Educación ambiental local y global: políticas públicas y participación social en Fernando de Noronha

Autores/as

  • Vivian Battaini Laboratório de Educação e Política Ambiental - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo
  • Marcos Sorrentino

DOI:

https://doi.org/10.7179/PSRI_2020.36.03

Palabras clave:

Participación, Políticas públicas, Isla Fernando de Noronha, Educación ambiental

Resumen

Con base en los informes fundamentados en investigaciones y experiencias en educación ambiental (EA) que tuvieron lugar en la Isla de Fernando de Noronha - Pernambuco / Brasil, este artículo busca analizar los factores que pueden alentar o dificultar el aumento de la participación social ambientalista y la educación ambiental, bien como el papel de las políticas públicas en el fomento de una cultura de procedimientos democráticos destinados a construir sociedades sostenibles. La investigación nos permitió tener una mejor comprensión de la realidad local y ofreció oportunidades para la maduración de diálogos destinados a definir principios e iniciativas que puedan contribuir al ciclo de formulación e implementación de políticas públicas para EA. Es una investigación-intervención cualitativa realizada con una institución conservacionista, que opera en el campo de la EA. Hace diálogo con la investigación etnográfica en el campo de la educación y ha usado como técnicas de recopilación de datos: análisis de documentos oficiales, observación participante, intervenciones educativas y entrevistas semiestructuradas. El análisis del trabajo de campo, enriquecido por otras experiencias del Laboratorio de Educación y Política Ambiental (Oca) de la Universidad de São Paulo, muestra la necesidad de políticas públicas que brinden una EA permanente, continua y articulada con toda la población de cada território, y señala algunas formas posibles para que esto ocurra, donde debería tener un papel central la participación dialógica que articula iniciativas a través de un proyecto político pedagógico interinstitucional.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vivian Battaini, Laboratório de Educação e Política Ambiental - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo

Professora da Especialização Educação Ambiental e Transição para Sociedades Sustentáveis (ESALQ). Doutora em Ciências - Programa Ecologia Aplicada (ESALQ/CENA, 2017). Pesquisadora do Laboratório de Educação e Política Ambiental, Oca (ESALQ, 2010 - 2012). Mestre em Ciências (ESALQ/CENA, 2011). Especialista em educação ambiental e recursos hídricos (USP/ São Carlos, 2010). Graduada em Ciências Biológicas (Unesp - Rio Claro, 2007). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Ambiental.

Citas

ACOSTA, A. Bem Viver: Uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo. Editora Elefante, 2016.

ANDRADE, D.F.; LUCA, A.; CASTELLANO, M.; RISSATO, C.G.; SORRENTINO, M. Da pedagogia à política e da política à pedagogia: uma abordagem sobre a construção de políticas públicas em educação ambiental no Brasil. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 20, n. 4, p. 817-832, Dec. 2014.

ANDRADE, D.F.; SORRENTINO, M. O lugar e o difícil papel do diálogo nas políticas públicas de educação ambiental. In: Revista de Educação Pública, Cuiabá, v.25, n.58, p.139 – 160, jan-abr 2016.

ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. 18 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. 128p.

BATTAINI, V.; SORRENTINO, M. Desafíos de Políticas Públicas Estruturantes de Educación Ambiental en Fernando de Noronha-Pe. AmbientalMENTEsustentable, 25(1), 155-170. 2018. Disponível em: http://revistas.udc.es/index.php/RAS/article/view/ams.2018.25.1.4669. 2018.

BATTAINI, V. Educação Ambiental e políticas públicas em Fernando de Noronha: a participação na construção de escolas e sociedades sustentáveis. Tese (Doutorado em Ciência Ambiental). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. 2017.

BECKER, H. S. Métodos de pesquisas em ciências sociais. 4 ed. São Paulo: Hucitec, 1994. 178p.

BIASOLI, S.A. Institucionalização de políticas públicas de educação ambiental: subsídios para a defesa de uma política do cotidiano. Tese (Doutorado em Ciência Ambiental). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Centro de Energia Nuclear na Agricultura, 2015.

