O impacto do aquecimento geral e/ou específico na potência e velocidade durante o treino de agachamento e supino

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v53.101851

Palavras-chave:

Pre-exercise;, Strength;, T-Force;, Velocity;, Physiology;, Resistance Training

Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de duas estratégias de aquecimento na produção de força mecânica durante sessões de treinamento resistido de supino e agachamento. Vinte e seis indivíduos treinados do sexo masculino (24,37±5,83 anos, 75,48±12,12 kg, 1,74±0,07 m) realizaram uma sessão de treinamento resistido de agachamento ou supino reto após um aquecimento específico (SWU) ou um aquecimento geral seguido de um aquecimento específico. aquecimento (GSWU). O SWU incluiu 2x6 repetições a 32% e 64% da carga máxima (1RM), respectivamente. O GSWU incluiu 10 minutos de corrida em esteira (70% de reserva da frequência cardíaca) seguido de SWU. A sessão de treinamento de força consistiu em 3x6 com carga de 80% de 1RM. Foram avaliadas variáveis ​​mecânicas (velocidade média de propulsão, potência média de propulsão e perda de velocidade), fisiológicas [frequência cardíaca (FC), concentração de lactato sanguíneo] e psicofisiológicas (classificação do esforço percebido). Nas sessões de treinamento de força no supino e agachamento não foram encontradas diferenças nas variáveis ​​mecânicas e nas variáveis ​​psicofisiológicas. Nas variáveis ​​fisiológicas, o GSWU aumentou a resposta da FC durante a sessão de treinamento de força no supino (100,00±16,93 bpm vs. 110,57±9,69 bpm, p=0,03; ES=0,65, efeito moderado). Tanto o GSWU quanto o SWU podem ser usados ​​como atividades preparatórias para treinamento de resistência de supino e agachamento sem restrições relacionadas. Essas descobertas podem ser úteis para os praticantes fornecerem estratégias de aquecimento apropriadas para maximizar o treinamento de resistência.

Palavras-chave: Pré-exercício, Força, Força T, Velocidade, Fisiologia, Treinamento resistido

Referências

Abad, C.C., Prado, M.L., Ugrinowitsch, C., Tricoli, V., & Barroso, R. (2011). Combination of general and specific warm-ups improves leg-press one repetition maximum compared with specific warm-up in trained individuals. Journal of Strength and Conditioning Research, 25(8), 2242-2245. doi: 10.1519/JSC.0b013e3181e8611b

Andrade, J., Esteves, D., Ferraz, R., Marques, D. L., Branquinho, L., Marinho, D. A., Marques, M. C., & Neiva, H. P. (2022). Acute Effects of Heavy Strength Training on Mechanical, Hemodynamic, Metabolic, and Psychophysiologi-cal Parameters in Young Adult Males. Sports (Basel, Switzerland), 10(12), 195. doi: 10.3390/sports10120195

Bishop, D. (2003). Warm up I. Sports Medicine, 33(6), 439-454. doi: 10.2165/00007256-200333060-00005

Borg, G. (1998). Borg's perceived exertion and pain scales. Human kinetics.

Costa, D.F. (2014). Efeito agudo do alongamento passivo como forma de aquecimento no desempenho da força muscular para 10 repetições máximas (Acute effect of passive stretching as warm up in the performance of muscle strength for maximum repetitions). Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 8(48), 571-579.

Fermino, R.C., Winiarski, Z.H., Rosa, R.J., Lorenci, L. G., Buso, S., & Simão, R. (2008). Influência do aquecimento específico e de alongamento no desempenho da força muscular em 10 repetições máximas (The influence of a specific warm up and stretching in the performance of muscle strength for 10 maximum repetitions). Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 13(4), 25-32.

Garber, C.E., Blissmer, B., Deschenes, M.R., Franklin, B.A., Lamonte, M.J., Lee, I., Nieman, D.C., Swain, D.P., & American College of Sports Medicine (2011). American College of Sports Medicine position stand. Quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in apparently healthy adults: guidance for prescribing exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise, 43(7), 1334-1359. doi: 10.1249/MSS.0b013e318213fefb

García-Ramos, A., Pestaña-Melero, F.L., Pérez-Castilla, A., Rojas, F.J., & Haff, G.G. (2018). Mean velocity vs. mean propulsive velocity vs. peak velocity: which variable determines bench press relative load with higher reliability? Journal of Strength and Conditioning Research, 32(5), 1273–1279. doi: 10.1519/JSC.0000000000001998.

Gil, S., Roschel, H., & Barroso, R. (2016). O efeito do aquecimento geral no desempenho da força máxima de membros superiores e inferiores. RBPFEX- Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 9(55), 493-498.

Gil, M.H., Neiva, H.P., Sousa, A.C., Marques, M.C., & Marinho, D.A. (2019). Current approaches on warming up for sports performance: a critical review. Strength and Conditioning Journal, 41(4), 70-79. 10.1519/SSC.0000000000000454

González-Badillo, J.J., & Sánchez-Medina L. (2010). Movement velocity as a measure of loading intensity in resistance training. International Journal of Sports Medicine, 31(5), 347–352. doi: 10.1055/s-0030-1248333

González-Badillo, J.J., Marques, M.C., & Sánchez-Medina, L. (2011). The importance of movement velocity as a measure to control resistance training intensity. Journal of Human Kinetics, 29, 15–19. doi: 10.2478/v10078-011-0053-6

González-Badillo, J. J., Pareja-Blanco, F., Rodríguez-Rosell, D., Abad-Herencia, J. L., del Ojo-López, J. J., & Sánchez-Medina, L. (2015). Effects of velocity-based resistance training on young soccer players of different ages. The Journal of Strength & Conditioning Research, 29(5), 1329-1338. doi: 10.1519/JSC.0000000000000764

González-Badillo, J.J., Sánchez-Medina, L., Pareja, B.F., & Rosell, D.R. (2017). La velocidad de ejecución como referencia para la programación, control y evaluación del entrenamiento de la fuerza. Pamplona: Ergotech consulting, S.L.

Hopkins, M.G., Marshall, S.W., Batterham, A.M., & Hanin, J. (2009). Progressive statistics for studies in sports medi-cine and exercise science. Medicine & Science in Sports & Exercise, 41(1), 3–13. doi: 10.1249/MSS.0b013e31818cb278

Hornsby, W.G., Gentles, J.A., Comfort, P., Suchomel, T.J., Mizuguchi, S., & Stone, M.H. (2018). Resistance training volume load with and without exercise displacement. Sports (Basel), 6(4), 137. doi: 10.3390/sports6040137

Junior, D., Junior, A., Serpa, Gomes, W., Soares, E.G., Lopes, C.R., Teixeira, L.F.M., & Marchetti, P.. (2014). Different warm-ups the maximum repetition performance in resistance training. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 20(6), 461–464.

Krzysztofik, M., Matykiewicz, P., Filip-Stachnik, A., Huminska-Lisowska, K., Rzeszutko-Belzowska, A., & Wilk, M. (2021). Range of motion of resistance exercise affects the number of performed repetitions but not a time under tension. Scientific Reports, 11, 14847. doi https://doi.org/10.1038/s41598-021-94338-7

Lakens, D. (2013). Calculating and reporting effect sizes to facilitate cumulative science: a practical primer for t-tests and ANOVAs. Frontiers in Psychology, 4, 863. doi: 10.3389/fpsyg.2013.00863

López-Álvarez, J., & Sánchez-Sixto, A. (2021). Efectos de la Potenciación Post-Activación con cargas de máxima po-tencia sobre el rendimiento en sprint y cambio de dirección en jugadores de baloncesto. Retos, 41, 648–652. doi: 10.47197/retos.v41i0.82105

McGowan, C.J., Pyne, D.B., Thompson, K.G., & Rattray, B. (2015). Warm-up strategies for sport and exercise: mecha-nisms and applications. Sports Medicine, 45(11), 1523-1546. doi: 10.1007/s40279-015-0376-x

Neiva HP, Marinho DA (2023) Research and warm-up: what do we know? Physiotherapy & Sports Injury Journal, 1, 1.

Nicoli, A.V., Cordova, K.O., Lopes, A.C., Barreto, A.G., & Novaes, J.S. (2007). Influência dos diferentes tipos de aquecimento no número de repetições nos exercícios resistidos (Acute influence of the different kinds of warm-up on the number repetitions of resistance exercise). Arquivos em Movimento, 3(2), 42-55.

Pallarés, J.G., Sánchez-Medina, L., Pérez, C.E., Cruz-Sanchéz E., & Mora-Rodriguez, R. (2014). Imposing a pause between the eccentric and concentric phases increases the reliability of isoinertial strength assessments. Journal of Sports Sciences, 32(12), 1165–1175. doi: 10.1080/02640414.2014.889844

Ribeiro, B., Pereira, A., Neves, P.P., Sousa, A.C., Ferraz, R., Marques, M.C., Marinho, D.A., & Neiva, H.P. (2020). The role of specific warm-up during bench press and squat exercises: a novel approach. International Journal of Environ-mental Research and Public Health, 17(18), 6882. doi:10.3390/ijerph17186882

Ribeiro, B., Pereira, A., Alves, A.R., Neves, P.P., Marques, M.C., Marinho, D.A., & Neiva, H.P. (2021). Specific warm-up enhances movement velocity during bench press and squat resistance training. Journal of Men’s Health, 17(4), 226-233. doi: 10.31083/jomh.2021.069

Sánchez-Medina, L., Pallarés, J.G., Pérez, C.E., Morán-Navarro, R., & González-Badillo, J.J. (2017). Estimation of relative load from bar velocity in the full back squat exercise. Sports Medicine International Open, 1(2), E80-E88. doi: 10.1055/s-0043-102933

Sánchez-Medina, L., & González-Badillo, J.J. (2011). Velocity loss as an indicator of neuromuscular fatigue during resistance training. Medicine & Science in Sports & Exercise, 43(9), 1725-1734. doi: 10.1249/MSS.0b013e318213f880

Ushirooka, N., Muratomi, K., Omura, S., & Tanigawa, S. (2023). Does the addition of lower-body aerobic exercise as a warm-up improve upper-body resistance training performance more than a specific warm-up alone?. Journal of Trainology, 12(2), 24-28.

Weineck, J. (1991). Fundamentos gerais da biologia do esporte para a infância e adolescência (Fundamentals of sport biology for childhood and adolescence). Biologia do esporte. Brasil: Editora Manole

Wilcox, J., Larson, R., Brochu, K.M., & Faigenbaum, A.D. (2006). Acute explosive-force movements enhance bench-press performance in athletic men. International Journal of Sports Physiology and Performance, 1(3), 261-269. doi: 10.1123/ijspp.1.3.261

Wilson, J.M., Duncan, N.M., Marin, P.J., Brown, L.E., Loenneke, J.P., Wilson, S.M.C., Jo, E., Lowery, R.P., & Ugri-nowitsch, C. (2013). Meta-analysis of post-activation potentation and power: effects of conditioning activity, vol-ume, gender, rest periods and training status. Journal of Strength and Conditioning Research, 27(3), 854-859. doi: 10.1519/JSC.0b013e31825c2bdb

Downloads

Publicado

2024-04-01

Como Citar

Pombo Neves, P., Ruivo Alves, A., Almeida Marinho, D. ., Ferraz, R., Garrido, N., Cardoso Marques, M., & Neiva, H. (2024). O impacto do aquecimento geral e/ou específico na potência e velocidade durante o treino de agachamento e supino. Retos, 53, 28–35. https://doi.org/10.47197/retos.v53.101851

Edição

Secção

Artigos de caráter científico: trabalhos de pesquisas básicas e/ou aplicadas.

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)