o Comportamentos de saúde relacionados a hipertensão arterial em idosos de uma unidade básica de saúde da cidade de Guarapuava-PR, Brasil

Autores

  • Fernando José Martins Centro Universitário Campo Real - Guarapuava-PR, Brasil https://orcid.org/0009-0002-9844-6838
  • Jose Luiz Lopes Vieira Universidad Católica del Maule, Talca, Chile https://orcid.org/0000-0003-0453-8185
  • Lucas José Lucas José Universidade Federal do Paraná - Curitiba-PR, Brasil https://orcid.org/0009-0002-1809-4773
  • Luciana Luciana Universidade Estadual de Maringá - Maringá-PR, Brasil
  • Igor Firoese Vieira Centro Universitário Campo Real - Guarapuava-PR, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v56.104417

Palavras-chave:

Hipertensão, Terapia, Não-farmacológico

Resumo

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) está entre as doenças cardiovasculares de maior prevalência, exigindo medidas de controle de baixo custo e eficazes que se adequem à realidade brasileira como o Monitoramento Residencial de Pressão Arterial (MRPA). A partir deste contexto este estudo transversal foi realizado com uma amostra de 50 pacientes com idade média de 66,7 anos (±8,2 anos). Foram utilizados questionários com questões dados pessoais (data de nascimento, sexo e nível de escolaridade); sobre a adesão a terapia não farmacológica (prática de atividade física, dieta de diminuição sódio e ausência de tabagismo), e preenchimento da tabela do MRPA por 5 dias. Na análise estatística utilizou-se o teste do Qui-quadrado, o teste exato de Fisher e a regressão linear múltipla para examinar os níveis de HAS com as variáveis do estudo. Os resultados mostraram que os idosos classificados como analfabetos ou ensino fundamental incompleto relataram dificuldade na mensuração do MRPA. A terapia não farmacológica explicou 10,3% da variabilidade da HAS aferida pelos pacientes, sendo que somente os pacientes que nunca fizeram uso de tabaco apresentaram predição positiva de 15,2 vezes menos chance de alteração na HAS. Conclui-se que ocorreu uma baixa adesão dos pacientes idosos a terapia não-farmacológica, sendo que os pacientes não fumantes e com melhores níveis de escolaridade apresentaram melhores níveis de hipertensão arterial sistêmica, assim a terapia não farmacológica explicou 10,3% da variabilidade da hipertensão entre os idosos.

Palavras-chaves: Hipertensão, Terapia, Não-farmacológico.

Biografia Autor

Jose Luiz Lopes Vieira , Universidad Católica del Maule, Talca, Chile

He has a degree in Physical Education from the State University of Maringá (1981), a master's degree in Human Movement Science from the Federal University of Santa Maria (1993) and a PhD in Human Movement Science from the Federal University of Santa Maria (1999). He has experience in the area of ​​Physical Education, with an emphasis on Physical Education, working mainly on the following topics: Motor Development, Sport Pedagogy and Psychology of Sport and Physical Exercise.

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Publicado

2024-07-01

Como Citar

Martins, F. J. ., Lopes Vieira, J. L. ., Lucas José, L. J. ., Luciana, L. ., & Firoese Vieira, I. . (2024). o Comportamentos de saúde relacionados a hipertensão arterial em idosos de uma unidade básica de saúde da cidade de Guarapuava-PR, Brasil . Retos, 56, 289–295. https://doi.org/10.47197/retos.v56.104417

Edição

Secção

Artigos de caráter científico: trabalhos de pesquisas básicas e/ou aplicadas.

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