfström e G. Biesta (eds.), The New Publicness of Education: democratic possibilities after the critique of neo-liberalism (pp. 55-67). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781003289067-5

Sarmento, M. J. (2019). Vicissitudes do ofício de aluno: de novo, o insucesso escolar em questão. In A. J. Afonso e J. A. Palhares (Org.), Entre a Escola e a Vida: A condição do jovem para além do ofício de aluno (pp. 31-48). Fundação Manuel Leão.

Sarmento, M. J. (2022). Infância e pandemia: (In)visibilidade e voz: a criança e os seus direitos. Revista do Instituto de Apoio à Criança. 4, 8-11.

Silva, P. (2009). Crianças e comunidades como atores sociais: uma reflexão sociológica no ámbito da interação entre escolas e famílias. In T. Sarmento (Org.), Infância, Família e Comunidade (pp. 19-42). Porto Editora.

Tomás, C. e Fonseca, D. (2004). Crianças em Perigo: O Papel das Comissões de Proteção de Menores em Portugal. DADOS – Revista de Ciências Sociais, 47(2), 383-408.

Townsend, I., Berger, E. e Reupert, A. (2023). Students in out-of-home care: Their experiences of Transforming Educational Achievement for Children at Risk, an Australian education programme. Child & Family Social Work. 28, 77–85. https://doi.org/10.1111/cfs.12942

Vieira, A. e Vieira, R. (2016). Pedagogia Social, Mediação Intercultural e (Trans)formações. Profedições.

Publicado

2024-01-09