A aprendizagem da cidadania ao longo da vida: um estudo narrativo a partir de histórias de vida
DOI:
https://doi.org/10.7179/PSRI_2016.28.14Palavras-chave:
educação comunitária, Narrativas pessoais, Investigação qualitativa Aprendizagem ao, longo da vida, Educação não formal, Histórias de vida,Resumo
A investigação responde a dois objetivos: compreender a construção da identidade cidadã e extrair pontos interpretativos da sua aprendizagem como cidadãos ativos.O estudo é realizado através de histórias de vida, com um desenho de caso múltiple. Utilizam-se três entrevistas de orientação biográfica para elaborar cada uma das histórias. O tratamento qualitativo dos dados obedece a uma dupla análise: uma análise sequencial, como reflexo dos processos de construção identitários na trajetória vital, e a outra categoria, como articulação do que e do como aprendem a sua condição cidadã. Os resultados da análise sequencial lançam trajetórias vitais que, na sua singularidade, refletem a identificação e preocupação constante por melhorar, de forma eficiente, o contexto próximo onde se desenvolvem, assim como a prática contínua da ação social. Da análise categorial emerge um modelo interpretativo distribuído em duas dimensões inter-relacionadas. Por um lado, a dimensão “resultados de aprendizagem” com três macrocategorias: a “ação”, definida pelo domínio de destrezas (liderança e poder, empatia e diálogo, iniciativa e inovação); o “compromisso”, articulado a partir de determinados valores (vitalismo e viabilidade, sensibilidade e responsabilidade, regeneração e transformação); e a “identidade” (situada, discursiva e dialética). Por outro lado, a dimensão “processos de aprendizagem” com as seguintes macrocategorias: os “cenários”, as “vivências”; e a “socialização. A discussão dos resultados enfatiza os princípios da diversificação, do descontrolo e da autoria como referentes de uma ação sociocultural que estimule a formação cidadã: trata-se de comprometer os protagonistas para “fazerem coisas” úteis, em cenários próximos que ofereçam a possibilidade de melhoria; de promover ações que propiciem a autorreflexão e de consciencializar acerca da complexidade da própria realidade. Princípios a aplicar nas experiências educativas ao longo da trajetória vital das pessoas desde o seu início.
Downloads
Referências
Abril, D. (2013). Educación y ciudadanía activa. Reflexiones y propuestas a partir de historias de vida [Education and active citizenship. Reflections and proposals from life stories] (Doctoral thesis). Retrieved from http://espacio.uned.es/fez/view.php?pid=tesisuned:Educacion-Dabril
Attewell, P. (2009). ¿Qué es una competencia? [What is skill?] Pedagogía Social. Revista interuniversitaria, 16, 21-44. doi: 10.7179/PSRI.
Becker, H.S. (1974). Historias de vida en sociología [Life stories in sociology]. In J. Balán (Ed.), Las historias de vida en ciencias sociales (pp. 27-41). Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión.
Bertaux, D. (1989). Los relatos de vida en el análisis social [The life stories in the social analysis]. Historia y fuente oral, 1, 87-96. Retrieved from http://www.jstor.org/stable/i27753224
Bertaux, D. (1999). El enfoque biográfico: su validez metodológica, sus potencialidades [Biographical approach: its methodological validity, its potentialities]. Proposiciones, 29, 1-23. Retrieved from http://preval.org/files/14BERTAU.pdf
Campillo, M. (2003). Ante una nueva sociedad, una nueva ciudadanía, una nueva respuesta [Facing up a new society, a new citizenship, a new response]. Pedagogía Social. Revista interuniversitaria, 10, 223-232. doi: 10.7179/PSRI.
Caride, J.A. (2003). El pluralismo teórico como argumento epistemológico en el quehacer pedagógico-social [Theoretical pluralism as an epistemological argument in the socio-pedagogical work]. Pedagogía Social. Revista interuniversitaria, 10, 123-159. doi: 10.7179/PSRI.
Caride, J.A. (2012). De la educación a la animación en sociedades complejas: o la reivindicación de un quehacer pedagógico y sociocultural crítico [From education to animation in complex societies or the vindication of a critical pedagogical and socio-cultural work]. In F. Curto (Ed.), V Coloquio Internacional de Animación Sociocultural: cultura, educación y ciuda danía (pp. 59-69). Zaragoza: Diputación Provincial de Zaragoza Área de Cultura y Patrimonio.
