Escultura portuguesa durante o reinado de Afonso X, o Sábio: alguns exemplos
DOI:
https://doi.org/10.37536/RPM.2021.35.35.90693Palabras clave:
Túmulo, Capitéis, Arco trilobado, Naturalismo, Transição artísticaResumen
É objectivo deste estudo mostrar, através de exemplos seleccionados, as principais características da escultura portuguesa durante os 63 anos de vida de Afonso X o Sábio, isto é, durante o governo de quatro reis portugueses. Pretende-se sublinhar e demonstrar como nessas seis décadas a escultura portuguesa se manteve, acima de tudo, arreigada à arte herdada do século XII, numa clara resistência, mesmo que, aos poucos, fosse cedendo às novidades do estilo e da iconografia da arte mais moderna da Cristandade ocidental – o Gótico francês.
Descargas
Métricas alternativas
Citas
Almeida, Carlos Alberto Ferreira de e Mário Jorge Barroca, (2002), História da Arte em Portugal. O Gótico. Lisboa: Editorial Estampa.
Ara Gil, Clementina Julia (1992), «Un grupo de sepulcros palentinos del siglo XIII. Los primeros talleres de Carrión de los Condes. Pedro Pintor y Roi Martínez de Burueva», em Alfonso VIII y su Época. I Curso de Cultura Medieval. Aguilar de Campoo: Fundación Santa María la Real, Centro de Estudios del Románico, pp. 21-52.
Barroca, Mário Jorge (1987), Necrópoles e Sepulturas Medievais de Entre-Douro-e-Minho (Séculos V a XV). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Barroca, Mário Jorge (1993), «Arca Relicário dos Santos Mártires de Marrocos», em Nos Confins da Idade Média. Arte Portuguesa dos Séculos XII-XV, (Cat. Exposição). Porto: Museu Nacional Soares dos Reis, pp. 133-134.
Barroca, Mário Jorge (2000), Epigrafia Medieval Portuguesa, vol. II, tomo I. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 813-818.
Barroca, Mário Jorge (2013) «As quatro faces de Rodrigo Sanches», Portvgalia, Nova Série, vol. 34. Porto: DCTP-FLUP, pp. 151-189.
Dias (1994), Arquitectura Gótica em Portugal, Lisboa: Editorial Estampa.
Boto Varela, Gerardo, Marta Serrano Coll, John Macneill (eds.) (2020), Emerging Naturalism. Constextd and Narratives in European Sculpture 1140-1220. Turnhout: Brepols.
Cassio, Giuseppe (2011), «Modelli da imitare e santi da acclamare. Tragedia e trionfo nell’iconografia dei protomartiri francescani tra Europa e Brasile», em Luciano Bertazzo e Giuseppe Cassio (eds.), Dai protomartiri francesca ni a Sant’Antonio di Padova. Atti della Giornata internazionale di studi. Terni, 11. Padova: Centro Studi Antoniani, pp. 85-166.
Castiñeiras González, Manuel Antonio (2007), La vieira en Compostela. La insignia de la peregrinación jacobea. Santiago: Xunta de Galicia.
Correia, Vergílio, (1924), Três Túmulos. Lisboa: Portugália.
Correia, Vergílio (1956), Obras, Estudos de História da Arte – Pintura e Escultura, vol. III. Coimbra: Universidade.
Cunha, Rodrigo da (1642), História Eclesiástica da Igreja de Lisboa. Lisboa: Manuel da Silva, pp. 382-383.
Erlande-Brandenburg, Alain (1975), Le Roi est Mort. Études sur les funérailles, les sépultures et les tombeaux des rois de France jusqu’à la fin du xiiie siècle. Genève: Droz, CNRS.
Esperança, Frei Manuel da (1656-66), História Seráfica da Ordem dos Frades Menores de S. Francisco na Província de Portugal, Parte 2.ª.
Fernandes, Carla Varela (2010-11), «Construção imagética do herói-mártir. O caso de D. Rodrigo Sanches», ARTIS – Revista do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 9/10, pp. 109-124.
Fernandes, Carla Varela (Julho-Dezembro 2014), «The Tomb of D. Rodrigo Sanches: the rediscovery of an iconographic program», Medievalista online, 16, pp. 1-38.
Fernandes, Carla Varela (2017), «El primer yacente portugués. En torno al sepulcro de la reina Urraca y las posibles relaciones entre los centros artísticos franceses y peninsulares», em Marta Poza Yagüe y Diana Olivares Martínez (eds.), Alfonso VIII y Leonor de Inglaterra: confluencias artísticas en el entorno de 1200. Madrid: Ediciones Complutenses, pp. 397-421.
Fernandes, Carla Varela (2020), «Portugal e as variações artísticas de um culto: a iconografia de Santiago na escultura dos séculos xiii e xiv», Ad Limina. Revista de Investigación del Camino de Santiago y de las Peregrinaciones, 9, pp. 85-110.
