Influência da idade e do sexo nos níveis de força de preensão em função do ângulo do cotovelo utilizado

Autores

  • Karina Pitombeira Pereira Pedro Universidad de Vigo
  • Iris Machado de Oliveira
  • José María Cancela Carral

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v47.91585

Palavras-chave:

Handgrip, Jamar dynamometer, exercise test, physical fitness, muscular fitness

Resumo

Existem vários protocolos para avaliar a força de preensão manual, mas há diferentes opiniões e evidências sobre a melhor posição do cotovelo para desenvolver o teste. Além disso, a possível variabilidade no mecanismo biomecânico envolvido na geração de força ao comparar um adulto com outras faixas etárias, como adolescentes jovens e idosos, é um aspecto a ser considerado. Objetivo: Avaliar a força de preensão palmar em duas posições de cotovelo, com extensão de cotovelo e 90° de flexão, em homens e mulheres de duas faixas etárias, adolescentes jovens e idosos, e analisar se essas diferentes condições influenciaram nos resultados da força de preensão manual obtido. Métodos: 119 adolescentes e 121 idosos realizaram cada protocolo de teste de força de preensão três vezes com a mão dominante e a maior leitura foi registrada. Posteriormente, foram coletados dados antropométricos (Peso, Altura, IMC) e demográficos. Resultados: Em ambas as faixas etárias, adolescentes e idosos, houve significativamente maior força de preensão manual em ambos os sexos no protocolo de coleta realizado com extensão total do cotovelo. Diferença estatística também foi encontrada no nível de força, entre mulheres e homens, para adolescentes e idosos. Conclusões: Concluímos que o protocolo de avaliação com o cotovelo estendido foi significativamente melhor nos valores de preensão manual em ambas as faixas etárias e em ambos os sexos. O protocolo utilizado para avaliar a força de preensão é influenciado pela idade e sexo dos participantes.

Palavras chave: Lidar; Dinamômetro Jamar; teste de esforço; Aptidão física; aptidão muscular.

Referências

Balogun, J., Akomolafe, C., & Amusa, L. (1991). Grip Strength: Effects of Testing Posture and Elbow Position. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, 72, 280–283.

Bohannon R. W. (2019). Grip Strength: An Indispensable Biomarker For Older Adults. Clinical interventions in aging, 14, 1681–1691. https://doi.org/10.2147/CIA.S194543

Burdukiewicz, A., Pietraszewska, J., Andrzejewska, J., Chromik, K., & Stachó, A. (2020). Asymmetry of Musculature and Hand Grip Strength in Bodybuilders and Martial Artists. International Journal of Environmental Research and Public Health, 17, 1–11. https://doi.org/10.3390/ijerph17134695

Desrosiers, J., Bravo, G., Hébert, R., & Mercier, L. (1995). Impact of Elbow Position on Grip Strength of Elderly Men. Journal of Hand Therapy, 8(1), 27–30. https://doi.org/10.1016/S0894-1130(12)80153-0

España-Romero, V., Ortega, F. B., Vicente-Rodríguez, G., Artero, E. G., Rey, J. P., & Ruiz, J. R. (2010). Elbow Position Affects Handgrip Strength in Adolescents: Validity and Reliability of Jamar, DynEx, and TKK Dynamometers. Journal of Strength and Conditioning Research, 24(1), 272–277. https://doi.org/10.1519/JSC.0b013e3181b296a5

Frederiksen, H., Hjelmborg, J., Mortensen, J., Mcgue, M., Vaupel, J., & Christensen, K. (2006). Age Trajectories of Grip Strength: Cross-Sectional and Longitudinal Data Among 8,342 Danes Aged 46 to 102. Annals of Epidemiology, 16(7), 554–562. https://doi.org/10.1016/j.annepidem.2005.10.006

Godoy, J., Barros, J., Moreira, D., & Silva Jr., W. (2004). Força de aperto da preensão palmar com o uso do dinamômetro Jamar: revisão de literatura. EFDeportes.Com Revista Digital, 10(79).

Hillman, T., Nunes, Q., Hornby, S., Stanga, Z., Neal, K., Rowlands, B., Allison, S., & Lobo, D. (2005). A practical pos-ture for hand grip dynamometry in the clinical setting. Clinical Nutrition, 24(2), 224–228. https://doi.org/10.1016/j.clnu.2004.09.013

Hershkovitz, A., Yichayaou, B., Ronen, A., Maydan, G., Kornyukov, N., Burstin, A., & Brill, S. (2019). The association between hand grip strength and rehabilitation outcome in post-acute hip fractured patients. Aging clinical and experimental research, 31(10), 1509-1516.

Hogrel, J. Y. (2015). Grip strength measured by high precision dynamometry in healthy subjects from 5 to 80 years. BMC Musculoskeletal Disorders, 16(1). https://doi.org/10.1186/s12891-015-0612-4

Hornby, S. T., Nunes, Q. M., Hillman, T. E., Stanga, Z., Neal, K. R., Rowlands, B. J., Allison, S. P., & Lobo, D. N. (2005). Relationships between structural and functional measures of nutritional status in a normally nourished popula-tion. Clinical Nutrition, 24(3), 421–426. https://doi.org/10.1016/j.clnu.2005.01.002

Innes, E. (1999). Handgrip strength testing: A review of the literature. Australian Occupational Therapy Journal, 46(3), 120–140. https://doi.org/10.1046/j.1440-1630.1999.00182.x

Kuzala, E. A., & Vargo, M. C. (1992). The Relationship Between Elbow Position and Grip Strength. The American Journal of Occupational Therapy, 46(6), 509–512. https://doi.org/10.5014/ajot.46.6.509

MacDermid, J., Solomon, G., Valdes, K., & American Society of Hand Therapists. (2015). Clinical assessment recommenda-tions (J. MacDermid, G. Solomon, & K. Valdes, Eds.; 3rd ed.). American Society of Hand Therapists.

Mathiowetz, V., Rennells, C., & Donahoe, L. (1985). Effect of elbow position on grip and key pinch strength. The Journal of Hand Surgery, 10(5), 694–697. https://doi.org/10.1016/S0363-5023(85)80210-0

Oxford, K. L. (2000). Elbow Positioning for Maximum Grip Performance. Journal of Hand Therapy, 13(1), 33–36. https://doi.org/10.1016/S0894-1130(00)80050-2

Savva, C., Karagiannis, C., & Rushton, A. (2013). Test–retest reliability of grip strength measurement in full elbow exten-sion to evaluate maximum grip strength. Journal of Hand Surgery (European Volume), 38(2), 183–186. https://doi.org/10.1177/1753193412449804

Stock, R., Thrane, G., Askim, T., Anke, A., & Mork, P. J. (2019). Development of grip strength during the first year after stroke.

Vianna, L. C., Oliveira, R. B., & Araújo, C. G. S. (2007). Age-Related Decline in Handgrip Strength Differs According to Gender. The Journal of Strength and Conditioning Research, 21(4), 1310. https://doi.org/10.1519/R-23156.1

Watanabe, T., Owashi, K., Kanauchi, Y., Mura, N., Takahara, M., & Ogino, T. (2005). The Short-Term Reliability of Grip Strength Measurement and the Effects of Posture and Grip Span. The Journal of Hand Surgery, 30(3), 603–609. https://doi.org/10.1016/j.jhsa.2004.12.007

Werle, S., Goldhahn, J., Drerup, S., Simmen, B., Sprott, H., & Herren, D. (2009). Age- and Gender-Specific Normative Data of Grip and Pinch Strength in a Healthy Adult Swiss Population. Journal of Hand Surgery (European Volume), 34(1), 76–84. https://doi.org/10.1177/1753193408096763

Xu, Z., Gao, D., Xu, K., Zhou, Z., & Guo, Y. (2021). The Effect of Posture on Maximum Grip Strength Measurements. Journal of Clinical Densitometry, 24(4), 638–644. https://doi.org/10.1016/j.jocd.2021.01.005

Publicado

2023-01-02

Como Citar

Pitombeira Pereira Pedro, K., Machado de Oliveira, I. ., & Cancela Carral, J. M. . (2023). Influência da idade e do sexo nos níveis de força de preensão em função do ângulo do cotovelo utilizado. Retos, 47, 853–858. https://doi.org/10.47197/retos.v47.91585

Edição

Secção

Artigos de caráter científico: trabalhos de pesquisas básicas e/ou aplicadas.

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2