O financiamento estratégico desportivo do Chile: uma retrospetiva de 18 anos (2006-2024)
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v63.110277Palavras-chave:
Motivação, Râguebi, Motivação Intrínseca, Estado Ocupacional, Adesão DesportivaResumo
Objectivo: Analisar a distribuição e evolução da inversão desportiva no Chile durante o período 2006-2024, com uma abordagem como se estes recursos fossem atribuídos a diferentes disciplinas desportivas e regiões do país, e o seu impacto no desenvolvimento desportivo. Método: Estudo quantitativo e descritivo baseado em dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Desportos do Chile. O estúdio analisou os pedidos de financiamento e a inversão recebida por cada desporto e região, utilizando técnicas estatísticas descritivas para identificar tendências ao longo do tempo. Foram incluídos tanto desportos tradicionais como emergentes, e foi realizada uma análise comparativa entre regiões. Resultados: A Área Metropolitana foi a principal recetora de fundos, concentrando uma parte significativa da inversão total. O futebol liderou os pedidos com um total de 2.078 candidaturas e mais de 12 milhões de dólares em inversão, seguido pelo ténis com 1.518 candidaturas e mais de 11 milhões de dólares. Foi observado um aumento notável da inversão em 2023, ligado à preparação dos Jogos Panamericanos de Santiago e dos Jogos Olímpicos de 2024. No entanto, outras disciplinas emergentes apresentam uma menor participação nos pedidos de financiamento. Conclusão: A inversão desportiva no Chile registou um crescimento significativo, especialmente nos desportos populares e na área metropolitana. No entanto, identifica-se a necessidade de um apoio mais equitativo às disciplinas menos tradicionais e às regiões com menor acesso a recursos, com o objectivo de promover um desenvolvimento desportivo mais inclusivo em todo o país.
Referências
Acquah-Sam, E. (2021). Developing sports for economic growth and development in developing countries. European Scientific Journal, 17(15), 172–216. https://doi.org/10.19044/esj.2021.v17n15p172
Bauman, A. E., Reis, R. S., Sallis, J. F., Wells, J. C., Loos, R. J., & Martin, B. W. (2012). Correlates of physical activity: Why are some people physically active and others not? The Lancet, 380(9838), 258–271. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)60735-1.
Bisong, E., & Bisong, E. (2019). Google colaboratory. In Building machine learning and deep learning models on Google Cloud Platform: A comprehensive guide for beginners (pp. 59–64). Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4842-4470-8
Bravo, G., & Silva, J. (2014). Sport policy in Chile. International Journal of Sport Policy and Politics, 6(1), 129–142. https://doi.org/10.1080/19406940.2013.806341
Camus Camus, E., & Borlando Marconi, R. (2021). Tributación del deporte y sus contingencias: Caso específico fútbol (deportistas, SADP, asociaciones deportivas, ANFP). [In Spanish].
Chalip, L. (2006). Toward a distinctive sport management discipline. Journal of Sport Management, 20(1), 1–21. https://doi.org/10.1123/jsm.20.1.1
Chalip, L., Green, B. C., Taks, M., & Misener, L. (2017). Creating sport participation from sport events: Making it happen. International Journal of Sport Policy and Politics, 9(2), 257–276. https://doi.org/10.1080/19406940.2016.1257496
Coalter, F. (2013). Sport for development: What game are we playing? Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203861257
Comité Olímpico de Chile. (2021). Estadísticas. Retrieved from https://coch.cl/estadisticas/
Dolles, H., & Söderman, S. (2013). The network of value captures in football club management: A framework to develop and analyse competitive advantage in professional team sports. In H. Dolles & S. Söderman (Eds.), Handbook of research on sport and business (pp. 367–395). Edward Elgar Publishing. https://doi.org/ 10.4337/9781781005866.00030
Dustin, R. (1996). Modernizing sports facilities. ASHRAE, 38(9). https://doi.org/10.2491(1996)38:9
