Análise da interação e rede ofensiva da seleção portuguesa no Campeonato da Europa de Futebol de 2016
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v47.94621Palavras-chave:
Network, Football, Game Analysis, VideObserver, UPatoResumo
O objetivo deste estudo foi analisar as ações ofensivas que antecedem os remates, utilizando uma combinação de sequências de passe e análise de rede da seleção portuguesa de futebol nos Campeonatos da Europa. A amostra consistiu na observação e análise de 118 ações ofensivas coletivas que terminaram em remate com base em sete jogos do Campeonato da Europa (por exemplo, 3 x jogos da fase de grupos, 1 x oitavos-de-final, 1 x quartos-de-final, 1 x meias-finais e 1x final). Os resultados indicaram que foram realizadas 488 interações intra-time, sendo que o maior nível de interações ocorreu entre o jogador número 10 (meio-campista) e o jogador número 7 (atacante), com um total de 11 interações. Mais passes foram feitos durante a fase de grupos (97,3 ± 50,1 passes), em comparação com a fase eliminatória (49 ± 23,6 passes), assumindo que a equipe se adaptou aos seus rivais durante a última fase da competição. A plataforma InStat© foi utilizada para acessar as partidas em formato de arquivo de vídeo e consequentemente codificadas através dos softwares VideObserver® e Upato®. Este estudo demonstra tendências importantes em relação às sequências de passes e adiciona insights importantes sobre o contexto interacional dentro e entre jogadores durante um Campeonato Europeu. Em um nível prático com esse tipo de análise, os treinadores podem caracterizar as ações padrão de uma equipe, bem como identificar os principais jogadores. Isso pode permitir que os treinadores percebam o que os jogadores contribuem na dinâmica de sua equipe, bem como do adversário.
Palavras-chave: Rede, Futebol, Análise de Jogo, VideObserver®, UPato®.
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