Reprodutibilidade do questionário Transporte Ativo e rotinas em adolescentes portugueses (Reproducibilidad del cuestionario de Transporte Activo y rutinas en adolescentes portugueses) (Reproducibility of the Active Transport questionnaire and routines i

Autores/as

  • Ana Paula Matos Universidade do Minho
  • Eduarda Maria Coelho UTAD
  • Maria Beatriz Pereira Universidade do Minho
  • Sergio Souza Universidade de São Luís do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v0i33.58765

Palabras clave:

Reprodutibilidade, questionário, transporte ativo, adolescentes (Reproducibilidad, cuestionario, transporte activo, adolescentes) (Repeatability, questionnaire, active transportation, adolescents)

Resumen

O transporte ativo casa-escola é incentivado por vários organismos nacionais e internacionais visando a promoção da saúde. No entanto, em Portugal não se identificou nenhum estudo de validação de um questionário sobre este tipo de transporte para jovens. O objetivo deste trabalho é avaliar a estabilidade temporal do questionário "Transporte Ativo e Rotinas", após um período de 4 semanas em uma amostra de adolescentes portugueses, constituída por 43 crianças (15 Masc. e 23 Fem.) com idades compreendidas entre 9-12 anos (10,5 ± 0,6). O questionário "Transporte Ativo e Rotinas," é um instrumento desenvolvido no Instituto de Educação (Centro de Investigação em Estudos da Criança) da Universidade do Minho. Na determinação dos níveis de reprodutibilidade, utilizou-se o procedimento de teste e reteste, com intervalo de 4 semanas entre as duas aplicações. O questionário mostra uma confiabilidade aceitável, verificada por meio de consistência temporal, designadamente em questões relativas à caracterização geral; utilização da bicicleta, caminhada, colegas e família; e segurança da bicicleta. No que diz respeito a questões relacionadas com a saúde e autonomia e meio ambiente já não se aplica. Este estudo preliminar, mostra que o questionário "Transporte Ativo e Rotinas" apresenta uma fiabilidade aceitável, verificada por meio de consistência temporal. O questionário pode ser replicado, mas deve ser reduzido (mantendo apenas os três primeiros grupos de perguntas), alterado no vocabulário, adaptando-o à faixa etária em estudo e visualmente mais atraente. 


Resumen. El propósito de este artículo es evaluar la estabilidad temporal del cuestionario "Transporte Activo y Rutinas", después de un período de 4 semanas en una muestra de adolescentes portugueses. La muestra de 43 niños (15 Masc. y 23 Fem.), con edades entre 9-12 años (10,5 ± 0,6). El cuestionario "Transporte Activo y Rutinas" es un instrumento desarrollado en el Instituto de Educación (Centro de Investigación para Estudios del Niño) de la Universidad do Minho. En la determinación de los niveles de reproducibilidad, se utilizó el procedimiento de prueba y prueba, 4 semanas de intervalo entre las dos aplicaciones. El cuestionario muestra una fiabilidad aceptable, verificado por consistencia temporal, particularmente en cuestiones relativas a la caracterización general; uso de la bicicleta, a pie, compañeros y familiares; y la seguridad en bicicleta. Con respecto a los temas relacionados con la salud y la autonomía y el medio ambiente y el ahorro de la misma ya no se aplica. Este estudio preliminar muestra que el cuestionario "Transporte Activo y Rutinas", presenta una fiabilidad aceptable, verificado por consistencia temporal. El cuestionario se puede replicar, pero debe ser de tamaño reducido (manteniendo sólo los tres primeros grupos de preguntas) cambiando el vocabulario adaptado al grupo de edad en estudio y el uso de una presentación más atractiva visualmente.


