Estereótipos sobre gênero no esporte entre a população de Gipuzkoa

Autores

  • Alazne Mujika Alberdi Universidad de Deusto - campus de San Sebastián Facultad de Ciencias Sociales y Humanas https://orcid.org/0000-0001-9350-3384
  • Iñaki García-Arrizabalaga Universidad de Deusto
  • Juan José Gibaja-Martíns Universidad de Deusto

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v51.100822

Palavras-chave:

Jogos Olímpicos, estereótipos, género, desporto, mulheres, paridade de género

Resumo

Historicamente, as mulheres têm sido excluídas do desporto em geral e de algumas modalidades desportivas em particular. Argumentos como a fragilidade física, os efeitos negativos na saúde ou os efeitos inestéticos que a prática desportiva pode causar foram os motivos alegados para tal. Estas questões foram largamente ultrapassadas, mas os estereótipos de género ainda persistem. Foi mais uma vez revelado um inquérito realizado a uma amostra representativa da população de Gipuzkoa através do sistema CATI, com o objectivo de analisar os estereótipos de género no desporto e conhecer a opinião sobre a igualdade de participação no desporto e a promoção de uma classificação desportiva única. Das 33 modalidades esportivas incluídas nos Jogos Olímpicos, apenas duas, Equitação e Atletismo: Salto, não foram percebidas como masculinas ou femininas. As declarações institucionais, a promulgação de leis para a participação igualitária de homens e mulheres no desporto e a eliminação de barreiras baseadas no sexo na prática das diferentes modalidades desportivas estão a abrir caminho para a paridade. No entanto, os preconceitos e estereótipos de género persistem. Passado mais de um século desde os primeiros Jogos Olímpicos da modernidade, ainda há um longo caminho a percorrer para superar os estereótipos de género no desporto.

Palavras chave: Jogos Olímpicos, estereótipos, género, desporto, mulheres, paridade.

Biografias Autor

Alazne Mujika Alberdi, Universidad de Deusto - campus de San Sebastián Facultad de Ciencias Sociales y Humanas

Profesora Titular en el Departamento Comunicación

Vicedecana de la Facultad de Ciencias Sociales y Humanas

 

Iñaki García-Arrizabalaga, Universidad de Deusto

Iñaki García Arrizabalaga é professor no Departamento de Gestão, Área de Marketing, na Universidade de Deusto. Lecciona disciplinas de marketing em programas de graduação e pós-graduação (MEES e doutoramento). Foi diretor do programa de doutoramento "Economia e Gestão de Empresas" (2006-2009) e membro da equipa académica da Cátedra UNESCO da Universidade de Deusto (2007-2010). Acreditado em 2008 como "Professor Doutor Universitário Privado" pela UNIQUAL, a Agência de Avaliação e Acreditação da Qualidade do Sistema Universitário Basco. É investigador da equipa de Comunicação, reconhecida pelo Governo Basco com o estatuto de categoria A. Orientou 10 teses de doutoramento e 19 teses de mestrado (EEES). Participou como investigador em sete projectos competitivos e em outros tantos concertados. Publicou seis livros com ISBN e 26 capítulos de livros em obras colectivas com ISBN. Nos últimos seis anos (2015-2020) publicou nove artigos em revistas indexadas à Scopus. Tem um período de investigação de seis anos (2013-2018) reconhecido pelo CNEAI.

Juan José Gibaja-Martíns, Universidad de Deusto

Juan José Gibaja Martíns é professor catedrático no Departamento de Economia e Finanças (área departamental de Análise de Dados) da Universidade de Deusto desde 2011. É doutorado pela Universidade de Deusto e tem uma licenciatura e um mestrado em Matemática pela UNED. É investigador da equipa de Comunicação, reconhecida pelo Governo Basco com a categoria A e financiamento (113.000 euros na última convocatória de 2018) e foi investigador sénior na Orkestra-Instituto Basco de Competitividade entre 2006 e 2009. Orientou dez teses de doutoramento. Ao nível da licenciatura e do bacharelato, desde 1997 até ao presente, foi professor responsável por disciplinas na área do marketing (estudos de mercado, marketing estratégico, avaliação de segmentos de mercado), na área dos métodos quantitativos (análise matemática, estatística, econometria, matemática discreta) na Universidade de Deusto. Ao nível da pós-graduação e do terceiro ciclo (doutoramento), foi professor responsável por módulos e seminários na área da metodologia, inovação, marketing e responsabilidade social das empresas na Universidade de Deusto. Ao nível da licenciatura e da pós-graduação, foi diretor de projectos finais de licenciatura, pós-graduação e mestrado na Universidade de Deusto. Acreditado pela UNIQUAL em março de 2009 como professor doutorado de universidade privada e como professor associado na área das Ciências Sociais. Avaliação positiva numa secção de investigação (2013-2018) pela ANECA.

