GT Paleocontact: fundindo exercício físico com jogo de tabuleiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v59.107734

Palavras-chave:

jogo de tabuleiro, gamificação, motivação, educação, exercício físico, perfis

Resumo

É explorada a utilização de jogos de tabuleiro como ferramenta para melhoria da condição física em estudantes de Atividade Física e Ciências do Esporte. Inspirado no jogo “Splendor”, o projeto adapta sua mecânica para incorporar desafios físicos, criando um ambiente educacional lúdico e motivador. O objetivo principal é conceber um jogo de tabuleiro ativo que promova a atividade física e o desenvolvimento da aptidão física dos alunos. O desenho do estudo é quase-experimental, transversal e quantitativo, com amostra de nove estudantes. A metodologia está dividida em três fases: adaptação da mecânica do jogo, produção do jogo e avaliação da motivação dos alunos. Utilizando ferramentas de inteligência artificial, como DALL-E 2, e plataformas como genial.ly e Photoshop, foram desenvolvidos anéis e cartas de personagens para o jogo. O procedimento incluiu treinamento on-line sobre as regras do jogo e sua história imersiva, seguido da implementação do jogo em oficina. Os participantes responderam aos questionários sobre motivações básicas e à escala de motivação global, agrupando-se em equipas de acordo com o seu perfil de jogador, determinado pela escala gamertype. Os resultados indicam que o jogo “Paleocontact GT” é eficaz no aumento da motivação dos alunos nas atividades físicas. Além disso, os jogadores mostraram melhorias na competência, autonomia e relacionamento, aspectos-chave da motivação básica. O estudo conclui que os jogos de tabuleiro ativos podem ser uma ferramenta valiosa na educação física, promovendo hábitos saudáveis ​​e melhorando as competências sociais e emocionais dos alunos.

Palavras-chave: jogo de tabuleiro, gamificação, motivação, educação, exercício físico, perfis

Biografia Autor

Joel Manuel Prieto Andreu , Universidad Internacional de La Rioja

Joel Prieto Andreu é Doutor em Atividade Física e Ciências do Esporte (com Distinção Cum Laude e Doutor Internacional) pela Universidade de Múrcia, também possui Mestrado em Educação Física e Saúde pela Universidade Católica San Antonio Murcia, com especialização em Educação. Atualmente trabalha como professor em tempo integral na Universidade Internacional de La Rioja, lecionando nas Licenciaturas de Educação Infantil e Educação Primária.

Antes de seu trabalho de pesquisa, Joel Prieto Andreu teve experiência no setor esportivo, sendo instrutor de tênis e preparador físico de jogadores com ranking regional há mais de oito anos, atuando como Professor de Educação Física, publicando artigos de opinião em diversas áreas da comunicação. ., associações desportivas e meios digitais (www.foroatletismo.com), e assessoria a atletas, treinadores e dirigentes, tanto em desportos colectivos (futebol) como em desportos individuais (atletismo e ténis). Paralelamente, há 4 anos que planeia treinos personalizados (treinamento de qualidades físicas em desportos específicos, preparação física, saúde e testes físicos em competições).

Recebeu uma bolsa de investigação Erasmus para uma estadia de pré-doutoramento na Universidade Lusófona de Lisboa (2012). Participou de diversos encontros, Cursos, Seminários, Congressos e Conferências Nacionais e Internacionais e, especificamente, com a linha de pesquisa Psicologia e Lesões Esportivas, realizou mais de 30 apresentações e publicou mais de 50 artigos em periódicos indexados no JCR o SJR com comitê científico e avaliação externa por pares. Mais informações em www.joelprieto.eu

Referências

Bauman, A. E., Reis, R. S., Sallis, J. F., Wells, J. C., Loos, R. J., & Martin, B. W. (2012). Correlates of physical activi-ty: why are some people physically active and others not?. The lancet, 380(9838), 258-271. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(12)60735-1

Bressanelli, M., & Brivio, E. (2018). The use of board games in physical education: A review of the literature. European Physical Education Review, 24(2), 188-204.

Castillo, I., & Balaguer, I. (2015). La influencia del juego en el aprendizaje y en la motivación en educación física. Re-vista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y del Deporte, 15(57), 37-49.

Castillo, S. E. A., Castillo-Ruiz, O., de León, J. A. R., Marín, R. M. U., & de la Cruz, G. V. (2018). Aplicación de un juego de mesa para enseñar conceptos de nutrición y actividad física a niños de escuela primaria y secundaria. CIENCIA ergo-sum, Revista Científica Multidisciplinaria de Prospectiva, 25(2). https://doi.org/10.30878/ces.v25n2a7

Cerro-Herrero, D., Moreno-Díaz, M. I., Sánchez-Miguel, P. A., Vaquero-Solís, M., Tapia-Serrano, M. Á., & Prieto-Prieto, J. (2021). Diseño de juego de mesa para fomentar el desplazamiento activo al colegio entre los escolares: El camino al cole. Revista Española de Educación Física y Deportes, (432), 35-46. http://dx.doi.org/10.55166/reefd.vi432.976

Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The" what" and" why" of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological inquiry, 11(4), 227-268. http://dx.doi.org/10.1207/s15327965pli1104_01

Deci, E. L., & Ryan, R. M. (1985). The general causality orientations scale: Self-determination in personality. Journal of research in personality, 19(2), 109-134. http://dx.doi.org/10.1016/0092-6566(85)90023-6

Díaz-Quesada, G., & Torres-Luque, G. (2022). Incremento de la motricidad en alumnado de infantil por medio de los juegos de mesa gigantes: una propuesta innovadora. Didáctica, innovación y multimedia, (40), 0020.