BRASIL. Decreto n. 92.755, 5 de junho de 1986. Declara Área de Proteção Ambiental o Território Federal de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas e os Penedos de São Pedro e São Paulo, e dá outras providências. Distrito Federal, 1986.

BRASIL. Decreto n. 96.693, 14 de setembro de 1988. Cria o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e dá outras providências. Distrito Federal, 1988.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.9.394/96. Brasília, DF: MEC/SEF, 1996.

BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 9.795. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. 1999.

BRASIL. Lei n. 9985/2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Distrito Federal, 2000.

BRASIL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE & MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa Nacional de formação de educadoras(es) ambientais: por um Brasil educado e educando ambientalmente para a sustentabilidade. Série Documentos Técnicos – 7. Brasília, 2006.

BRASIL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE & MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão de meio ambiente e qualidade de vida na escola. Com-vida. Série Documentos Técnicos – 7. Brasília, 2007.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Resolução nº2. 2012.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ministério do Meio Ambiente. Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis: educando-nos para pensar e agir em tempos de mudanças socioambientais globais. Brasília: 2012.

BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente. Departamento de Educação Ambiental; Ministério da Educação, Coordenação Geral da Educação Ambiental. 3. ed. Brasília: MMA, 2014.

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 13.005. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. 2014.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Disponível em: http://www.deolhonosplanos.org.br/planos-de-educacao/ Acessado: 11/12/2016.

BOHM, D. Diálogo: comunicação e redes de convivência. São Paulo: Palas Athena, 2005.

BUBER, M. Eu e Tu. São Paulo: Cortez & Moraes. 1974.

DÍAZ BORDENAVE, J.E. O que é participação. 8ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1994.

HEIDEMANN, F.G. Do sonho do progresso às políticas de desenvolvimento. In: HEIDEMANN, F.G., SALM, J.F. (Orgs). Políticas públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise. Brasília: UNB, 2010. p. 23 – 39.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

FREY, K. Políticas Públicas: Um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e políticas públicas. n.21. 2000. p.211-259.

GOLDENBERG, M. Objetividade, representatividade e controle de bias na pesquisa qualitativa. In: A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 3 ed. Rio de Janeiro: Recard, 1999. p.44 – 52.

GOLDENBERG, M. Pesquisa qualitativa: problemas teóricos-metodológicos. In: A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais.3 ed. Rio de Janeiro: Recard, 1999. P. 53 – 60.

GUIMARÃES, M. Intervenção educacional. In: FERRARO, Luiz Antônio Júnior (Org.) Encontros e Caminhos: formação de educadoras(ES) ambientais e coletivos educadores. Vol1.Brasília: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). 2019. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/fernando-de-noronha/panorama. Acessado: 30/04/2020.

JACCOUND, M.; MAYER, R. A observação direta e a pesquisa qualitativa. In: POUPART, J. DESLAURIERS, J. GROULX, L.

JACCOUND, M.. MAYER, R. PIRES, Á. (Organizadores). A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 254 – 294.

LINSKER, R. Arquipélago de Fernando de Noronha. O paraíso do vulcão. 2 ed. São Paulo, Terra Virgem Editora, 2011. 167.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 112 p.

MACHADO, J.; TROVARELLI, R.; BATTAINI, V.; BRIANEZI, T.; ALVES, D.M.G.;BIASOLI, S.; SILVA, L.S.; SORRENTINO, M. Espaços educadores sustentáveis: a dimensão da cidadania incorporada a partir de processos educadores ambientalistas. Comunicações. Piracicaba. Ano 22. n. 2. p. 217-240. Ed. Especial. 2015.

MONTEIRO, R.A.A. O diálogo em processos de educação ambiental: análise das relações existentes entre uma ONG e pescadores artesanais marítimos do litoral paulista. 2018. Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental) - Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

MORIMOTO, I.A.T.O. Direito e Educação Ambiental: Estimulo à Participação Crítica e à Efetiva Aplicação de Normas Voltadas à Proteção Ambiental no Brasil. Tese (Doutorado em Ciência Ambiental) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (PROCAM), Universidade de São Paulo, 2014.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2003.

