Confiabilidade intraavaliador relativa e absoluta nas avaliações da amplitude de movimento do ombro e força de preensão em sobreviventes de câncer de mama: um estudo de caso-controle
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v48.95431Palavras-chave:
confiabilidade, cancer de mama, pós operatório, reprodutibilidadeResumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a confiabilidade relativa (coeficiente de correlação intraclasse, ICC) e absoluta (diferença mínima detectável, MDD e erro padrão de medição, SEM) para amplitude de movimento (ADM) do ombro e força de preensão em mulheres adultas sobreviventes de câncer de mama. Trinta e quatro participantes (n=17 no grupo controle, GC; n=17 no grupo pós-operatório de câncer de mama, GPO) foram avaliadas quanto à amplitude de movimento (ADM) de flexão do ombro, abdução, rotação externa e força de preensão para obter o grau de confiabilidade intra-avaliador intradia. O GPO obteve alta confiabilidade na ADM (CCI=0,93-0,97; MDD: 3,85°-12,7°; SEM:1,66°-5,47°) e na força de preensão (CCI=0,95; MDD=0,71Kgf; EEM: 8,89Kgf ). O GC apresentou confiabilidade moderada a alta na ADM de ambas as extremidades (ICC= 0,77°-0,98°; MDD: 5,33°-10,51°; SEM: 2,3°-4,53°) e na força de preensão (ICC: 0,84-0,91KgF; MDD: 3,6-3,72 Kgf; EEM: 1,55-1,61 Kgf). Os resultados deste estudo sugerem que a confiabilidade intraexaminador para avaliação da ADM de ombro e força de preensão, em mulheres pós-operadas por câncer de mama, em comparação com um grupo controle, apresenta alta confiabilidade. Esses resultados reforçam a aplicação dessas avaliações em pacientes operadas por câncer de mama dentro da rotina clínica do fisioterapeuta e de outros profissionais de saúde.
Palavras-chave: confiabilidade, câncer de mama, pós-operatório, reprodutibilidade.
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