Las reformas pendientes: desafíos para la gobernabilidad en Brasil
Palabras clave:
Brasil, lulismo, desarrollo económico, desarrollo social, reformas, gobernabilidadResumen
Revista CIDOB d’Afers Internacionals, nº 97-98
Cuatrimestral (abril 2012)
ISSN:1133-6595 | E-ISSN:2013-035X
Después de dos períodos de gobierno del presidente Lula, la elección de Dilma Rousseff generó un conjunto de distintas expectativas, ya sea por la ausencia de una trayectoria política de la candidata dentro del Partido de los Trabajadores (PT), ya sea por su personalidad poco carismática y propensa a negociaciones políticas con los partidos aliados que favorecieron la gobernabilidad del período anterior. El país que ha heredado se halla en una situación mucho mejor de la que se encontró el primer gobierno del PT, con una economía estabilizada y un control de la inflación. Las políticas sostenibles de reducción de la pobreza han generado condiciones para que se ampliasen las capas medias de la sociedad que, junto con la creación de mecanismos de crédito popular, han funcionado como un freno a los efectos de la crisis mundial y han generado enormes expectativas de movilidad social. Este escenario, al que se añade la presencia cada vez más reconocida del país como un importante actor internacional, propicia unas posibilidades sin precedentes para la profundización del proyecto de "desarrollo con inclusión social". No obstante, siguen pendientes algunas reformas que pueden amenazar la gobernabilidad: la reforma política, el pacto federativo y la reforma tributaria, así como las reformas sociales.
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