Empoderamento na comunidade: o desenho de um conjunto aberto de indicadores a partir de processos de avaliação participativa

Autores

  • Pere Soler Maso Instituto de Investigación Educativa (IRE) - Universidad de Girona
  • Anna Planas Instituto de Investigación Educativa (IRE) - Universidad de Girona
  • Anna Ciraso-Calí Departamento de Pedagogía Sistemática y Social – Universidad Autónoma de Barcelona
  • Arantxa Ribot-Horas Departamento de Pedagogía Sistemática y Social – Universidad Autónoma de Barcelona

DOI:

https://doi.org/10.7179/PSRI_2014.24.03

Palavras-chave:

Empoderamento, Avaliação empoderadora, indicadores de avaliação, planos comunitários, ação comunitária

Resumo

Existem inúmeras perspectivas e abordagens conceituais para Avaliação Participativa (AP) e os significados e sentidos que esta pode ter. Em todos os casos envolve uma mudança de perspectiva em modelos de avaliação, considerando-se como um processo de aprendizagem individual e coletivo. Nas seguintes linhas se pretende avançar em averiguar de que maneira as aprendizagens geradas em processo de AP contribuem para o empoderamento das pessoas e comunidades que protagonizam tal avaliação. A contribuição que aqui se apresenta descreve o desenho e ensaio de um sistema aberto de indicadores de empoderamento que pretende evidenciar a aprendizagem que processos como a AP geram nas pessoas que a vivenciam. Se detectam variáveis e indicadores de empoderamento através da análise da literatura e a discussão com investigadores, técnicos e agentes comunitários. Estes indicadores são testados em três estudos de caso que nos permitem testar a sua utilidade: através de um questionário, da análise de conteúdo das atas e transcrições das sessões de AP e da realização de entrevistas semi-estruturadas aos membros dos grupos de AP. Se apresenta a lista geral de variáveis e indicadores de empoderamento entendido como um sistema aberto, como uma matriz geradora, na medida em que pode completar-se e contrastarse a partir das novas contribuições que surjam com a sua aplicação. A partir da contrastação bibliográfica foi validado a maioria dos indicadores propostos. O sistema propõe outros indicadores pouco habituais nas formulações realizadas até agora, mas foram validados através de estudos de caso. O material apresentado é considerado como um bom ponto de partida para futuras pesquisas, e uma ajuda para reforçar enormemente o discurso e o valor das ações socioeducativas e o trabalho comunitário.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Adamson, D. & Bromiley, R. (2008). Community empowerment in practice: Lessons for Communities First. United Kingdom. American Journal of Evaluation, 27(3), 296–319.

Alsop, R., Frost, M. & Holland, J. (2006). Empowerment in practice. From analysis to implementation. Washington: The World Bank.

Altogether Better (2010). Voices from experience. Empowering Communities to Improve their Health and Well-Being. Recuperado de: http://www.altogetherbetter.org.uk/SharedFiles/Download.aspx?pageid=36&mid=57&fileid=25

Bacqué, M.H. & Biewener, C. (2013). L’empowerment, une practique émancipatrice. París: La Découverte.

Bowers, A. (2004). Start at the end: empowerment evaluation product planning. Evaluation and Program Planning, 27(3), 275-285. doi:10.1016/j.evalprogplan.2004.04.002

CDX (2008). Empowering evaluation: evaluating empowerment. A practice sharing report from CDX. Recuperado de: http://www.cdf.org.uk/nep-microsite/files/resources/Guidance/Empowering%20evaluation-%20evaluating%20empowerment.pdf

Coller, X. (2000). Estudio de casos. Cuaderno Nº 30. Madrid: Centro de investigaciones sociológicas (CIS).

Díaz-Puente, J., Cazorla, A. & De los Ríos, I. (2009). Empowering communities through evaluation: some lessons from rural Spain. Community Development Journal, 44(1), 53-68. doi: 10.1093/cdj/bsm008

Fetterman, D. & Wandersman, A. (2007). Empowerment evaluation: Yesterday, Today and Tomorrow. American Journal of Evaluation, 28,179-198. doi: 10.1177/1098214007301350

Freire, P. (1987). La educación como práctica de la libertad (37 edición). México: Siglo XXI.