Fernandes, Carla Varela (2020), Saints, Heroes and Monsters. The Cloister of the Abbey of Santa Maria de Celas. Lisboa: Edições Colibri.
Fernandes, Hermenegildo (2020), Viver em tempos de cruzada – Os Cristão, en Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal. Lisboa: MNAA/ Imprensa Nacional, pp. 22-29.
Fernandes, Paulo Almeida (2006), «O Claustro da Sé de Lisboa: uma arquitectura cheia de imperfeições?», Murphy, 1, pp. 18-69.
Fernandes, Paulo Almeida (2020), «A construção da paisagem monumental em tempo de mudança», em Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal. Lisboa: MNAA/ Imprensa Nacional, pp.112-123.
Ferreira, Manuel Pedro (2014), «Notas franciscanas (séculos XIII‑XVII): Identidade dos livros litúrgicos menoritas. Iconografia e música no culto dos Mártires de Marrocos», Itinerarium, Ano 60, pp. 411-449.
Fontes, João Luís Inglês (2020), «A Religião nos primeiros tempos de Portugal», em Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal. Lisboa: MNAA/ Imprensa Nacional, pp. 74-83.
Gonçalves, A.A. (1923), Estatuária Lapidar do Museu Machado de Castro. Coimbra: Imprensa da Universidade.
Le Goff, Jacques (1996), Saint Louis. Paris: Gallimard.
Mattoso, José (1992), «O enquadramento social e económico das primeiras fundações franciscanas», em Colóquio do 750º aniversário da morte de Santo António de Lisboa (1982). Republ. Portugal Medieval. Lisboa: INCM, pp. 329-345.
Mattoso, José (1993), História de Portugal, vol. II. Lisboa: Círculo de Leitores.
Miranda, Ambrosio Huici (1957), Historia política del Imperio Almohade, vol. II. Tetuán: Editora Marrroquí.
Oliveira, Luís Filipe (2020), «Viver em tempos de Cruzada, da conversão ao martírio», em Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal. Lisboa: MNAA/ Imprensa Nacional, pp. 44-53.
Pacheco, Milton Pedro Dias (2020), «Os Protomártires de Marrocos. Das fontes hagiográficas às obras iconográficas», em Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal. Lisboa: MNAA/ Imprensa Nacional, pp. 55-64.
Pereira, Paulo (1995), «O “Modo Gótico” (séculos XIII-XV)», em Paulo Pereira (dir.), História da Arte Portuguesa, vol. I. Lisboa: Círculo de Leitores.
Pizarro, José Augusto de Sotto Mayor (2008), D. Dinis. Reis de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores.
Proença, Carolina Almodôvar (2021), Entre as Folhas: O Homem, os Monstros e os Animais Verdes na Arte Medieval Portuguesa (Séculos XII-XV), Dissertação de Mestrado. Lisboa: FCSH-UNL.
Rêpas, Luís (2021), Esposas de Cristo. As comunidades cistercienses femininas na Idade Média, 3 vols. [policopiado], Tese de Doutoramento em História, ramo de História Medieval, apresentada ao Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Sánchez Ameijeiras, Rocío (2021), «Conversaciones en la catedral: tramas textuales, litúrgicas y visuales en torno a los sepulcros reales de Compostela», em Loci Sepulcrales. Panteões e outros ligares de Memória na Idade Média, (no prelo).
Sequeira, Gustavo Matos de (1949), Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Santarém. Vol. III. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes.
Serrão, Vítor (1997), «Tumulária Medieval. Santarém», em Candidatura de Santarém a Património Mundial, Vol. II. Santarém: Câmara Municipal.
Teixeira, Francisco Manuel de Almeida Correia (2007), A Arquitectura Monástica e Conventual Feminina em Portugal nos séculos XIII e XIV [tese de doutoramento]. Faro: Universidade do Algarve – Faculdade de Ciências e Tecnologia.
Ventura, Leontina (2006), D. Afonso III. Reis de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores.
Vilar, Hermínia (2011), D. Afonso II. Reis de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Carla Varela Fernandes
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Las opiniones y hechos consignados en cada artículo son de exclusiva responsabilidad de sus autores. La Universidad de Alcalá no se hace responsable, en ningún caso, de la credibilidad y autenticidad de los trabajos.
Los autores conservan los derechos sobre sus trabajos, aunque ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación (reproducción, edición, distribución, comunicación pública y exhibición) a la revista. Los autores son, por lo tanto, libres de hacer acuerdos contractuales adicionales independientes para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, alojarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), siempre que medie un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
Los trabajos se publican bajo los términos estipulados en la Licencia de Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional Creative Commons (CC BY-NC-SA 4.0) que permite a terceros compartir la obra bajo las siguientes condiciones:
Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
NoComercial — Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales.
CompartirIgual — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe distribuir su contribución bajo la misma licencia del original.
