O apoio como fator promotor da qualidade de vida do idoso
DOI:
https://doi.org/10.7179/PSRI_2014.23.11Palavras-chave:
Envelhecimento, qualidade de vida, apoio à pessoa idosa, apoio formal, apoio informalResumo
Introdução - O acelerado incremento do envelhecimento da população, coloca verdadeiros desafios à sociedade, tornando-se necessário obter um melhor conhecimento desta realidade, nomeadamente o estudo da qualidade de vida e os apoios concedidos à pessoa idosa.
O principal objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a qualidade de vida da pessoa idosa e averiguar se a mesma depende dos apoios recebidos. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, analítico, transversal e de natureza quantitativa.
Métodos - Para a recolha de dados, foi utilizado um questionário de caraterização sociodemográfica; o questionário do Estado de Saúde (SF-36) para avaliação da perceção da qualidade de vida; o apgar familiar de Smilkstein e a escala de avaliação do apoio social funcional de Duke. Todos os instrumentos foram aplicados através de entrevista, trabalhando-se com uma amostra, obtida de forma aleatória e probabilística, a partir das listagens dos idosos inscritos num Centro de Saúde do Distrito da Guarda, constituída por 247 idosos, dos quais 101 homens e 146 mulheres.
Resultados e discussão - Como resultados principais, aponta-se que os idosos estudados evidenciam uma qualidade de vida razoável e que esta depende dos apoios. Para a maioria, o apoio recebido é proveniente da rede de suporte formal. Os idosos que afirmaram não necessitar de apoio, os que percecionam um maior apoio social funcional e um maior apgar familiar tendem a percecionar melhor qualidade de vida e uma menor degradação do estado de saúde durante o último ano.
Conclusão - Este trabalho permitiu reconhecer o importante papel que o apoio (formal e informal) tem na qualidade de vida da pessoa idosa, concluindo-se assim que o apoio se assume como um fator promotor da qualidade de vida deste grupo etário.
As autoras agradecem à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) pelo financiamento do projeto (PEst-OE/EGE/UI4056/2011)
Downloads
Referências
Abellán García, A. & Esparza Catalán, C. (2009). La imagem de los mayores en Europa. Datos de 2008 y 2009. Obtido em fevereiro de 2013, de Informe Portal Mayores, 96: http.//www.imsersomayores.csic.es/documentos/documentos/pm-eurobarometro-2009-v1.pdf
Dengra Molina, R. (2008). Ley de promoción de la autonomía personal y atención a las personas en situación de dependencia: modelo de toma de decisiones del servicio idóneo en personas mayores dependientes. Granada: Editorial de la Universidad de Granada.
Direção Geral da Segurança Social & Instituto de Segurança Social (2011). Respostas Sociais às pessoas idosas. Obtido em 30 de novembro de 2012, de http:// www.seg-social.pt.
Fernández-Ballesteros, R. (2009). Envejecimiento activo-Contribuciones de la Psicología. Madrid: Pirámide.
Fuentes Goyanes, E. & Solé Blanch (2012). Las condiciones de vida de las personas mayores y los servicios sociales municipales. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, 19, 83-98
Gabinete de Estratégia e Planeamento & Ministério da Solidariedade e da Segurança Social. (2011). Carta Social. Rede de serviços e equipamentos. Relatório 2010. Obtido em 23 de março de 2013, de http://www.cartasocial.pt/pdf/csocial2010.pdf.
Gabinete de Estratégia e Planeamento & Ministério da Solidariedade e da Segurança Social. (2012). Carta Social. Folha informativa nº9. Obtido em 23 de março de 2013, de http://www.cartasocial.pt/folha_informativa.php#
Gobierno de España; Ministerio de Sanidad, Política Social e Igualdad & Instituto de Mayores y Servicios Sociales. (2011). Envejecimiento Activo. Libro blanco. Madrid: IMSERSO.
Imaginário, C. (2008). O idoso dependente em contexto familiar. Uma análise da visão da família e do cuidador principal (2.ª ed.). Coimbra: Formasau.
Instituto Nacional de Estatística (2012) - Censos 2011 – Resultados Provisórios. Lisboa: INE, IP.