Giulianotti, R., & Robertson, R. (2012). Mapping the global football field: A sociological model of transnational forces within the world game. The British Journal of Sociology, 63(2), 216–240. https://doi.org/10.1111/j.1468-4446.2012.01407.x
Gutiérrez Rosales, N. A. (2023). Análisis del ciclo de vida de los proyectos de inversión pública en infraestructura deportiva en Chile, 2011-2023 [Tesis de maestría, Universidad de Chile]. Repositorio Académico de la Universidad de Chile. https://repositorio.uchile.cl/handle/2250/199697
Hoye, R., Smith, A. C., Nicholson, M., & Stewart, B. (2015). Sport management: Principles and applications. Routledge. https://doi.org/10.4324/9781351202190
Instituto Nacional de Deportes (IND). (2024). Institución. Retrieved from https://ind.cl/institucion/
La República. (2015). Naciones latinoamericanas que más invierten en deporte. Retrieved from https://www.larepublica.co/ocio/naciones-latinoamericanas-que-mas-invierten-en-deporte-2281801
Lawson, H. A. (2005). Empowering people, facilitating community development, and contributing to sustainable development: The social work of sport, exercise, and physical education programs. Sport, Education and Society, 10(1), 135–160. https://doi.org/10.1080/1357332052000308800
Masdeu Yelamos, G., Carty, C., & Clardy, A. (2019). Sport: A driver of sustainable development, promoter of human rights, and vehicle for health and well-being for all. Sport, Business and Management: An International Journal, 9(4), 315–327. https://doi.org/10.1108/SBM-10-2018-009
Matheson, V. A. (2013). Assessing the infrastructure impact of mega-events in emerging economies. Lincoln Institute of Land Policy. Retrieved from https://www.lincolninst.edu/publications/conference-papers/assessing-infrastructure-impact-mega-events-emerging-economies
Muñoz Vicuña, P. (2013). El impacto económico de los grandes eventos deportivos: Lecciones para organizar los Juegos Panamericanos en Chile. Repositorio Académico de la Universidad de Chile. Retrieved from https://repositorio.uchile.cl/handle/2250/143623
Preuss, H. (2018). A framework for identifying the legacies of a mega sport event. In H. Preuss (Ed.), Leveraging Mega-Event Legacies (pp. 29–50). Routledge. https://doi.org/ 10.1080/02614367.2014.994552
Retamal, F. C., Castillo, C. M., Contreras, C. V., Canan, F., Starepravo, F. A., & de Oliveira, A. A. B. (2020). Participación ciudadana en la elaboración de las políticas públicas de actividad física y deporte: El caso de Chile. Retos: Nuevas tendencias en educación física, deporte y recreación, 38, 482–489. https://doi.org/10.47197/retos.v38i38.76340
Şahin, M., & Aybek, E. (2019). Jamovi: An easy-to-use statistical software for social scientists. International Journal of Assessment Tools in Education, 6(4), 670–692. https://doi.org/10.21449/ijate.661803
Salinas, C. B. (2020). La cultura deportiva en Chile, meta-análisis sobre hábitos de actividad física y deporte 2006–2018. Revista Iberoamericana de Ciencias de la Actividad Física y el Deporte, 9(1), 64–74. https://doi.org/10.24310/riccafd.2020.v9i1.8302
Sandoval Gómez, I. (2019). El desarrollo del tenis en menores en Chile [Tesis de pregrado]. Repositorio Académico de la Universidad de Chile. Retrieved from https://repositorio.uchile.cl/handle/2250/170814
Andrews, D. L., & Silk, M. L. (Eds.). (2012). Sport and neoliberalism: Politics, consumption, and culture. Temple University Press. Retrieved from https://www.temple.edu/tempress/titles/2131_reg_print.html
Taylor, P., & Gratton, C. (2000). The economics of sport and recreation: An economic analysis (2nd ed.). Routledge. https://www.routledge.com/The-Economics-of-Sport-and-Recreation-An-Economic-Analysis/Taylor-Gratton/p/book/9780419188602
Toohey, K., & Veal, A. J. (2007). The Olympic Games: A social science perspective (2nd ed.). CABI. https://www.cabi.org/bookshop/book/9781845933463.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Josivaldo Souza-Lima, Catalina Muñoz-Strale, Frano Giakoni-Ramírez, Rodrigo Yáñez-Sepúlveda, Daniel Duclos-Bastias, Jorge Olivares-Arancibia, Guillermo Cortés-Roco, Pedro Valdivia-Moral
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess
