3932/5000 Relação entre potência e velocidade no supino e velocidade de lançamento em jogadores profissionais de handebol
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v1i40.82710Palavras-chave:
handebol, potência média da fase propulsiva, velocidade média da fase propulsiva, supino, velocidade de lançamento da bolaResumo
Resumo. Os objetivos deste estudo foram (a) analisar a relação entre a uma repetição máxima (1-RM) no supino e a velocidade de lançamento em jogadores internacionais de handebol U18 e, (b) analisar quais variáveis do exercício do supino são mais relevantes no desempenho específico (velocidade de lançamento da bola) durante o teste de velocidade de lançamento (T3-Passo). Dezesseis jogadores da Seleção Espanhola de Andebol Juvenil participaram desta pesquisa. Todos os sujeitos realizaram um protocolo incremental no exercício supino reto, além do T3-Step de velocidade de lançamento da bola. Por um lado, a relação entre velocidade média (Velmedia), velocidade média da fase propulsora (VelMFP), velocidade de pico (Velpico), potência média (Potmedia), potência média da fase propulsiva (PotMFP), e potência de pico (Potpeak) em todo o espectro de carga em relação à velocidade de lançamento. As mesmas análises também foram realizadas com a carga onde foi obtida a potência média máxima (LoadMP). Os resultados mostraram, por um lado, que o intervalo de correlação do LoadMP, PotmediaMP, PotMFPMP e PotpicoMP e a velocidade de lançamento foram 0,61 (p = 0,012), 0,702 (p <0,01), 0,734 (p <0,01) e 0,63 (p <0,01), respectivamente. O coeficiente de correlação de Pearson entre 1-RM e velocidade de arremesso foi r = 0,61 (p <0,01). Em conclusão, as variáveis relevantes no nível de desempenho específico com a velocidade de lançamento foram o 1RM, o LoadMP, o PotMFPMP e o VelMFPMP. Todos estes analisados com base em 60% do 1-RM.
Referências
Bautista, I. J., Chirosa, I. J., Robinson, J. E., van der Tillaar, R., Chirosa, L. J., & Martin, I. M. (2016). A new physical performance classification system for elite handball players: cluster analysis. J Hum Kinet, 51, 131-142. doi:10.1515/hukin-2015-0177
Chelly, M. S., Hermassi, S., & Shephard, R. J. (2010). Relationships between power and strength of the upper and lower limb muscles and throwing velocity in male handball players. The Journal of Strength & Conditioning Research, 24(6), 1480-1487.
Cuevas-Aburto, J., Janicijevic, D., Perez-Castilla, A., Chirosa-Ríos, L. J., & García-Ramos, A. (2020). Changes in bench press performance and throwing velocity after strength-oriented and ballistic resistance training programs. The Journal of sports medicine and physical fitness, 10.23736/S0022-4707.20.11011-9. Advance online publication. https://doi.org/10.23736/S0022-4707.20.11011-9
García Herrero, J. A., Moreno Hernández, F. J., Reina Vaíllo, R., & Menayo Antúnez, R. (2015). La velocidad y la precisión en el lanzamiento en jóvenes jugadores de balonmano en función de la concentración de la práctica (The speed and accuracy in the shot in young handball players according to the concentration of practice). Retos, (19), 43-46. https://doi.org/10.47197/retos.v0i19.34636
DeRenne, C., Buxton, B. P., Hetzler, R. K., & Ho, K. W. (1994). Effects of under-and overweighted implement training on pitching velocity. The Journal of Strength & Conditioning Research, 8(4), 247-250.
DeRenne, C., Ho, K., & Blitzblau, A. (1990). Effects of weighted implement training on throwing velocity. The Journal of Strength & Conditioning Research, 4(1), 16-19.
Fleck, S. J., Smith, S. L., Craib, M. W., Denahan, T., Snow, R. E., & Mitchell, M. L. (1992). Upper extremity isokinetic torque and throwing velocity in team handball. The Journal of Strength & Conditioning Research, 6(2), 120-124.
