Análise da percepção de alunos e professores sobre propostas de educação física em torno da arte contemporânea: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v49.98182Palavras-chave:
educación física, arte contemporáneo, Educación Primaria, Educación Infantil, creatividadResumo
Introdução. Apresentam-se os resultados e conclusões de um estudo de caso que investiga a percepção de professores e alunos sobre a introdução da arte contemporânea na metodologia de educação física de um centro educacional. Método. Nesta investigação, é utilizada uma metodologia de estudo de caso que se insere no paradigma sócio-construtivista e no modelo prático de investigação-ação. O objetivo é analisar as percepções de alunos e professores sobre propostas de EF em relação à arte contemporânea. Para o efeito, são utilizados três instrumentos de análise: 1 entrevista com as duas professoras do ensino infantil e primário, 18 grupos focais com alunos do 2º e 5º anos e análise de um diário de aprendizagem. Resultados. Descrevem-se os benefícios proporcionados pela incorporação da arte nas aulas de EF e assinalam-se algumas dificuldades, às quais se tenta responder. Discussão. No final da investigação, revela-se que a EF baseada na arte acaba por ser uma metodologia educativa enriquecedora que promove a quebra dos modelos de educação física que professores e alunos integraram, fomenta a criatividade, liberdade e autonomia dos alunos e torna-se um recurso para transformar as regras dos esportes. Da mesma forma, defende-se ampliar a pesquisa analisando experiências semelhantes em outros contextos e no ensino médio.
Palavras-chave: educação física; arte contemporânea; Educação primária; Educação infantil; criatividade.
Referências
Acaso, M. (2017). Art Thinking. Cómo transformar la educación a través de las artes. Barcelona: Paidós.
Barbeira, S., Navarro, R. & Rodríguez, J.E. (2017).Hábitos deportivos y de actividad física en escolares de Educación Pri-maria en función de la edad y el género. Orientaciones desde el área de didáctica de la educación física.EmásF, Revista Di-gital de EF,8(44),94-111.
Bonnin-Arias, P., Alarcón, E. y Colomer-Sánchez, A. De la escena a las aulas: los artistas y la incorporación de la danza española y el baile flamenco a las enseñanzas generales, Retos, 40, 393-403.
Burnaford, G., Brown, S., Doherty, J., & McLaughlin, H. J. (2007). Arts integration frameworks, research and practice. Wash-ington: Arts Education Partnership.
Camnitzer, L. (2014). Un saber realmente útil: pensar en torno al arte y a través de él. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
Dalla, L. & Maria, J. (2017). A potência edu(vo)cativa das artes visuais. En S. Rangel y R. Saballa (eds.), Arte contemporãnea e educação infantil. Crianças observando, descobrindo e criando (pp.5-127). Medição.
Dunbar, K. N. (2008). Arts Education, the Brain and Language. En C. Asbury, & B. Rich (Eds), Learning Arts and the Brain: The Dana Consortium Report on Arts and Cognition (pp.81-92). The Dana Fundation.
García, W. & Chiva O. (2018). El juego como proceso de subjetivación en educación física y su justificación curricular. Cultura, Ciencia y Deporte,38(13),147-156. http://dx.doi.org/10.12800/ccd.v13i38.1070
Gibbs, G. (2012). El análisis de datos cualitativos en investigación cualitativa. Morata.
Guba, E. C & Lincoln, Y. S. (2000). Paradigmas en competencia en la investigación cualitativa. En C.A. Denman y J.A. Haro (eds.), Por los rincones, Antología de métodos cualitativos en la investigación social (pp. 113-145). El Colegio de Sonora.
Hardiman, M. (2016). Education and the Arts: Educating Every Child in the Spirit of Inquiry and Joy, Creative Educa-tion,7,1913-1928. http://dx.doi.org/10.4236/ce.2016.714194
Harman, G. (2018). Object-Oriented Ontology: A New Theory of Everything. Londres: Penguin Books.
Hetland, L., Winner, E., Veenema, S., & Sheridan, K. (2007). Studio thinking: The real benefits of arts education. Teachers College Press.
Kirk, D. (2010). Physical education futures. Londres: Routledge.
Ley Orgánica 3/2020, de 29 de diciembre, por la que se modifica la Ley Orgánica 2/2006, de 3 de mayo, de Educación. Boletín Oficial del Estado, 340, de 30 de diciembre de 2020, 122868 -122953. https://www.boe.es/boe/dias/2020/12/30/pdfs/BOE-A-2020-17264.pdf
López, I. (2021). Aprendiendo educación física en torno al arte. Barcelona: INDE.
López, I. & Jové, G. (2017). (De)Construyendo la educación física mediante ambientes de aprendizaje de arte contemporá-neo. Ágora para la EF y el Deporte,19(2-3), 226-256. https://doi.org/10.24197/aefd.2-3.2017.226-256
Martos, D., Torrent, G., Durbà, V., Saiz, L. & Tamarit, E. (2014). El desarrollo de la autonomía y la responsabilidad en educación física: un estudio de caso colaborativo en secundaria, Retos. Nuevas tendencias en EF, Deporte y Recreación,26,3-8. https://doi.org/10.47197/retos.v0i26.34386
Montás, M. y Sánchez, M. (2022). Formación inicial docente de educación física: barreras que desafían al profesorado uni-versitario. Retos, 46, 529-537. https://doi.org/10.47197/retos.v46.94601
Newton, L. y Beverton, S. (2012). Pre-service teachers’ conceptions of creativity in elementary school English. International Journal of science education, 32(15), 1989-2005. https://doi.org/10.1080/09500690903233249
Pink, S. (2004). Visual methods. En C. Searle, G. Gobo, F. Gumbrium y D. Silverman (eds.), Qualitative research practice (pp.391-406). Sage.
Pozuelos, F. J. (2007). Trabajo por proyectos: Descripción, investigación y experiencias. Madrid: Ediciones MCEP.
Sharp, R. & Green, A. (1975). Educational and social control. A study in progressive Primary Education. Londres: Routledge & Kegan Paul.
Stolz, S. (2014). The Philosophy of Physical Education: A New Perspective. Londres: Routledge Taylor and Francis.
Sullivan, L. (2021). Is PE in crisis? Leading meaningful change in physical education. Champaign: Human Kinetics.
Torrents, C., Casals, M. y Castañer, M. (2015). Concepción de la creatividad motriz entre profesores de artes escénicas. Revista de Psicología del Deporte, 24(2), 249-257.
Wandell, B., Dougherty, R., Ben-Shachar, M., Deutsch, G., & Tsang, J. (2008). Training in the Arts, Reading, and Brain Imaging. En C. Asbury y B. Rich (eds.), Learning Arts and the Brain: The Dana Consortium Report on Arts and Cognition (pp. 51-59). The Dana Foundation.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Retos
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess
