Educación y sostenibilidad: aprendizaje en uma huerta urbana

Autores/as

  • Isabel Cristina de Moura Carvalho Universidade Federal de São Paulo http://orcid.org/0000-0002-8282-9394
  • Lilian Alves Schmitt Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
  • Marcos Villela Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.7179/PSRI_2021.37.12

Palabras clave:

aprendizaje, ética medioambiental, comunidad de práctica, sostenibilidad, huertos urbanos

Resumen

El trabajo analiza una experiencia de un huerto urbano, ubicado en la ciudad de Porto Alegre, estado de Rio Grande do Sul / Brasil, para comprender, a la luz de una situación etnográficamente situada, las vicisitudes del aprendizaje de la sostenibilidad y la ciudadanía ambiental. La cuestión que nos interesa discutir es: cómo afrontar el problema ético de vivir y morir responsablemente en una Tierra dañada, en un planeta infectado, en una época de desastres climáticos, pandemias y otros cataclismos socioambientales. Para pensar en la educación para la sostenibilidad en este momento crítico, utilizamos un enfoque de aprendizaje ecológico, basado en la noción de participación en una práctica compartida con otros humanos y no humanos. Esta perspectiva trata de aprender cómo aprender a ser, cómo vivir y cómo adquirir habilidades, mientras se construyen lazos de pertenencia a un lugar situado ambientalmente y a una comunidad de práctica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Isabel Cristina de Moura Carvalho, Universidade Federal de São Paulo

Licenciada em psicologia (PUC-SP), Mestrado (FGV-RJ) e Doutorado em Educação (UFRGS). Pós-doutorado em antropologia na UCSD (San Diego, EUA). Atualmente é Professora Permanente no PPG Educação da Universidade federal de Minas Gerais/UFMG e professora visitante do PPG Educação da Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP. Pesquisadora 01C em produtividade científica do CNPq, pesquisadora do Laboratório de Antropologia da Religião – LAR/UNICAMP. Tem pesquisado, desde os anos 80, as relações ambiente, sociedade e educação. Mais recentemente tem se dedicado às relações entre epistemologias ecológicas, movimentos sociais e religião. Desde 2013 contribui com o debate sobre as políticas de regulação da ética na pesquisa em educação, no Brasil.

Lilian Alves Schmitt, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Bacharela em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), licenciada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCRS. Doutoranda em Educação pela linha de pesquisa Teorias e Culturas em Educação do mesmo Programa. Dedicase a pesquisar sobre os temas que envolvem educação, ambiente, aprendizagem, currículo e formação de professores.

Marcos Villela Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS

Licenciado em Filosofia, Doutor em Educação pela PUCSP, Pesquisador 1C do CNPq, Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCRS, realizou Estágio pós-doutoral como professor visitante junto ao grupo “Procesos de democratización en la formación de los cuerpos y las sensibilidades en la educación estética de la Argentina de la segunda mitad del siglo XX” na FaHCE/UNLP/Argentina. Publicou artigos e trabalhos em torno do tema dos processos de subjetivação, educação básica e estudos filosóficos nesse campo, com destaque para o livro “Estética da Professoralidade”, publicado em 2013. Coordena o
CEB – Centro de Ensino e Pesquisa em Contextos e Processos da Educação Básica, e o grupo de pesquisa “Cultura, subjetividade e processos de formação”.

Citas

Autor. (2002). O ambiental como valor substantivo: uma reflexão sobre a identidade da educação ambiental. In Sauvé, L., Orellana, I., & Sato, M. (org.) Sujets choisis en éducation relative à l’environment / Textos escogidos en educación ambiental / Textos escolhidos em educação ambiental. (85–90). Montréal: Les publications ERE-UQAM.

Autor. (2009). Paisagem, historicidade e ambiente: as várias naturezas da natureza. Confluenze. Rivista di Studi Iberoamericani, 1.(1.), 136-157. https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/1420

Autor. & Steil, C. A. (2013). Natureza e imaginação: o deus da ecologia no horizonte moral do ambientalismo. Ambiente & Sociedade. https://doi.org/10.1590/S1414-753X2013000400007

Conselho Popular da Lomba do Pinheiro (2020, 10 de abril). Horta Comunitária da Lomba do Pinheiro [Weblog] Recuperado a partir de http://cplombadopinheiro.blogspot.com/2015/12/horta-comunitaria-da-lomba-do-pinheiro.html.

Dewey, J. (1966). Democracy and Education. New York: The Free Press - Macmillan Publishing.

Dewey, J. (1976). Experiência e educação. 2a. ed. São Paulo: Editora Nacional.

Teixeira, A. (1997). Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (1983). Pedagogia do oprimido. 14a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Gadamer, H.-G. (2008) Verdade e Método I. 10. ed. Petrópolis: Vozes.