Abstract. Active transportation between home and school is encouraged by several international and national organizations with the aim to promote health. However, no study on the validation of questionnaires on this type of transportation in youth has been carried out in Portugal to the date. The purpose of this study was to assess the external validity of the questionnaire “Active Transportation and Routines” during a 4-week period in a sample of 43 Portuguese adolescents (15 boys and 23 girls) aged 9 to 12 years (10,5 ± 0,6). The questionnaire “Active Transportation and Routines” was developed by the Institute of Education (Research Center for the Studies on Children) of the University of Minho. In order to evaluate external validity, a test-retest procedure was used with a lapse of 4-weeks between the two applications. The instrument shows an acceptable reliability, verified through temporal consistency on the dimensions of general characterization, use of bicycle, walking, peers and family, and safety on bicycle. Regarding the items related with health and autonomy and environment, this questionnaire is not used for investigating these topics any longer. This preliminary study shows that the questionnaire “Active Transportation and Routines” is reliable and consistent over time. The instrument can be replicated; however, it should be shortened (keeping only the first three groups of items), its vocabulary might be changed in order to adapt it according to the age range it is used for, and it could be visually more attractive.

Biografía del autor/a

Ana Paula Matos, Universidade do Minho

Instituto da Criança

Maria Beatriz Pereira, Universidade do Minho

Instituto da Criança

Sergio Souza, Universidade de São Luís do Maranhão

Instituto da Criança -Universidade do Minho

Citas

Ashley R. Cooper, Niels Wedderkopp, Han Wang, Lars Bo Andersen, Karsten Froberg,, & Page, Angie S. (2006). Active Travel to School and Cardiovascular Fitness in Danish Children and Adolescents. Medicine & Science in Sports & Exercise , 0195-9131/06/3810–1724/0. doi: 10.1249/01.mss.0000229570.02037.1d

Bradshaw, Ruth, Lane, Robert, Tanner, Graham, & Wofinden, Diana (1998). Levels of activity relating to safer routes to school type projects and green transport plans. Transport Studies Group of the University of Westminster.

Cardoso (2014). Transporte ativo para a escola e os fatores socioeconómicos: um estudo com alunos do ensino secundário.Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

ConBici (2007). Con Bici Al Cole - Proyecto pedagógico para primária. www.conbicialcole.com. Consultado a: 14 Jan 2016

Cooper, Ashley R, Andersen, Lars Bo, Wedderkopp, Niels, Page, Angie S, & Froberg, Karsten (2005). Physical activity levels of children who walk, cycle, or are driven to school. American journal of preventive medicine, 29(3), 179-184.

Costa (2015). Transporte ativo: comparação dos padrões de deslocação casa-escola dos alunos do meio rural com o dos alunos do meio urbano. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Costa (2015). Transporte ativo entre casa e escola: estudo de uma escola urbana de 2º ciclo. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Cunha (2015). Transporte ativo em alunos do 5º e 6º ano de escolaridade, por género, em meio predominantemente rural. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Davison, Paul, Davison, Philippa, Reed, Nick, Halden, Derek, & Dillon, Justin (2002). Children's attitudes to sustainable transport: Scottish Executive, Social Research.

Estatistica, Instituto Nacional de. (2011). Censos 2011. http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apresentacao, consultado a: 25 maio 2016

Ferreira (2014). Transporte ativo para a escola: a sua influência, na saúde e relação com a aptidão aeróbica de alunos do 11º e 12 anos: relatório de estágio. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Fonseca, Ricardo, Silva, Pedro, & Silva, Rita (2013). Acordo inter-juízes: o caso do coeficiente kappa. Laboratório de Psicologia, 5(1), 81-90.

Garcia, Manuel Perez, Gutierrez, Sara Hermoso, Ruiz, Jonathan Ruiz, & Garzón, Palma Chillón (2017). Fiabilidad de un cuestionario de barreras del desplazamiento activo al colegio (Reliability of a questionnaire about barriers to active travel to school). Retos(32), 72-75.

Hamer, Mark, & Chida, Yoichi (2008). Active commuting and cardiovascular risk: a meta-analytic review. Preventive medicine, 46(1), 9-13.

Heelan, Kate A, Donnelly, Joseph E, Jacobsen, Dennis J, Mayo, Matthew S, Washburn, Rik, & Greene, Lori (2005). Active commuting to and from school and BMI in elementary school children–preliminary data. Child: care, health and development, 31(3), 341-349.

Hillman, Mayer, Adams, John, & Whitelegg, John. (1990). One false move. London: Policy Studies Institute.