Gonzalo, J. L., Monterrubio, N. L., & Tena, J. P. (2018). Evaluando el uso de juegos de mesa no educativos en las aulas: Una propuesta de modelo. Communication papers: media literacy and gender studies, 7(14), 37-48. http://dx.doi.org/10.33115/udg_bib/cp.v7i14.22274

Laurin-Landry, V., Castelli, D. M., & Sabiston, C. M. (2018). Using board games to promote physical activity and healthy lifestyles in youth: A review. Games for Health Journal, 7(4), 239-248.

Lee, I. M., Shiroma, E. J., Lobelo, F., Puska, P., Blair, S. N., & Katzmarzyk, P. T. (2012). Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. The lancet, 380(9838), 219-229. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(12)61031-9

López-Fernández, I., Burgueño, R., García, R. E., & Gil-Espinosa, F. J. (2021). Análisis de propuestas de Educación Física en casa durante la suspensión de clases por la COVID-19 y orientaciones para su diseño en Educación Prima-ria. Retos, 42, 872-881. http://dx.doi.org/10.47197/retos.v42i0.88658

Martínez-Hita, F. J. (2020). Propuestas activas en Educación Física durante el confinamiento por el Covid-19. Lecturas: Educación Física y Deportes, 25(266). https://doi.org/10.46642/efd.v25i266.2178

Menéndez-Santurio, J. I., & Fernández-Río, J. (2018). Versión española de la escala de necesidades psicológicas bási-cas en educación física. Revista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y del Deporte, 18(69), 119-133. http://dx.doi.org/10.15366/rimcafd2018.69.008

Moneo Benítez, S., & Ruiz Pericás, R. (2023). Aprendizaje basado en juegos para la enseñanza de valores a través de la Educación Física. Actualidades Pedagógicas, 1(79), 10. http://dx.doi.org/10.19052/ap.vol1.iss79.10

Mr. Clark's Physical Education Website. (s.f.). PE - The Board Game. https://www.mrclarkspe.com/pe-the-board-game.html

Núñez, J. L., Grijalvo, F., Fernández, C., & Martín-Albo, J. (2013). Validación de la versión española de la Escala de Motivación Global en el contexto Educativo Universitario. Revista Mexicana de Psicología, 30(2), 131-142.

Polo, E. L., & Orgaz, P. S. (2019). " El catán motriz": un juego de mesa con movimiento para educación física. EmásF: revista digital de educación física, (56), 30-43.

Prieto-Andreu (2023). Metaanálisis sobre experiencias didácticas gamificadas en Educación Física. Revista Complutense de Educacion, 34(1). http://dx.doi.org/10.5209/rced.77254

Prieto-Andreu, J.-M., & Moreno-Ger, P. (2024). Jugar correctamente: validación empírica de la escala Gamertype para el aprendizaje basado en juegos en la educación superior [Playing it right: Empirical validation of the Gamerty-pe scale for game-based learning in higher education]. Revista Española de Pedagogía, 82 (288), 243-270. https://doi.org/10.22550/2174-0909.4056

Rebar, A. L., Stanton, R., Geard, D., Short, C., Duncan, M. J., & Vandelanotte, C. (2015). A meta-meta-analysis of the effect of physical activity on depression and anxiety in non-clinical adult populations. Health psychology review, 9(3), 366-378. http://dx.doi.org/10.1080/17437199.2015.1022901

Staiano, A. E., & Calvert, S. L. (2011). Exergames for physical education courses: Physical, social, and cognitive bene-fits. Child development perspectives, 5(2), 93-98.

Standage, M., Duda, J. L., & Ntoumanis, N. (2005). A test of self‐determination theory in school physical education. British journal of educational psychology, 75(3), 411-433. http://dx.doi.org/10.1348/000709904x22359

Tofel-Grehl, C., & Fields, D. (2018). “Active” board games: A review and proposed framework. Games for Health Jour-nal, 7(1), 1-9.

Trost, S. G., Owen, N., Bauman, A. E., Sallis, J. F., & Brown, W. (2002). Correlates of adults’ participation in physical activity: review and update. Medicine & science in sports & exercise, 34(12), 1996-2001. http://dx.doi.org/10.1097/00005768-200212000-00020

Vlachopoulos, S. P., & Michailidou, S. (2006). Development and initial validation of a measure of autonomy, compe-tence, and relatedness in exercise: The Basic Psychological Needs in Exercise Scale. Measurement in physical education and exercise science, 10(3), 179-201. http://dx.doi.org/10.1207/s15327841mpee1003_4

Warburton, D. E., & Bredin, S. S. (2017). Health benefits of physical activity: a systematic review of current systematic reviews. Current opinion in cardiology, 32(5), 541-556. http://dx.doi.org/10.1097/hco.0000000000000437

World Health Organization. (2019). Global action plan on physical activity 2018-2030: more active people for a healthier world. World Health Organization.

Yee, N. (2006). Motivations for play in online games. CyberPsychology & behavior, 9(6), 772-775. http://dx.doi.org/10.1089/cpb.2006.9.772

Publicado

2024-08-05

Como Citar

Prieto Andreu, J. M. (2024). GT Paleocontact: fundindo exercício físico com jogo de tabuleiro. Retos, 59, 892–902. https://doi.org/10.47197/retos.v59.107734

Edição

Secção

Experiências didáticas desenvolvidas e investigadas com trabalhos empíricos