Delory-Momberger, C. (2014). Experiencia y formación [Experience and training]. Revista Mexicana de Investigación Educativa, 19(62), 695-710.
Ferrarotti, F. (2009). El conocimiento socioantropológico como conocimiento participado y verdad intersubjetiva [Socioanthropological knowledge as participated and intersubjective knowledge]. Historia, antropología y fuentes orales, 41,107-122.
Gallardo, P. (2009). Educación ciudadana y convivencia democrática [Citizenship education and democratic coexistence]. Pedagogía Social. Revista interuniversitaria, 16, 119-133. doi: 10.7179/PSRI.
Gil-Jaurena, I., Aguado, T., Mata, P., & Ballesteros, B. (2011, Octubre). Investigación sobre aprendizaje en ciudadanía activa [Research on active citizenship learning]. Paper presented at the V Coloquio internacional de animación sociocultural: cultural, educación y ciudadanía, Zaragoza. Retrieved from http://www.unizar.es/colinanimacion-IEPSA/?page_id=1583
Glaser, B., & Strauss, A. (2002). The Discovery of Grounded Theory and Appllying Grounded Theory. In N.K. Denzin & Y.S.
Lincoln (Eds.), The American Tradition in Qualitative Research, (vol. II, pp. 229-243). London: Sage Pu.
Holford, J., & van der Veen, R. (2003). Lifelong learning, governance and active citizenship in Europe. Final report of the ETGACE Research Project: Analysis of Adult Learning & Design of Formal, Non-Formal & Informal Educational Intervention Strategies. Supported by the European Commission (Directorate General for Research) Framework Programme, 5. Retrieved from ftp://ftp.cordis.europa.eu/pub/citizens/docs/hpse-ct-1999-00012etgace_eur21533final.pdf
Huberman, A.M., & Miles, M.B. (1991). Analyse des données qualitatives [Handling qualitative data]. Bruxelles: De Boeck. Josso, M.C. (2002). Experiências de vida e formaçao [Life and training experiences]. Lisboa: Educa.
Lave, J., & Wenger, E. (1991). Situated Learning. New York: Cambridge University Press.
Lawy, R., & Biesta, G. (2006). Citizenship-as-Practice: The Educational Implications of an Inclusive and Relational Understanding of Citizenship. British Journal of Educational Studies, 54(1), 34-50. doi: 10.1111/j.1467-8527.2006.00335.x
Letz, C., & Pautal, E. (2012). Peut-on apprendre la citoyenneté? Trois modèles d’éducation politique et sociale pour les élites [Can you learn citizenship? Three models of social and political education for the elite]. La Recherche en Éducation, 8, 44-53. Retrieved from http://www.la-recherche-en-education.org/index.php/afirse/article/view/117/79
Lunenburg, F. (2011). Goal-Setting Theory of Motivation. International Journal of Management, Business and Administration, 15(1), 1-6. Retrieved from http://www.nationalforum.com/
Marie-Claude, B. (2014). La présentation de soi: cadre pour aborder l’analyse de récits de vie [The presentation of the self: chart to address the analysis of life stories]. Interrogations?, 17. Retrieved from http://www.revue-interrogations.org/La- presentation-de-soi-cadre-pour
Mata, P., & Gil-Jaurena, I. (Eds.) (en prensa). Aprendizaje de la ciudadanía activa: discursos, experiencias y estrategias educativas [Active citizenship learning: speeches, experiences, and educational strategies]. Madrid: UNED.
Morin, F. (1980). Pratiques anthropologiques et histoire de vie [Anthropological practices and life history]. Cahiers internationaux de sociologie, LXIX, 313-339. Retrieved from http://classiques.uqac.ca/contemporains/morin_francoise/ pratiques_anthropo_hist_de_vie/pratiques_anthropo_texte.html.
Morin, E., Ciurana, E., & Motta, R. (2003). Educar en la era planetaria [Educating on the planetary era]. Barcelona: Gedisa.
Nicolescu, B. (1998). Le tiers inclus. De la physique quantique à l´ontologie [The included middle. From the Quantum Physics to Ontology]. Bulletin interactive du CIRET, 13. Retrieved from http://cirettransdisciplinarity.org/bulletin/b13c11.php
Ortega, P. (2004). Educar para la participación ciudadana [Educating for citizenship participation]. Pedagogía Social. Revista interuniversitaria, 11, 215-236. doi: 10.7179/PSRI.