NETO, O.C. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: DESLANDES, S.F. NETO, O.C. MINAYO, M.C.S.(Org.). Pesquisa social – teoria, método e criatividade. 21 ed. Petrópolis – RJ: Editora Vozes, 2002. p. 51-66.

NICOLESCU, B. O Manifesto da Transdisciplinaridade.Triom: São Paulo, 1999.

OCA, 2016. O “método Oca” de educação ambiental: fundamentos e estrutura incremental. Ambiente & Educação. Vo.21, n.1, 2016. Disponível em: https://ocaesalq.files.wordpress.com/2013/07/revista-amb-educ-metodo-oca-vol21-no1-2016.pdf

PERNAMBUCO. Lei n. 11.304/1995. Institui o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, aprova sua Lei Orgânica, dispõe sob medidas de natureza administrativa. Pernambuco, 1995.

PERNAMBUCO. Secretaria de Educação. Caderno de orientações pedagógicas para a educação ambiental: rede estadual de ensino de Pernambuco /Secretaria de Educação ; colaboradores Ana Rita Franco do Rego ... [et al.] ; coordenação pedagógica do caderno Walkiria Cavalcanti Prado... [et al.] ; apresentação Ana Selva. – Recife : A Secretaria,2013. 124p. : il.

PORTUGAL, S.; SORRENTINO, M.; VIEZZER, M. Educação Ambiental na Formação de Jovens e Adultos. In:

SORRENTINO, Marcos (Org.). Educação Ambiental e políticas públicas: conceitos, fundamentos e vivências. 1 ed. Curitiba: Appris, 2012.p. 225-243.

RAYMUNDO, M.H.; DINIZ, N.; MARANHÃO, R.; JANKE, N. Projeto Político Pedagógico como estratégia para inclusão da educação ambiental nas políticas públicas brasileiras. Ambientalmente Sustentable, xullo-decembro, ano X, vol.II, n. 29, 2015. P. 151-165.

ROCHA, M.L.; AGUIAR, K.F. Pesquisa-Intervenção e a produção de novas análises. Psicologia Ciência e Profissão, 23(4), 2003. P. 64 – 73.

TRAJBER, R.; SATO, M. Escolas Sustentáveis: incubadoras de transformações nas comunidades. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. ISSN 1517-1256, v. especial, setembro de 2010. Disposível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3396/2054. Acessado em: 29/04/2020.

RUSSELL, B. A conquista da felicidade. Saraiva de bolso. 2012.

SANTOS, B.S. Pela mão da Alice: o social e o político na pós modernidade. 12 ed. São Paulo, Cortez, 2008, 348p.

SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.; MENDONÇA, P.;FERRARO JUNIOR, L.A. Educação Ambiental como Política Pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.285-299, maio/ago, 2005.

SORRENTINO, M. Educador Ambiental Popular. In: FERRARO JUNIOR, Luiz Antônio (Org.). Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores. Vol. 3. Brasília: MMA/DEA, 2013. p.143-153.

SORRENTINO, M.; PORTUGAL, S.; PAZOS, A.S.P. ;VÁZQUES, C.V. Por uma nueva cultura de latierra, Tierra y território: rutas de transición para soceidadessustentables. Carpeta Informativa del CENEAM / abril de 2020.

SOUZA, C. Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. Porto Alegre, v.8, n.16, p.20-43, jul-dez, 2006.

ROCHA, M.L. Pesquisa intervenção e a produção de novas análises. Psicologia: ciência

VIEZZER, M. Somos todos aprendizes: lembranças da construção do Tratado de Educação Ambiental. 2004. Disponível em: <http://tratadodeea.blogspot.com.br/2008/06/somos-todosaprendizes- lembranas-da.html>. Acesso em: 02 ago. 2014.

Descargas

Publicado

2020-07-29