Elias, N. (1994). A sociedade dos indivíduos. Rio de janeiro: Zahar.

Elias, N. (1990). O processo civilizador; uma história dos costumes. v.1. Rio de Janeiro: Zahar.

Gohn, M.G M. (2008): Novas teorías dos movimentos sociais.São Paulo: Edições Loyola.

Gomes, A. M. R.; Faria, E. L.; Bergo, R. S. (2019). Aprendizagem na/da etnografia: reflexões conceitual-metodológicas a partir de dois casos bem brasileiros. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, v. 28, n. 56, p. 116, 29 dez. http://dx.doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2019.v28.n56.p116-135

Hans, J. (2006). O Princípio Responsabilidade: ensaio de uma ética para uma civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

Histórico da Horta Comunitária da Lomba do Pinheiro. Histórico. Porto Alegre: Horta Comunitária Lomba do Pinheiro. Documento Digitado. S/Data.

Ingold, T. (2016). Chega de etnografia! A educação da atenção como propósito da antropologia. Educação, 39(3), 404-411. http://dx.doi.org/10.15448/1981-2582.2016.3.21690

Ingold, T. (2017). Anthropology and/as education: anthropology, art, architecture and design. Abingdon, Oxon; New York: Routledge.

Kant, I. (2009). Fundamentação da metafísica dos costumes. [Trad. G.A de Almeida: Grundlegung zur Metaphysik der Sitten]. São Paulo: Discurso Editorial/Barcarolla.

Lara, A. & Enciso Dominguez, G. (2013). El giro afectivo. Athenea Digital, 13(3), p. 101-119. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5565/rev/athenead/v13n3.1060, acesso em 28 de abril de 2020.

Lutz, C., & White, G. (1986). The anthropology of emotions. Annual Review of Anthropology, 15(1), p. 405-436. Disponível em https://www.annualreviews.org/doi/10.1146/annurev.an.15.100186.002201, acesso em 28 de abril de 2020.

Lave, J. Cognition in practice. (1988). Cambridge: Cambridge University Press.

Lave, J.; WENGER, E. (1991). Situated learning: legitimate peripheral participation. New York: Cambridge University Press.

Lave, J. (2019) Learning and Everyday Life: Accses, Participation, and Changing Practice. 1a. ed. Cambridge, United Kingdon: Cambridge University Press.

Lopes, José Sérgio Leite. (2006). Sobre processos de "ambientalização" dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes Antropológicos, 12(25), 31-64. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832006000100003

Magnani, J. G. C. (2002). De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 17(49), 11-29. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092002000200002

Marchart, O. (2009) El pensamiento político posfundacional. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica

Medaets, C. “Tu garante?” (2020). Aprendizagem às margens do Tapajós. Porto Alegre: UFRGS Editora (Coleção Entremeios).

Pierrot, A., Medaets, C. e Carvalho, I.C.M. (Orgs.) (2017). Domination et apprentissage: anthropologie des formes de la transmission culturelle. Paris: Hermann.

Pineau, P. (2018) Historiografía educativa sobre estéticas y sensibilidades en América Latina: un balance (que se sabe) incompleto. Revista Brasileira de História da Educação, v. 18, e023, 16p. Disponível em http://dx.doi.org/10.4025/rbhe.v18.2018.e023, acesso em 28 de abril de 2020.

Schmitt, L.A. (2018). Aprender em comunidade: práticas e experiências em uma horta urbana. (Projeto de Pesquisa) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre.

Scotto, G.; Autor. M; & Guimarães, L. B. (2011). Desenvolvimento sustentável. Petrópolis: Vozes.

Silva, J. D., del Grossi, M. E., & França, C. D. (2010). Fome Zero: a experiência brasileira. Brasília: MDA.

Silva, R. C.; Gomes, A.M. (2015). Learning, body and territory among indigenous Xakriabá boys. Horizontes Antropológicos, v. 21, n. 44, p. 173–200, dez. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832015000200008

Thomas, K. (1989). O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e

aos animais. São Paulo: Companhia das Letras.

Toren, C. (2012a). Learning as a microhistorical process. In: Jarvis, P. & Watts, M. (eds.) The Learning Handbook. (402–410). [S.]: Routledge.

Toren, C. (2012b). Antropologia e psicologia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 27(80), 21-36. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092012000300002

Víctora, C. & Coelho, M. C. (2019). A antropologia das emoções: conceitos e perspectivas teóricas em revisão. Horizontes Antropológicos, 25(54), p. 7-21. Epub August 05. Disponível em https://doi.org/10.1590/s0104-71832019000200001, acesso em 28 de abril de 2020.

Willians, R. (1989) O Campo e a Cidade na história e na literatura. São Paulo: Cia das Letras.

Publicado

2021-01-18