García-Ramos, A., Haff, G. G., Padial, P., & Feriche, B. (2018). Reliability of power and velocity variables collected during the traditional and ballistic bench press exercise. Sports biomechanics, 17(1), 117–130. https://doi.org/10.1080/14763141.2016.1260767
Gorostiaga, E., Granados, C., Ibanez, J., & Izquierdo, M. (2005). Differences in physical fitness and throwing velocity among elite and amateur male handball players. International Journal of Sports Medicine, 26(03), 225-232.
Granados, C., Izquierdo, M., Ibanez, J., Bonnabau, H., & Gorostiaga, E. (2007). Differences in physical fitness and throwing velocity among elite and amateur female handball players. International Journal of Sports Medicine, 28(10), 860-867.
Hermassi, S., Chelly, M. S., Tabka, Z., Shephard, R. J., & Chamari, K. (2011). Effects of 8-week in-season upper and lower limb heavy resistance training on the peak power, throwing velocity, and sprint performance of elite male handball players. The Journal of Strength & Conditioning Research, 25(9), 2424-2433.
Hermassi, S., Schwesig, R., Aloui, G., Shephard, R. J., & Chelly, M. S. (2019). Effects of Short-Term In-Season Weightlifting Training on the Muscle Strength, Peak Power, Sprint Performance, and Ball-Throwing Velocity of Male Handball Players. J Strength Cond Res, 33(12), 3309-3321. doi:10.1519/jsc.0000000000003068
Hopkins, W. (2002). A scale of magnitudes for effect statistics [20 03 2010]. Internet link: http://sportsci. org/resource/stats/effectmag. html.
Ingebrigtsen, J., Jeffreys, I., & Rodahl, S. (2013). Physical characteristics and abilities of junior elite male and female handball players. The Journal of Strength & Conditioning Research, 27(2), 302-309.
Marques, M. C., Van Den Tillaar, R., Vescovi, J. D., & González-Badillo, J. J. (2007). Relationship between throwing velocity, muscle power, and bar velocity during bench press in elite handball players. International journal of sports physiology and performance, 2(4), 414-422.
McEvoy, K. P., & Newton, R. U. (1998). Baseball throwing speed and base running speed: The effects of ballistic resistance training. The Journal of Strength & Conditioning Research, 12(4), 216-221.
Saavedra, J. M., Kristjánsdóttir, H., Einarsson, I., Guðmundsdóttir, M. L., Þorgeirsson, S., & Stefansson, A. (2018). Anthropometric Characteristics, Physical Fitness, and Throwing Velocity in Elite women's Handball Teams. J Strength Cond Res, 32(8), 2294-2301. doi:10.1519/jsc.0000000000002412
Sanchez-Medina, L., & González-Badillo, J. J. (2011). Velocity loss as an indicator of neuromuscular fatigue during resistance training. Medicine & Science in Sports & Exercise, 43(9), 1725-1734.
Sanchez-Medina, L., Perez, C., & Gonzalez-Badillo, J. (2010). Importance of the propulsive phase in strength assessment. International Journal of Sports Medicine, 31(02), 123-129.
Taylor, J. B., Wright, A. A., Dischiavi, S. L., Townsend, M. A., & Marmon, A. R. (2017). Activity Demands During Multi-Directional Team Sports: A Systematic Review. Sports Med, 47(12), 2533-2551. doi:10.1007/s40279-017-0772-5
Van den Tillaar, R. (2004). Effect of different training programs on the velocity of overarm throwing: a brief review. The Journal of Strength & Conditioning Research, 18(2), 388-396.
Van Muijen, A. E., Joris, H., Kemper, H. C., & Van Ingen Schenau, G. J. (1991). Throwing practice with different ball weights: Effects on throwing velocity and muscle strength in female handball players. Research in Sports Medicine: An International Journal, 2(2), 103-113.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2020 Iker Javier Bautista, Juan Vicente-Mampel, Luis Baraja-Vegas, Isidoro Martínez
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess
