Teste situacional para o desenvolvimento de competências básicas de empregabilidade: validação de um instrumento psicoeducacional de intervenção socioeducacional
DOI:
https://doi.org/10.7179/PSRI_2021.37.02Palavras-chave:
empregabilidade, habilidades básicas de empregabilidade, principais habilidades de empregabilidade, teste situacionalResumo
As competências básicas de empregabilidade, também chamadas de competências-chave, são essenciais para o acesso, manutenção e promoção do emprego, sendo especialmente relevantes para a promoção da inserção laboral de jovens desfavorecidos. Este estudo descreve o desenvolvimento de um instrumento psicoeducacional copyleft baseado no modelo de Arnau et al. (2014) que permite aos profissionais da pedagogia social avaliar as competências básicas de empregabilidade em adolescentes e jovens de 12 a 18 anos: Teste Situacional para o Desenvolvimento de Competências de Empregabilidade (DCBE).
Foram projetadas 29 situações-problema que ocorreram ao longo de 5 histórias da vida diária de qualquer adolescente. 102 adolescentes e jovens foram entrevistados e questionados sobre como reagiriam a essas situações problemáticas. A análise de conteúdo dessas respostas permitiu selecionar as respostas mais frequentes indicativas de diferentes níveis de desenvolvimento de competências. 10 especialistas atribuíram as situações-problema a uma das 8 competências propostas por Arnau et al. (2014) e posteriormente atribuíram notas de 0 a 5 às diferentes respostas com base no nível de desenvolvimento indicado pelas respostas, com altos níveis de concordância.
Após uma aplicação piloto a um grupo de 47 jovens, que permitiu verificar a variabilidade das respostas, o teste foi aplicado a 1011 jovens de 6 centros de formação. Da análise fatorial das respostas, emergiu uma estrutura unifatorial de 23 itens, com altos valores de ajuste do modelo e confiabilidade.
Os resultados obtidos suportam a validade de conteúdo, ecológica e de construto do teste DCBE, obtendo boa aceitação tanto por parte dos alunos como dos professores pela sua atratividade e utilidade. O teste permite iniciar a preparação para a empregabilidade nas fases iniciais, antes da formação pós-obrigatória. Seu caráter copyleft permite sua ampla utilização por profissionais da Pedagogia Social.
Downloads
Referências
Abas, M. C., & Imam, O. A. (2016). Graduates' Competence on Employability Skills and Job Performance. International Journal of Evaluation and Research in Education, 5(2), 119-125.
Alonso Bello, E.; Santana Vega, L.E., & Feliciano García, L. (2018). Trayectorias de empleabilidad de los jóvenes que abandonan el sistema de protección. Educación Siglo XXI, 36(3), 485-504. https://doi.org/10.6018/j/350101
Arnau-Sabatés, L., Marzo, M. T., Jariot, M., & Sala-Roca, J. (2014). Learning basic employability competence: a challenge for the active labour insertion of adolescents in residential care in their transition to adulthood. European Journal of Social Work, 17(2), 252-265. https://doi.org/10.1080/13691457.2013.802227
Blalock, L. B., Strieter, L., & Hughes, L. (2006). The SCANS Skills and Competencies Checklist: An assessment tool for youth work readiness programs. Journal of Youth Development, 1(1), 89-99.
Breen, R. (2005). Explaining cross-national variation in youth unemployment market and institutional factors. European sociological review, 21(2), 125-134. https://doi.org/10.1093/esr/jci008
Bridgstock, R. (2009). The graduate attributes we’ve overlooked: Enhancing graduate employability through career management skills. Higher Education Research & Development, 28(1), 31-44. https://doi.org/10.1080/07294360802444347
Cabrera, Lanzo, N., López López, M.C., & Portillo Vidiella, M.C. (2015). La percepción de los empleadores acerca de las competencias de los graduados y su evaluación. Una aproximación a distintos sectores profesionales. En Londoño Orozco, Guillermo and Cano García, Elena: Formación y evaluación por competencias en educación superior. (185-213). https://doi.org/10.19052/9789588844992
Cimatti, B. (2016). Definition, development, assessment of soft skills and their role for the quality of organizations and enterprises. International Journal for quality research, 10(1). https://doi.org.10.18421/IJQR10.01-05
Cinque, M. (2016). “Lost in translation”. Soft skills development in European countries. Tuning Journal for Higher Education, 3(2), 389-427. http://dx.doi.org/10.18543/tjhe-3(2)-2016pp389-427
Clarke, M. (2016). Addressing the soft skills crisis. Strategic HR Review, 15(3), 137-139. https://doi.org/10.1108/SHR-03-2016-0026
Crisp, R., & Powell, R. (2016). Young people and UK labour market policy: A critique of ‘employability’ as a tool for understanding youth unemployment. Urban Studies, 54(8), 1784-1807. https://doi.org/10.1177/0042098016637567
Curtis, D., & McKenzie, P. (2001). Employability skills for Australian industry: Literature review and framework development. Report to: Business Council of Australia; Australian Chamber of Commerce and Industry. Science and Training, Canberra. http://hdl.voced.edu.au/10707/40939.
Dreger, C., López-Bazo, E., Ramos, R., Royuela, V., & Suriñach, J. (2015). Wage and income inequality in the European Union. Policy Department. Retrieved from http://ec.europa.eu/eurostat/cros/system/files/05-2014-wage_and_income_inequality_in_the_eu_0.pdf
Eurostat (2020). Unemployement statistics. http://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php/Unemployment_statistics
Fleiss, J. L. (1981) Statistical methods for rates and proportions. 2nd ed. (New York: John Wiley) pp. 38–46.
Frías-Navarro, D., & Pascual Soler, M. (2012). Exploratory factor Analysis (EFA) in consumer behavior and marketing research. Suma Psicológica, 19(1), 47-58. Disponible en: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-43812012000100004
Gibb, S. (2014). Soft skills assessment: theory development and the research agenda. International Journal of Lifelong Education, 33(4), 455-471. https://doi.org/10.1080/02601370.2013.867546
Griffiths, D. A., Inman, M., Rojas, H., & Williams, K. (2018). Transitioning student identity and sense of place: future possibilities for assessment and development of student employability skills. Studies in Higher Education, 43(5), 891-913.
Gulikers, J. T., Baartman, L., & Biemans, H. J.(2010). Facilitating evaluations of innovative, competence-based assessments: Creating understanding and involving multiple stakeholders. Evaluation and Program Planning, 33(2), 120-127. https://doi.org/10.1016/j.evalprogplan.2009.07.002
Jariot, M.; Sala, J., Arnau, L. & Marzo, M. (2021). Validación del modelo teórico del Test Situacional de Desarrollo de las Competencias Básicas de Empleabilidad: la perspectiva de los trabajadores. Revista de Pedagogía Social, 37, XXX.
Kvavilashvili, L., & Ellis, J. (2004). Ecological validity and the real-life/laboratory controversy in memory research: A critical and historical review. History & Philosophy of Psychology, 6, 59–80. Disponible en: https://uhra.herts.ac.uk/bitstream/handle/2299/1971/103125.pdf?
Lievens, F., Peeters, H., & Schollaert, E. (2008). Situational judgment tests: A review of recent research. Personnel Review, 37(4), 426-441. https://doi.org/10.1108/00483480810877598
Lo Presti, A. (2009). Snakes and ladders: Stressing the role of meta-competencies for post-modern careers. International Journal for Educational and Vocational Guidance, 9(2), 125–134. https://doi.org/10.1007/s10775-009-9157-0
Lo Presti, A. L., & Pluviano, S. (2016). Looking for a route in turbulent waters Employability as a compass for career success. Organizational Psychology Review, 6(2), 192-211. https://doi.org/10.1177/2041386615589398
Lotito, F. (2015). Test Psicológicos y Entrevistas: Usos y Aplicaciones Claves En El Proceso De Selección E Integración De Personas a Las Empresas (Psychological Tests and Interviews: Key Uses and Applications in the Selection and Integration of Companies). RAN-Revista Academia & Negocios, 1(2).
Lorenzo-Seva, U., & Ferrando, P. (2007). FACTOR: A computer program to fit the exploratory factor analysis model. University Rovira y Virgili. Disponible en: https://link.springer.com/content/pdf/10.3758/BF03192753.pdf
Lorenzo-Seva, U., & Ferrando, P. (2011). Manual of the program FACTOR v. 8.02. Disponible en: https://psico.fcep.urv.es/utilitats/factor/Manual-of-the-FactorProgram.pdf
MacCann, C., & Roberts, R. D. (2008). New paradigms for assesing emotional intelligence: theory and data. Emotion, 8(4), 540–551. https://doi.org/10.1037/a0012746
McQuaid, R. W. (2006). Job search success and employability in local labor markets. The Annals of Regional Science, 40(2), 407-421. https://doi.org/10.1007/s00168-006-0065-7
McQuaid, R. W., & Lindsay, C. (2005). The concept of employability. Urban Studies, 42(2), 197–219. https://doi.org/10.1007/s00168-006-0065-7
Moreno Mínguez, A. (2015). La empleabilidad de los jóvenes en España. Explicando el elevado desempleo juvenil durante la recesión económica. Revista Internacional de Investigación en Ciencias Sociales, 11(3), 3-20. https://doi.org/10.18004/riics.2015.julio.3-20
Muhamad, S. (2012). Graduate employability and transferable skills: A review. Advances in Natural and Applied Sciences, 6(6), 882-885. Disponible en: https://www.researchgate.net/profile/Suriyani_Muhamad/publication/287021703_Graduate_employability_and_transferable_skills_A_review/links/5da8703492851caa1babd804/Graduate-employability-and-transferable-skills-A-review.pdf
Nickson, D., Warhurst, C., Commander, J., Hurrell, S. A., & Cullen, A. M. (2012). Soft skills and employability: Evidence from UK retail. Economic and Industrial Democracy, 33(1), 65-84. https://doi.org/10.1177/0143831x11427589
Nisha, S. M., & Rajasekaran, V. (2018). Employability skills: A review. IUP Journal of Soft Skills, 12(1), 29-37. Disponible en. http://search.proquest.com/openview/1f9f5ad8e5798a6b992e4c1bee830cbb/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2029989&casa_token=0GFchuXN-2gAAAAA:pkjjLEAu-RD1CNJ10XkoDJTVjnjZ90KmLE4gqWIheZebJKGfq_YJw8j4lZkuzxps_j6kIMXLrJ4
Olea, M. A. (2001). El trabajo como bien escaso. Revista del Ministerio de Trabajo e Inmigración, 33, 17-32.
Olmos-Rueda, P., & Mas-Torelló, O. (2017). Perspectiva de tutores y de empresas sobre el desarrollo de las competencias básicas de empleabilidad en el marco de los programas de formación profesional básica. Educar, 53(2), 261-284. DOI: https://doi.org/10.5565/rev/educar.870
Organización Internacional del Trabajo (2014). Competencias para el empleo. Mejorar la empleabilidad de los jóvenes: La importancia de las competencias clave. Recuperado en http://www.ilo.org/skills/pubs/WCMS_371815/lang--es/index.htm
Riebe, L., & Jackson, D. (2014). The use of rubrics in benchmarking and assessing employability skills. Journal of Management Education, 38(3), 319-344.
Rosenberg, S., Heimler, R., & Morote, E. S. (2012). Basic employability skills: a triangular design approach. Education+ Training. https://doi.org/10.1108/00400911211198869
Rothwell, A., Herbert, I., & Rothwell, F. (2008). Self-perceived employability: Construction and initial validation of a scale for university students. Journal of vocational behavior,73(1), 1-12.
Sala-Roca, J., Arnau, L., Jariot, M., Marzo, T., Urrea, A. & Ortega, D. (2020). Test Situacional de Desarrollo de Competencias Básicas de Empleabilidad (DCBE). Versión revisada de J. Sala-Roca, L. Arnau, M. Jariot, T. Marzo. The Big Eight Test. DDD. https://ddd.uab.cat/record/213070
Sorrel, M. A., Olea, J., Abad, F. J., de la Torre, J., Aguado, D., & Lievens, F. (2016). Validity and Reliability of Situational Judgement Test Scores A New Approach Based on Cognitive Diagnosis Models. Organizational Research Methods, 19(3), 506-532. https://doi.org/10.1177/1094428116630065
Webster, E. S., Paton, L. W., ES Crampton, P., & Tiffin, P. A. (2020). Situational judgement test validity for selection: a systematic review and meta‐analysis. Medical Education. https://doi.org/10.1111/medu.14201
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Derechos de reproducción y archivo
La versión publicada de los artículos podrá ser autoarchivada por sus autores en repositorios institucionales y temáticos de acceso abierto. No obstante la reutilización total o parcial de los mismos en nuevos trabajos o publicaciones deberá ser autorizada por Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria.
Los trabajos publicados deberán ser citados incluyendo el título de la Revista, Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, nº, páginas y año de publicación.
Responsabilidades éticas
Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria no acepta material publicado anteriormente en otros documentos. Los/as autores/as son responsables de obtener los permisos oportunos para reproducir parcialmente material de otras publicaciones y citar correctamente su procedencia. Estos permisos deben solicitarse tanto al autor/a como a la editorial que ha publicado dicho material.
Es obligación de Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria detectar y denunciar prácticas fraudulentas.
En la lista de autores/as firmantes deben figurar únicamente aquellas personas que han contribuido intelectualmente al desarrollo del trabajo.
La revista espera que los/as autores/as declaren cualquier asociación comercial que pueda suponer un conflicto de intereses en conexión con el artículo remitido.
Los autores deben mencionar en el manuscrito, preferentemente en el apartado del método, que los procedimientos utilizados en los muestreos y controles han sido realizados tras la obtención de consentimiento informado.
La revista no utilizará ninguno de los trabajos recibidos con otro fin que no sea el de los objetivos descritos en estas normas.
Aviso de derechos de autor/a
© Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria. Los originales publicados en las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son propiedad del Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 3.0 España” (CC-by-nc). Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.