Os valores do corpo nos jovens. Sem valores ou nova avaliação?
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v0i39.77460Palavras-chave:
Educação Física, Valores, Corpo, Currículo, Hierarquia axiológica, Alunos do Ensino MédioResumo
Resumo. A literatura científica tem insistido nos últimos anos em uma nova valoração do corpo que este artigo tenta estudar empiricamente. O instrumento de medida é o teste elaborado por Casares e Collados (1998) que classifica os valores corporais em 10 e foi aplicado a uma amostra de 536 alunos do 1º ano do Ensino Médio de Castela e Leão no ano letivo 2017/18. Dois procedimentos diferentes são realizados na obtenção dos resultados, por palavras e por valores corporais. Da mesma forma, em cada um destes procedimentos, são analisadas as frequências máximas e os valores médios, conduzindo finalmente a três rotas diferentes. Os escores obtidos de acordo com as três metodologias apresentam características distintas e não são passíveis de comparação dada a heterogeneidade nas unidades de medida, enquanto suas hierarquias derivadas permitem a comparação a esse respeito. As tendências mais gerais que ligam os alunos à sociedade ocidental contemporânea e ao corpo pós-moderno são estudadas. Os resultados mostram o valor do prazer como o mais agradável e o valor religioso como o menos. Da mesma forma, os valores do corpo biológico, estético, intelectual e afetivo-social são destacados como os mais agradáveis após o prazer, enquanto os valores ecológicos, éticos e dinâmicos são destacados como menos agradáveis. Tudo isso corrobora de maneira geral a perspectiva descrita pela literatura sobre o corpo pós-moderno e seu grande valor como estrutura orgânica em detrimento de sua função humana, com repercussões em diversos campos que demandam intervenção.
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