A avaliação participativa de ações comunitárias como metodologia de aprendizagem para o empoderamento pessoal e comunitário: estudos de caso e processos de empoderamento
DOI:
https://doi.org/10.7179/PSRI_2014.24.02Palavras-chave:
Avaliação, avaliação participativa, empoderamento, ação comunitária, aprendizagemResumo
Introdução. A Avaliação Participativa (AP) é uma metodologia híbrida que pode utilizar-se de maneira simultânea para investigar e intervir em grupos e comunidades. Pode gerar conhecimentos novos sobre a realidade ao mesmo tempo em que possibilita mudanças nas pessoas participantes e em seu contexto sociocultural. Este projeto de investigação, desenvolvido ao longo de três anos, trata de saber se os processos de AP são úteis e apropriados para avaliar as ações comunitárias e para gerar aprendizagens que contribuam para o empoderamento das pessoas que os desenvolvem.
Método. A estrutura metodológica da investigação aborda o desenho de processos de avaliação participativa que se aplicam ao longo de um ano em três comunidades-caso selecionadas. Os grupos motor configurados em cada uma delas avaliam quatro dimensões dos Planos de Desenvolvimento Comunitário: contexto, evolução, funcionamento e resultados; utilizando diferentes técnicas e dinâmicas de grupo. Ao longo deste processo os participantes dentificam as aprendizagens realizadas e estas são postas em relação aos indicadores de empoderamento, por meio de questionários, análise de conteúdo e entrevistas semi-estruturadas.
Resultados.O desenvolvimento do processo de AP nos três casos analisados tem confirmado que a AP é uma estratégia útil para avaliar de maneira participativa as ações comunitárias de um território; para informar sobre elas às pessoas da comunidade; e para tomar decisões compartilhadas, sobre iniciativas para melhorar a ação comunitária de um território. Os resultados obtidos permitem comprovar assim mesmo que, juntamento à AP tem-se produzido aprendizagens nos participantes.
Conclusões. O envolvimento dos membros da comunidade na avaliação torna-la mais útil, mais justa e válida, mas também uma quarta consequência positiva da AP é o empoderamento. A partir do processo e os resultados nestes casos de avaliação participativa, entendemos que La comunitária é transformação social.
Downloads
Referências
Adamson, D. & Bromiley, R. (2008). Community empowerment in practice: Lessons for Communities First. United Kingdom. American Journal of Evaluation. 27(3), 296–319.
Alsop, R., Frost, M. & Holland, J. (2006). Empowerment in practice. From analysis to implementation. Washington: The World Bank.
Coller, X. (2000). Estudio de casos. Cuaderno Nº 30. Madrid: Centro de investigaciones sociológicas (CIS).
Cousins, J.B. & Whitmore, E. (1998). Framing Participatory Evaluation. New Directions for Evaluation, 80, 5–23.
Cullen, A.E., Coryn, C. L. & Rugh, J. (2011). The politics and consequences of including stakeholders in international development evaluation. American Journal of Evaluation, 32(3), 345-361.
Díaz-Puente, J., Cazorla, A. & De Los Ríos, I. (2009). Empowering communities through evaluation: some lessons from rural Spain. Community Development Journal, 44(1), 53-68.
Fetterman, D. & Wandersman, A. (2007). Empowerment evaluation: Yesterday, Today and Tomorrow. American Journal of Evaluation, 28, 179-198.
Generalitat de Catalunya (2008). Plans de Desenvolupament Comunitari. Barcelona: Secretaria d’Acció Ciutadana; Departament de Governació i Administracions Públiques.
Gil, E. Heras P. & Llena, A. (2014). Evaluación participativa y empoderamiento: Análisis documental de investigaciones y prácticas. Dipòsit digital de la UB, pendiente de publicación.
Guba, E.G. & Lincon, Y.S. (1989). Fourth generation of evaluation. Newbury Park. California: Sage Publications.
Kasmel, A. & Tanggaard, P. (2011). Conceptualizing Organizational Domains of Community Empowerment through Empowerment Evaluation in Estonian Communities. Societies, 1, 3-29.
Plottu, B. & Plottu, E. (2009). Approaches to participation in evaluation: some conditions for Implementation. Evaluation, 15, 343-359.
Ronda Ortín, R. (2012). El educador social. Ética y práctica profesional. Pedagogía Social. Revista interuniversitaria,
, 51-63.
Soler, P., Planas, A., Ciraso-Calí, A. & Ribot-Horas, A. (2014). Empoderamiento en la comunidad. El diseño de um sistema abierto de indicadores a partir de procesos de Evaluación Participativa. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 24, xx-xx.
Úcar, X., Pineda, P., Núñez, H., & Villaseñor, K. (2011). Pla marc d’Avaluació Participativa dels Plans Comunitaris de Catalunya (2008). Informe de Recerca. Dipòsit digital de documents de la UAB. Recuperado de: http://ddd.uab.cat/pub/estudis/2011/82407/Pla_marc_avaluacio_a2011.pdf
Weaver, L. & Cousins, B. (2004). Unpacking the participatory process. Journal of Multidisciplinary evaluation, 1, 19-40.
Downloads
Ficheiros Adicionais
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2014 Pedagogía social. Revista interuniversitaria
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/3.0/88x31.png)
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0.
Derechos de reproducción y archivo
La versión publicada de los artículos podrá ser autoarchivada por sus autores en repositorios institucionales y temáticos de acceso abierto. No obstante la reutilización total o parcial de los mismos en nuevos trabajos o publicaciones deberá ser autorizada por Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria.
Los trabajos publicados deberán ser citados incluyendo el título de la Revista, Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, nº, páginas y año de publicación.
Responsabilidades éticas
Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria no acepta material publicado anteriormente en otros documentos. Los/as autores/as son responsables de obtener los permisos oportunos para reproducir parcialmente material de otras publicaciones y citar correctamente su procedencia. Estos permisos deben solicitarse tanto al autor/a como a la editorial que ha publicado dicho material.
Es obligación de Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria detectar y denunciar prácticas fraudulentas.
En la lista de autores/as firmantes deben figurar únicamente aquellas personas que han contribuido intelectualmente al desarrollo del trabajo.
La revista espera que los/as autores/as declaren cualquier asociación comercial que pueda suponer un conflicto de intereses en conexión con el artículo remitido.
Los autores deben mencionar en el manuscrito, preferentemente en el apartado del método, que los procedimientos utilizados en los muestreos y controles han sido realizados tras la obtención de consentimiento informado.
La revista no utilizará ninguno de los trabajos recibidos con otro fin que no sea el de los objetivos descritos en estas normas.
Aviso de derechos de autor/a
© Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria. Los originales publicados en las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son propiedad del Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 3.0 España” (CC-by-nc). Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.