Un reino, dos reyes: diferentes legitimidades en Bailundo (Angola)

Authors

  • Fernando Florêncio Universidade de Coimbra e Centro de Estudos Africanos ISCTE

Keywords:

Angola, colonialismo, estructura del Estado, conflicto, autoridades tradicionales

Abstract

Revista CIDOB d’Afers Internacionals, nº 87
Cuatrimestral (octubre 2009)
ISSN:1133-6595 | E-ISSN:2013-035X

El autor expone la historia y la estructura del reino de M’balundu, uno de los más poderosos de la meseta central de Angola antes de la conquista portuguesa. Durante el periodo colonial, este reino fue integrado en la administración del Estado y, desde entonces, se ha visto condicionado por varios factores externos que han supuesto algunos cambios, como un desfase importante entre su territorio original y la división administrativa del Estado. La independencia y la guerra entre el Movimiento Popular para la Liberación de Angola (MPLA) y la Unión Nacional para la Independencia Total de Angola (UNITA) aumentaron aún más la confusión político-administrativa, como también lo hicieron las zonas donde ninguno de los bandos tenía el control del territorio y las autoridades tradicionales podían ejercer su autoridad casi sin trabas. El hecho de que la sucesión de un rey de M’balundu coincidiera con un cambio de bando de la capital del reino posibilitó que hoy existan dos reyes entronizados, cada uno con una cierta legitimidad tradicional, y cada uno identificado con uno de los dos bandos políticos. Esta situación de dos reyes en un mismo reino es muy ilustrativa de la profunda escisión que caracteriza la vida política actual de Angola.

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Published

2025-09-23

How to Cite

Florêncio, F. (2025). Un reino, dos reyes: diferentes legitimidades en Bailundo (Angola). Revista CIDOB d’Afers Internacionals, (87), 167–189. Retrieved from https://recyt.fecyt.es/index.php/cidob/article/view/118119

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