Martins, R. M. (2006). Envelhecimento e políticas sociais. Obtido em 1 de maio de 2012, de http://www.ipv.pt/millenium/Millenium32/10.pdf.
Nunes, M. P. (2005). Envelhecimento no feminino: Um desafio para o novo milénio. Lisboa: Colecção informar as mulheres.
Nogueira, J. M. (outubro de 2009). A dependência: o apoio informal, a rede de serviços e equipamentos e os cuidados continuados integrados. Lisboa: MTSS.
Paskulin, L. M. (2006). Factores associados à qualidade de vida de idosos de um distrito sanitário de Porto Alegre. Obtido em 18 de setembro de 2012, de http://ged1.capes.gov.br.
Paúl, M. C. et al. (2005). A satisfação e a qualidade de vida: um estudo em idosos portugueses. In M. C. Paúl & A. Fonseca (Coords), Envelhecer em Portugal: Psicologia, Saúde e Prestação de Cuidados (pp. 77-98). Lisboa: Climepsi.
Paúl, C. & Ribeiro O. (2012). Gerontologia. Aspetos biocomportamentais, psicológicos e sociais do envelhecimento. Lisboa: Lidel - Edições Técnicas, Lda.
Pinazo Hernandis, S. P. (2005). El apoyo social y las relaciones sociales de las personas mayores. In S. Pinazo & M. Sánchez (coords), Gerontología. Actualización, innovación y propuestas (pp. 225-256). Madrid: Pearson.
World Health Organization (2001) - Ageing and Health. Acheiving health across the span. Genève: WHO.
Requejo Osório, A. (2007). Os idosos na sociedade actual. In A. Requejo Osório & F.C. Pinto, As pessoas idosas. Contexto Social e Intervenção Educativa (pp. 11-46). Lisboa: Instituto Piaget.
Rodríguez, P. (2010). La atención integral centrada en la persona. Madrid, Informes Portal Mayores, 106. [Fecha de publicación: 04/11/2010].http://.IMSERSO mayores.csic.es/documentos/documentos/pilar-atencion-01.pdf.
Schalock, R. L. & Verdugo, M. A. (2003). Calidad de vida – Manual para profesionales de la educación, salud y servicios sociales. Madrid: Alianza Editorial, S.A.
Tobío, C.; Agulló, S.; Gómez, M. V. & Martín, M. T. (2010). El cuidado de las personas. Un reto para el siglo XXI. Barcelona: Fundación La Caixa.
Downloads
Ficheiros Adicionais
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2014 Pedagogia Social. Revista Interuniversitaria
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0.
Derechos de reproducción y archivo
La versión publicada de los artículos podrá ser autoarchivada por sus autores en repositorios institucionales y temáticos de acceso abierto. No obstante la reutilización total o parcial de los mismos en nuevos trabajos o publicaciones deberá ser autorizada por Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria.
Los trabajos publicados deberán ser citados incluyendo el título de la Revista, Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, nº, páginas y año de publicación.
Responsabilidades éticas
Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria no acepta material publicado anteriormente en otros documentos. Los/as autores/as son responsables de obtener los permisos oportunos para reproducir parcialmente material de otras publicaciones y citar correctamente su procedencia. Estos permisos deben solicitarse tanto al autor/a como a la editorial que ha publicado dicho material.
Es obligación de Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria detectar y denunciar prácticas fraudulentas.
En la lista de autores/as firmantes deben figurar únicamente aquellas personas que han contribuido intelectualmente al desarrollo del trabajo.
La revista espera que los/as autores/as declaren cualquier asociación comercial que pueda suponer un conflicto de intereses en conexión con el artículo remitido.
Los autores deben mencionar en el manuscrito, preferentemente en el apartado del método, que los procedimientos utilizados en los muestreos y controles han sido realizados tras la obtención de consentimiento informado.
La revista no utilizará ninguno de los trabajos recibidos con otro fin que no sea el de los objetivos descritos en estas normas.
Aviso de derechos de autor/a
© Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria. Los originales publicados en las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son propiedad del Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 3.0 España” (CC-by-nc). Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.