Las reformas pendientes: desafíos para la gobernabilidad en Brasil

Autores/as

  • Sonia Fleury Profesora titular, Fundação Getúlio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV/EBAPE), Río de Janeiro

Palabras clave:

Brasil, lulismo, desarrollo económico, desarrollo social, reformas, gobernabilidad

Resumen

Revista CIDOB d’Afers Internacionals, nº 97-98
Cuatrimestral (abril 2012)
ISSN:1133-6595 | E-ISSN:2013-035X

Después de dos períodos de gobierno del presidente Lula, la elección de Dilma Rousseff generó un conjunto de distintas expectativas, ya sea por la ausencia de una trayectoria política de la candidata dentro del Partido de los Trabajadores (PT), ya sea por su personalidad poco carismática y propensa a negociaciones políticas con los partidos aliados que favorecieron la gobernabilidad del período anterior. El país que ha heredado se halla en una situación mucho mejor de la que se encontró el primer gobierno del PT, con una economía estabilizada y un control de la inflación. Las políticas sostenibles de reducción de la pobreza han generado condiciones para que se ampliasen las capas medias de la sociedad que, junto con la creación de mecanismos de crédito popular, han funcionado como un freno a los efectos de la crisis mundial y han generado enormes expectativas de movilidad social. Este escenario, al que se añade la presencia cada vez más reconocida del país como un importante actor internacional, propicia unas posibilidades sin precedentes para la profundización del proyecto de "desarrollo con inclusión social". No obstante, siguen pendientes algunas reformas que pueden amenazar la gobernabilidad: la reforma política, el pacto federativo y la reforma tributaria, así como las reformas sociales.

Citas

ABRANCHES, Sergio. “Presidencialismo de coalizão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, vol. 31, n.º 1 (1988), p. 5-38.

ABRUCIO, Fernando L. “Para além da descentralização: os desafios da coordenação federativa no Brasil”. En: Fleury, S. (coord.) Democracia, Descentralização e Desenvolvimento: Brasil & Espanha. Barcelona/ Rio de Janeiro: CIDOB/ Editora FGV, 2006, p. 77-126.

ANDERSEN, Perry. “Lula’s Brazil”. London Review of Books, vol. 33, n.º 7 (31 de marzo de 2011), p. 3-12 (12,517 words) http://www.lrb.co.uk/v33/n07/perry anderson/lulas-brazil

BRUNO, Miguel. “Endividamento do Estado e Setor Financeiro no Brasil: Interdependências Macroeconômicas e Limites Estruturais ao Desenvolvimento”. En: MAGALHÃES et al. Os Anos Lula -contribuições para um balanço crítico 2003-2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010, p. 71-108.

CANO, Wilson y SILVA, Ana Lucia G. “Política industrial do Governo Lula”. En: MAGALHÃES et al. Os Anos Lula - contribuições para um balanço crítico 2003-2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010, p. 181- 208.

CASTRO, Jorge. “Política Social: Alguns Aspectos Relevantes para Discussão”. En: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de Brasil. Concepção e Gestão da Proteção não Contributiva no Brasil. Brasília: UNESCO, 2009, p. 87-132.

EVANS, Peter. Embedded Autonomy - States & Industrial Transformation. New Jersey: Princeton University Press, 1995.

FIGUEIREDO, Argelina C. y LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1999.

FLEURY, Sonia. “Iniciativa Popular”. En: AVRITZER y ANASTASIA (coords.). Reforma Política no Brasil. PNUD. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p. 94-98.

IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar. PNAD, 2010. http://www.divida-auditoriacidada.org.br/

IPEA. “Receita pública: quem paga e como se gasta no Brasil”. Comunicados da Presidência, n.º 22 (30.06.2009). Brasília.

IPEA. O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) - Saude. Brasília, 2011.

LAZZARINI, Sergio G. Capitalismo de laços. Os donos do Brasil e suas conexões. Rio de Janeiro: Elsevier. Campus, 2011.

MAINWARING, Scott P. Sistemas Partidários em novas democracias - o caso do Brasil. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1999.

OCDE, Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico. “Trackling inequalities in Brazil, China, India and South Africa”. Jeff Dayton-Johnson. “Perspectivas Económicas de América Latina 2009 - Políticas Fiscales y Desarrollo en Latinoamérica OECD”. Seminario del Banco Centroamericano de Integración Económica, Tegucigalpa, 2008.

OLIVEIRA, Francisco. “O momento Lênin”. Novos Estudos, n.º 75 (julio de 2006). CEBRAP. São Paulo, p. 23-47.

QUADROS, Waldir. “Melhorias sociais no período 2004-2008”. Texto para Discussão, n.º 186 (mayo de 2010). IE/UNICAMP, Campinas, p.1-32.

SCHWARZER, Helmult. Previdência Social: Reflexões e Desafios. Brasília: Ministério da Previdência social, 2009.

SINGER, André. “Raízes sociais e Ideológicas do Lulismo”. Novos estudos, n.º 85 (noviembre de 2009). CEBRAP. São Paulo, p. 83-102.

SOUZA, Celina. “Desenho Constitucional, instituições federativas e relações intergovernamentais”. En: FLEURY, S. (coord.) Democracia, Descentralização e Desenvolvimento: Brasil & Espanha. Barcelona/Rio de Janeiro: CIDOB/ Editora FGV, 2006, p. 187-212.

VIANNA, Luis W. Esquerda brasileira e tradição republicana: estudos de conjuntura sobre a era FHC -Lula. Rio de Janeiro: Renavan, 2006.

Descargas

Publicado

2024-06-26

Cómo citar

Fleury, S. (2024). Las reformas pendientes: desafíos para la gobernabilidad en Brasil. Revista CIDOB d’Afers Internacionals, (97-98), 33–54. Recuperado a partir de https://recyt.fecyt.es/index.php/cidob/article/view/107533