Hu, Gang, Qiao, Qing, Silventoinen, K, Eriksson, Johan G, Jousilahti, Pekka, Lindström, Jaana, . . . Tuomilehto, Jaakko. (2003). Occupational, commuting, and leisure-time physical activity in relation to risk for type 2 diabetes in middle-aged Finnish men and women. Diabetologia, 46(3), 322-329.

Kowalski, Kent C, Crocker, PR, & Faulkner, Robert A. (1997). Validation sf the physical activity questionnaire for older children. Pediatric exercise science, 9(4), 174-186.

Landis, J Richard, & Koch, Gary G. (1977). The measurement of observer agreement for categorical data. biometrics, 159-174.

Leite (2014). Análise do meio circunjacente e relação com o transporte ativo para a escola: um estudo em adolescentes do 11º e 12º ano de escolaridade numa escola secundária. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Lopes (2014). Transporte ativo: implementação e avaliação de um programa de intervenção sobre os hábitos de deslocação em bicicleta para a escola. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Lorenc, Theo, Brunton, Ginny, Oliver, Sandy, Oliver, Kathryn, & Oakley, Ann. (2008). Attitudes to walking and cycling among children, young people and parents: a systematic review. Journal of epidemiology and community health, 62(10), 852-857.

Machado-Rodrigues, Aristides M, Santana, Ana, Gama, Augusta, Mourão, Isabel, Nogueira, Helena, Rosado, Victor, . . . Padez, Cristina (2014). Active commuting and its associations with blood pressure and adiposity markers in children. Preventive medicine, 69, 132-134.

Neto, C, & Malho, MJ. (2007). Espaço urbano e a independência de mobilidade na infância, 2004.

Ortega, Francisco B, Ruiz, Jonatan R, Castillo, Manuel J, Moreno, Luis A, González-Gross, Marcela, Wärnberg, Julia, . . . Group, Avena (2005). Low level of physical fitness in Spanish adolescents. Relevance for future cardiovascular health (AVENA study). Revista Española de Cardiología (English Edition), 58(8), 898-909.

Pereira, Beatriz Oliveira, Silva, Inês Peixoto, Monteiro, Rita João F, Farenzena, Rosana, & Rosário, Rafaela. (2013 a,b). Transporte ativo nas rotinas de vida das crianças: estudo em escola urbana.

Sampaio (2014). Transporte ativo: perceção e comportamentos de segurança no percurso de casa-escola de jovens do 11º e 12º anos: relatório de estágio. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Sofi, Francesco, Capalbo, Andrea, Cesari, Francesca, Abbate, Rosanna, & Gensini, Gian Franco (2008). Physical activity during leisure time and primary prevention of coronary heart disease: an updated meta-analysis of cohort studies. European Journal of Cardiovascular Prevention & Rehabilitation, 15(3), 247-257.

Sousa (2014). Transporte ativo para a escola e a sua relação com o IMC: um estudo em adolescentes de uma escola secundária de Guimarães: relatório de estágio. Tese de Mestrado, Instituto da Criança, Universidade do Minho.

Szklo, Moyses, Nieto, F Javier, & Miller, David. (2001). Epidemiology: beyond the basics. American Journal of Epidemiology, 153(8), 821-822.

Tudor-Locke, Catrine, Ainsworth, Barbara E, & Popkin, Barry M. (2001). Active commuting to school. Sports Medicine, 31(5), 309-313.

Villa González, Emilio (2011). Factores personales y ambientales asociados con el desplazamiento activo al colegio de los escolares españoles.

Zaccari, Vera, & Council, Leichhardt (2003). Walking To School For Better Heath And Safety.

Publicado

2018-01-01

Cómo citar

Matos, A. P., Coelho, E. M., Pereira, M. B., & Souza, S. (2018). Reprodutibilidade do questionário Transporte Ativo e rotinas em adolescentes portugueses (Reproducibilidad del cuestionario de Transporte Activo y rutinas en adolescentes portugueses) (Reproducibility of the Active Transport questionnaire and routines i. Retos, 33, 152–156. https://doi.org/10.47197/retos.v0i33.58765

Número

Sección

Artículos de carácter científico: trabajos de investigaciones básicas y/o aplicadas