Freire, P. (1988). Pedagogía del oprimido (11 edición). Madrid: Siglo XXI.

Gaventa, J. (2003). Towards participatory local governance: Assessing the transformative possibilities. Comunicación presentada en Conference on Participation: FromTyranny to Transformation, Manchester, 27-28 Febrero.

Gil, E. Heras P. & Llena, A. (2014). Evaluación participativa y empoderamiento: Análisis documental de investigaciones y prácticas. Dipòsit digital de la UB, pendiente de publicación.

Holte-Mc Kenzie, M., Fordes, S. & Theobald, S. (2006). Development of a participatory monitoring and evaluation strategy. Evaluation and Program Planning, 29(4), 365-376. doi: 10.1016/j.evalprogplan.2006.08.007

Hombrados-Mendieta, M. I. & Gómez-Jacinto, L. (2001). Potenciación en la intervención comunitaria. Intervención Psicosocial, 10(1), 55-69.

INTRAC (1999). Seguimiento y evaluación del empoderamiento. Documento de consulta. Recuperado de: http://www.google.es/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CDUQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.impactalliance.org%2Ffile_download.php%3Flocation%3DS_U%26filename%3D11970512111seguimiento_y_evaluaci%27on_del_empoderamiento.pdf&ei=J0NpUp7cOMWyhAfh4IGQCw&usg=AFQjCNGAv0uUZBqMKf-VzUO7id9K2BysWQ&sig2=R57sUWKJFwrsbFl5dj9NWA&bvm=bv.55123115,d.ZG4

Jennings, L.B., Parra-Medina, D.M., Hilfinger, D.K, & McLoughlin, K. (2013). Toward a Critical Social Theory of Youth Empowerment. Journal of Community Practice, 14(1-2), 31-35. doi: 10.1300/J125v14n01_03

Laverack, G. (2001) An identification and interpretation of the organizational aspects of community empowerment. Community Development Journal, 36(2), 134-145. doi: 10.1093/cdj/36.2.134

Laverack, G. (2005). Using a ‘domains’ approach to Guild community empowerment. Community Development Journal, 14(1), 4-12. doi:10.1093/cdj/bsi038

Lennie, J. (2005). Empowering and Disempowering Impacts. An Evaluation Capacity-Building Process for Sustainable Community IT. Evaluation, 11(4), 390-414

Luttrell, C., Quiroz, S., Scrutton, C. & Bird, K. (2009). Understanding and operationalising empowerment. London: Overseas Development Institute (ODI).

Malhotra, A., Shuler, S.R. & Boender, C. (2002). Measuring Women’s Empowerment as a Variable in International Development. Paper para el World Bank Workshop on Poverty and Gender: New perspectives. Recuperado de http://www4.worldbank.org/afr/ssatp/Resources/HTML/GenderRG/Source%20%20documents/Technical%20Reports/Gender%20Research/TEGEN5%20Measuring%20Women's%20Empowerment%20ICRW%202002.pdf

Maton, K.I. (2008). Empowering, Community Settings: Agents of Individual Development, Community Betterment, and Positive Social Change. American Journal of Community Psychology, 41(1-2), 4-21. doi: 10.1007/s10464-007-9148-6

Miller, R.L. & Campbell, R (2006). Taking stock of empowerment evaluation: An empirical review. American Journal of Evaluation, 27: 296-319.

Morrisey, J. (2000). Indicators of citizen participation: lessons from learning teams in rural EZ/EC communities. Community development journal, 35(1), 59-74. doi: 10.1093/cdj/35.1.59

Mosedale, S. (2003). Towards A Framework For Assessing Empowerment. Paper presentado en International Conference New Directions in Impact Assessment for Development: Methods and Practice, University of Manchester UK, 24-25 Noviembre.

