Efeitos agudos de uma sessão de treino multimodal na frequência cardíaca, lactato sanguíneo e perceção subjetiva de esforço em jovens atletas

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar as respostas fisiológicas agudas às sessões de MMT em jovens atletas. A amostra foi constituída por 13 jovens atletas, com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos (170,9±11,14 cm e 70,20±15,05 kg), que praticam rugby, remo ou taekwondo. Antes da intervenção foram medidas a força dinâmica máxima, a velocidade aeróbia máxima (VAM) e a frequência cardíaca máxima (FCmáx). A concentração de lactato sanguíneo ([LAC]), a frequência cardíaca, o consumo máximo de oxigénio (VO2máx) e a perceção subjetiva de esforço (PSE) foram adotadas como medidas fisiológicas agudas. Não se verificaram diferenças significativas entre os sexos para o FCrep, FCmáx e desempenho nos testes de força muscular (p>0,05). Os valores de VAM e VO2máx foram mais elevados nos homens (p<0,05). Não foram encontradas diferenças entre sexos na [ALC] (p>0,05). Foram identificadas diferenças significativas entre os intervalos de intensidade da FC quando se considerou o tempo e a percentagem da duração total da sessão (p<0,001). A PSE apresentou valores estatisticamente mais elevados entre os participantes do sexo masculino em relação aos participantes do sexo feminino (p< 0,05). Durante todo o protocolo, os atletas mantiveram a FC elevada e em zonas de alta intensidade, o que configurou a sessão de MMT como uma atividade vigorosa. Em relação à [LAC], os atletas obtiveram valores elevados, o que indica uma elevada exigência glicolítica. A PSE após a sessão também foi elevada, indicando que, para além da elevada exigência fisiológica, também foram obtidos valores de esforço elevados.