Referências

Alfaro, E. (2010). Las mujeres y el deporte: evolución y situación actual. Seminario Permanente Mujer y Deporte. Facultad Ciencias de la Actividad Física y Deporte-INEF. Universidad Politécnica de Madrid. Recuperado de https://www.munideporte.com/imagenes/documentacion/ficheros/20100805132024Elida%20Alfaro.pdf

Alvariñas, M., & Novoa, A. (2016). Pensamientos relacionados con la actividad física y el género en adolescentes de Galicia. Sportis, 2(1), 23-35. doi:10.17979/sportis.2016.2.1

Asamblea Parlamentaria del Consejo de Europa (1993). Código Deontológico Europeo de la Profesión Periodística. Recu-perado de http://www.asociacionprensa.org/es/images/Codigo_Deontologico_Europeo_de_la_Profesion_Periodistica.pdf

Australian Sport Comission (2023). Sexuality and gender perspectives on sports ethics. Recuperado de https://www.clearinghouseforsport.gov.au/kb/sexuality-and-gender-perspectives-on-sports-ethics

Blández Ángel, J., Fernández García, E., & Sierra Zamorado, M.A. (2007). Estereotipos de género, actividad física y escuela: La perspectiva del alumnado. Profesorado. Revista de curriculum y formación del profesorado. 11, 2(2007), 1-21. Recuperado de https://www.ugr.es/~recfpro/rev112ART5.pdf

COE [Comité Olímpico Español] (2023). Recuperado de http://www.coe.es/

Consejo Superior de Deportes (2015). Encuesta de Hábitos Deportivos en España. 2015. Ministerio de Cultura y Deporte. Recuperado de http://www.culturaydeporte.gob.es/servicios-al-ciudadano/estadisticas/deportes/encuesta-habitos-deportivos-en-espana.html

Consejo Superior de Deportes (2019). Anuario de Estadísticas Deportivas 2019. Ministerio de Cultura y Deporte.

Constitución Española (1978). BOE núm.311, de 29 de diciembre de 1978. Recuperado de https://www.boe.es/eli/es/c/1978/12/27/(1)/con

Contecha, L. (2000). Historia de la Educación Física y el Deporte. Federación Internacional de Educación Física. Edu-cación Física y Deporte. Recuperado de http://www.efdeporte.com

García Avendaño, P., Flores Esteves, Z., Rodríguez Bermudez, A., Brito Navarro, P., & Peña Oliveros, R. (2008). Mujer y deporte. hacia la equidad e igualdad. Revista Venezolana de Estudios de la Mujer, 13(30), 063-076. Recupe-rado de http://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1316-37012008000100004&lng=es&tlng=es

García Ferrando, M. (1990). Aspectos sociales del deporte. Madrid: Alianza. Consejo Superior de Deportes. ISBN: 84-206-5703-4.

García Romero, F. (2005). In corpore sano: el deporte en la Antigüedad y la creación del moderno olimpismo. Coord. por Hernández García, B., & García Romero, F. 177-204. ISBN 84-7477-997-9

Hannon, J., Soohoo, S., Reel, & J, Ratliffe T. (2009). Gender stereotyping and the influence of race in sport among adolescents. Research Quarterly for Exercise and Sport. Sep;80(3):676-84. DOI: 10.1080/02701367.2009.10599608

Instituto de la Mujer. (2006). Estudio sobre Actitudes y Prácticas Deportivas de las Mujeres Españolas (1990-2005). Madrid. Recuperado de https://www.inmujeres.gob.es/areasTematicas/AreaDeporte/docs/Estudios/SerieEstudios92.pdf

Instituto de la Mujer. (2020). Estereotipos, roles y relaciones de género en series de televisión de producción nacional: un análi-sis sociológico. Madrid. Recuperado de https://www.inmujeres.gob.es/areasTematicas/AreaEstudiosInvestigacion/docs/Estudios/Estereotipos_roles_y_relaciones_de_genero_Series_TV2020.pdf

International Olympic Committee (2022a). Recuperado de www.olympics.com/ioc

International Olympic Committee (2022b). Informe sobre Igualdad de Género e Inclusión 2021. Recuperado de https://stillmed.olympics.com/media/Documents/Beyond-the-Games/Gender-Equality-in-Sport/IOC-Gender-Equality-Inclusion-Report-ES.pdf

International Working Group (IWG) on Women & Sport (2014). Declaración de Brighton. Recuperado de https://iwgwomenandsport.org/es/brighton-declaration/

Lippmann, W. (2003). La opinión pública. San Lorenzo de El Escorial: Langre. España.

Marugán Pintos, B. ed. (2019). El deporte femenino, ese gran desconocido. Instituto de Estudios de Género, Universidad Carlos III de Madrid. Recuperado de http://hdl.handle.net/10016/28386 ISBN: 978-84-16829-39-2

Melero Aguilar, N. (2010). Reivindicar la igualdad de mujeres y hombres en la sociedad: Una aproximación al con-cepto de género. BARATARIA Revista Castellano-Manchega de Ciencias Sociales, 11, pp. 73-83. DOI: http://dx.doi.org/10.20932/barataria.v0i11.152

Menéndez Menéndez, M. I. (2020). “You’re made of what you do”: impulso del deporte femenino a través de estrate-gias de femvertising en Nike (“You’re Made of What You Do”: Promotion of Female Sport through ‘Femvertising’ Strategies by Nike). Retos, 38, 425–432. https://doi.org/10.47197/retos.v38i38.76959

Mérida Serrano, R., Panzuela García, A., Muñoz Moya, M., & González-Alfaya, M. E. (2022). Motivaciones y obs-táculos en la práctica del fútbol femenino en Córdoba (Motivations and obstacles in the practice of female football in Córdoba (Spain)). Retos, 46, 301–308. https://doi.org/10.47197/retos.v46.88305

Metheny, E. (1965). Connotations of movement in sport and dance; Dubuque, Iowa: William C. Brown Publishers.

Mujika-Alberdi, A., García-Arrizabalaga, I., & Gibaja-Martins, J. J. (2021). Mujeres deportistas: poca visibilidad y mucho estereotipo. Cuadernos de Psicología del Deporte, 21(3), 269-283.

Pawlowski, C. S., Ergler, C., Tjørnhøj-Thomsen, T., Schipperijn, J., & Troelsen, J. (2015). ‘Like a soccer camp for boys’: A qualitative exploration of gendered activity patterns in children’s self-organized play during school recess. European Physical Education Review, 21(3), 275–291. https://doi.org/10.1177/1356336X14561533

R Core Team (2020). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Compu-ting, Vienna, Austria. URL https://www.R-project.org/

Riemer, B., & Visio, M. (2003). Gender Typing of Sports: An Investigation of Metheny's Classification. Research quar-terly for exercise and sport. 74. 193-204. DOI: 10.1080/02701367.2003.10609081

Rodríguez-Fernández, C. (2014). Aproximación conceptual a la perspectiva de género en la educación física y el de-porte. En: Coeducación física aportaciones a una nueva cultura de género. (pp.13-47). Editorial académica española. Editores: Piedra, J., Vázquez, B., & Fernández-García, E.

Román-San-Miguel, A., & Núñez Domínguez, T. (coord.). (2016). Cine, deporte y género de la comunicación social a la coeducación. Editores: Octaedro. ISBN: 978-84-9921-804-5

Salcedo Miguel, M. (1993). Participación femenina en el deporte. EMAKUNDE. Instituto Vasco de la Mujer. Vitoria-Gasteiz.

Schmalz, D. L., Kerstetter, D. L., & Anderson, D. M. (2008). Stigma Consciousness as a Predictor of Children's Par-ticipation in Recreational vs. Competitive Sports. Journal of Sport Behavior, 31(3), 276-297.

UNESCO (2018). Carta Internacional de la Educación física, la actividad física y el deporte. Recuperado de https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000235409_spa.locale=es

Vázquez, B. (1987). Educación física para la mujer. Mitos, tradiciones y doctrina actual. Madrid: Ministerio de Cultura.

Williams, J.E.; Best, D.L. (1990). Measuring Sex Stereotypes: a Multination Study. Newbury Park, California: Sage.

Publicado

2024-01-01

Como Citar

Mujika Alberdi, A., García-Arrizabalaga, I., & Gibaja-Martíns, J. J. (2024). Estereótipos sobre gênero no esporte entre a população de Gipuzkoa. Retos, 51, 1226–1233. https://doi.org/10.47197/retos.v51.100822

Edição

Secção

Artigos de caráter científico: trabalhos de pesquisas básicas e/ou aplicadas.

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)