Newman, K. (2008). Whose view matters? Using participatory processes to evaluate Reflect in Nigeria. Community Development Journal, 43, 382-394

Paxton, R. J., Valois, R. F. & Drane, J. W. (2005). Perceived Youth Empowerment: Reliability and validity of a brief scale. American Journal of Health Studies, 20(3/4), 186-193.

Pick, S., Sirkin, J., Ortega, I., Osorio, P., Xocolotzin, U. & Givaudan, M. (2007). Escala Para Medir Agencia Personal y Empoderamiento (ESAGE), Revista Interamericana de Psicología, 41(3), 295-304.

Plottu, B. & Plottu, E. (2009). Approaches to participation in evaluation: some conditions for Implementation. Evaluation, 15(3), 343-359. doi: 10.1177/1356389009106357

Rappaport, J. (1981). In praise of paradox: a social policy of empowerment over prevention. Presidential address to the Division of Community Psychology of the American Psychological Association. American Journal of Community Psychology, 9, 1-25. doi: 10.1007/BF00896357

Rappaport, J. (1985). The power of empowerment language. Social Policy, 16, 15-21.

Rappaport, J. (1986). Collaboration form empowerment: Creating the language of mutual help. En Boyte, H. & Riessman, F. (Eds). The new Populism: The politics of empowerment. Philadelphia: Temple University Press.

Rappaport, J. (1987). Terms of Empowerment/Exemplars of Prevention: Towards a Theory for Community Psychology. American Journal of Community Psychology, 15(2), 121-147. doi: 10.1007/BF00919275

Rowlands, J. (1997). Questioning empowerment: Working with women in Honduras. Oxford, UK: Oxfam.

Rutherford, F.P. & Lewis, H.M. (1997). McDowell County, West Virginia enterprise community: a report on the learning team’s assessment of EC progress. Volume VIII in Community Partnership Center 1998, Rural Empowerment Zones and Enterprise Communities: Lessons from the CPC Learning Initiative. Knoxville, TN: University of Tennessee.

Sadan, E. (1997). Empowerment and Community Planning: Theory and Practice of People-Focused Social Solutions. Tel Aviv: Hakibbutz Hameuchad Publishers.

San Pedro, P. (2006). El individuo como agente de cambio: El proceso de empoderamiento. Desarrollo “En Perspectiva”, 01, 1-8.

Sen, G. & Grown, C. (1988). Development, Crises and Alternative Visions. London: Earthscan Publications Limited. doi: 10.2307/1967063

Stake, R.E (1998). Investigación con estudio de casos. Madrid: Ediciones Morata.

Suarez-Balcazar, Y. & Harper, G. (Edits.) (2004) Empowerment and participatory evaluation of community interventions: Multiple benefits. Binghamton: The Haworth Press., Inc.

Themessl-Huber, M.T. & Grutsch, M.A. (2003). The shifting locus of control in participatory evaluations. Evaluation, 9(1), 92-111. doi: 10.1177/1356389003009001006

Titterton, M. & Smart, H. (2008). Can participatory research be a route to empowerment? A case study of a disadvantaged Scottish community. Community Development Journal, 43(1), 52-65. doi: 10.1093/cdj/bsl037

Tromp, M. (2007) A system of empowerment indicator for a corporate work environment. Johannesburg: University of Johannesburg.

Úcar, X, Heras, P. & Soler, P. (2014). La Evaluación Participativa de acciones comunitarias como metodología de aprendizaje para el empoderamiento personal y comunitario. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 24, xx-xx. doi: 10.7179/PSRI_2014.24.02

Varela Crespo, L. (2010). La educación social y los servicios sociales en los procesos de desarrollo comunitario: revitalización del trabajo en red. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 17, 137-148.

Vidal, F. (2009). Pan y rosas. Fundamentos de exclusión social y empoderamiento. Madrid: Cáritas y Fundación Foesa.

Zimmerman, M.A. (1995). Psychological Empowerment: Issues and illustrations. American of Community Psychology, 23(5), 581-599. doi: 10.1007/BF02506983

Ficheiros Adicionais

Publicado

2014-06-11