Uma “outra” educação física pensada desde a infância
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v45i0.92319Palavras-chave:
Educação Física; Infância; Corporeidade; Motricidade; EscolaResumo
Hoje, a nosso ver, tanto da sociedade em geral quanto das propostas pedagógicas em torno do corpo e sua expressão motora na infância, não são abordadas a multidimensionalidade e as necessidades de meninos e meninas que vivem em instituições de ensino. Onde estamos? Para onde vamos? E onde queremos chegar na Educação Física? São questões que nos desafiam a refletir sobre o sentido, significado e contribuição da disciplina para a sociedade, motivando-nos a propor uma Educação Física diferente, pensada desde a infância como contraproposta à lógica de individualização, desempenho e competitividade presente no sistema educacional tão típico das sociedades de mercado. Nesse quadro, em uma primeira parte levantamos tensões presentes no atual sistema educacional que perpetuam propostas mais próximas da corrente físico-desportiva da Educação Física, e não de abordagens relacionadas à motricidade infantil, o que significa a expressão da globalidade. -valor e cunho particular de ser e estar no mundo de cada menino e menina. Em segundo lugar, propomos os fundamentos dessa Educação Física, outro pensamento desde a infância, referente aos significados do corpo e das habilidades motoras no desenvolvimento de meninos e meninas. Significados que dignificam suas experiências lúdico-exploradoras, suas possibilidades de estar com eles, de estar com os outros e de estar com e na natureza. Conclui, para além de um livro de receitas homogéneo, convidando os educadores a recriarem, juntamente com rapazes e raparigas, itinerários de realização vital que permitam desenvolver a capacidade de ser, conviver, poder e saber fazer.
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