Medidas da amplitude de movimento do ombro como indicação de lesão no ombro em levantadores de peso: um estudo em atletas com e sem lesão em homens
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v59.103360Palavras-chave:
Halterofilista, Lesão, Amplitude de Movimento, OmbroResumo
Antecedentes: O levantamento de peso é um dos esportes que contribuem para as medalhas olímpicas da Indonésia. Com a exigência de contribuir com medalhas para os Jogos Olímpicos, é necessária uma triagem extensiva para avaliar os atletas quanto a potenciais riscos de lesões. Além disso, os movimentos de elevação envolvem as articulações, os músculos e o esqueleto. Portanto, o esporte apresenta um risco muito elevado de lesões, principalmente nos ombros. Conhecer a amplitude de movimento (ADM) do atleta é importante para ver uma boa amplitude de movimento. Este estudo teve como objetivo observar as diferenças na ADM entre levantadores de peso lesionados e não lesionados. Método: Foi realizado um estudo observacional com 16 atletas (10 homens e 6 mulheres) com as seguintes características masculinas (24,1 ± 6,7 anos, 168,2 ± 2,5 cm, 83,0 ± 11,9 kg, 29,2 ± 4,0 kg/m2) e femininas (18,8 ± 1,6 anos, 158,6 ± 3,8 cm, 65,2 ± 7,9 kg, 27,2 ± 4,5 kg/m2) participantes. Na análise dos dados, todos os atletas passaram pela etapa de seleção. Depois disso, a composição corporal e a ADM de ambos os braços foram medidas usando InBody 270 e Humantrak 3D Human Movement Analysis, com significância estatística determinada em um valor <0,05 usando o teste de Mann-Whitney no Minitab. Resultado: O estudo encontrou uma diferença significativa na amplitude de movimento do ombro entre atletas que tiveram lesões e aqueles que não tiveram. Conclusão: Esta investigação revelou diminuição da amplitude de movimento em atletas lesionados de levantamento de peso.
Palavras-chave: levantador de peso, lesão, amplitude de movimento, ombro
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