Peavy, V. (1998). Sociodynamic counseling: a constructivist perspective. Victoria Canadá: Trafford. Peneff, J. (1990). La méthode biographique [The biographical method]. París: Armand Colin.
Pineau, G. (2006). Les histoires de vie en formation: genèse d’un courant de recherche-action-formation existentielle [Life stories training: genesis of an action-research-existential training trend], Educaçao e Pesquisa, 32(2), 329-343.
Richards, L., (2010). Handling qualitative data. London: Sage Pu.
Sabirón, F. (2006). Métodos de investigación etnográfica en ciencias sociales [Methods of ethnographic research in SocialSciences]. Zaragoza: Mira editores.
Sabirón, F., & Arraiz, A. (2012). La complexité dans la pratique éducative: naviguer entre dilemmes [The complexity in the educative practice: to navigate between dilemmas]. In Y. Lenoir & F. Tupin (Eds.), Les pratiques enseignantes entre instruire et socialiser (pp. 255-288). Québec: Les Presses de l’Université Laval.
Stake, R.E. (1998). Investigación con estudio de casos [Case studies research]. Madrid: Morata.
Townsend, K., & McWriter, B. (2005). Connectedness: A Review of the Literature With Implications for Counseling, Assessment, and Research. Journal of Counseling & Development, 83(2), 191-201.
Úcar, X. (2002). Medio siglo de animación sociocultural en España: balance y perspectivas [Half a century of socio-cultural animation in Spain: balance and perspectives]. Revista Iberoamericana de Educación, 2, 1-22. Retrieved from http://www.rieoei.org/deloslectores/301Ucar.pdf.
Villers, G. (2011). L’approche autobiographique: regards anthropologique et épistémologique, et orientations méthodologiques [Autobiographical approach: epistemological and anthropological perspectives and methodological guidelines]. Recherches sociologiques et anthropologiques, 42(1), 25-44.
Wildemeersch, D. (2012). Animación y educación en sociedades complejas: un recorrido por las perspectivas y prácticas sociopedagógicas críticas [Animation and education in complex societies: an overview of perspectives and critical sociopedagogical practices]. In F. Curto (Ed.), V Coloquio Internacional de Animación Sociocultural: cultura, educación y ciudadanía (pp. 35-57). Zaragoza: Diputación Provincial de Zaragoza Área de Cultura y Patrimonio.
Ficheiros Adicionais
- Sin título (Español (España))
- Artículo revisado (Español (España))
- informe cambios incorporados (Español (España))
- texto revisado (Español (España))
- figuras revisadas (Español (España))
- Cambios realizados Primera Ronda (Español (España))
- Traducción artículo completa (Español (España))
- Tablas traducidas (Español (España))
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2016 Pedagogía social. Revista interuniversitaria
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0.
Derechos de reproducción y archivo
La versión publicada de los artículos podrá ser autoarchivada por sus autores en repositorios institucionales y temáticos de acceso abierto. No obstante la reutilización total o parcial de los mismos en nuevos trabajos o publicaciones deberá ser autorizada por Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria.
Los trabajos publicados deberán ser citados incluyendo el título de la Revista, Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, nº, páginas y año de publicación.
Responsabilidades éticas
Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria no acepta material publicado anteriormente en otros documentos. Los/as autores/as son responsables de obtener los permisos oportunos para reproducir parcialmente material de otras publicaciones y citar correctamente su procedencia. Estos permisos deben solicitarse tanto al autor/a como a la editorial que ha publicado dicho material.
Es obligación de Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria detectar y denunciar prácticas fraudulentas.
En la lista de autores/as firmantes deben figurar únicamente aquellas personas que han contribuido intelectualmente al desarrollo del trabajo.
La revista espera que los/as autores/as declaren cualquier asociación comercial que pueda suponer un conflicto de intereses en conexión con el artículo remitido.
Los autores deben mencionar en el manuscrito, preferentemente en el apartado del método, que los procedimientos utilizados en los muestreos y controles han sido realizados tras la obtención de consentimiento informado.
La revista no utilizará ninguno de los trabajos recibidos con otro fin que no sea el de los objetivos descritos en estas normas.
Aviso de derechos de autor/a
© Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria. Los originales publicados en las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son propiedad del Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 3.0 España” (CC-by-nc). Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.