A perspectiva do ciclismo urbano como sentido político em São Paulo, Brasil: experiências laborais na promoção da bicicultura

Autores/as

  • Leandro Dri Manfiolete Troncoso Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
  • Sergio Alejandro Toro-Arevalo Professor Titular Instituto Ciencias de la Educación, Facultad de Filosofia y Humanidades, Universidad Austral de Chile (FFYH/UACH)
  • Rodolfo Franco Puttini Professor Adjunto Departamento de Saúde Pública, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho" (FMB/UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v36i36.67355

Palabras clave:

ciclismo, mobilidade ativa, motricidade humana, política pública, cidadania.

Resumen

O objetivo do estudo foi compreender o fenômeno ciclismo urbano como sentido político em perspectiva de experiências laborais na promoção da bicicultura em São Paulo, Brasil. Optamos pela abordagem fenomenológico-hermenêutica a partir dos geradores de sentido vínculo, abrigo, fixação, reiteração e apoio na análise dos discursos de cinco sujeitos que trabalham com mecânica de bicicleta, gerente de agência “bike courier”, organizador de eventos desportivos com mountain bike, administrador de empresa bike shop e gestora pública de infraestrutura cicloviária. Na construção dos resultados, emergiram as unidades de significado: a) valores sociais na atividade profissional com bicicleta b) saúde ambiental no compartilhamento viário c) educação e política pública para a sustentabilidade. Constatamos que, a categoria “ciclismo urbano como construção cultural” representa o sentido semântico, existencial e metafísico da manifestação política da bicicultura em direção a cidadania ativa pelo direito humano à mobilidade por bicicleta em São Paulo.

Biografía del autor/a

Leandro Dri Manfiolete Troncoso, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

Graduação Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina - UEL (2010) e Mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP (2017). Tem experiência na área de Motricidade Humana e Educação Física com ênfase em ciclismo urbano, campo simbólico da saúde e Fenomenologia, atuando principalmente nos seguintes temas: cicloativismo, mobilidade ativa, cidadania, atividades de aventura, ambiente e saúde coletiva. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa Campo da Saúde (NEPCS/UNESP) e do Núcleo de Estudos e Pesquisa Fenomenologia na Educação Física (NEFEF/UFSCar).

Sergio Alejandro Toro-Arevalo, Professor Titular Instituto Ciencias de la Educación, Facultad de Filosofia y Humanidades, Universidad Austral de Chile (FFYH/UACH)

Profesor de Educación Física. Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Chile (1991). Spezielisierende Fortbildung in Freizeit und Breit. Deutsche Sporthochschule Koln (1996). 
Magister en Educacion. Pontificia Universidad Católica de Valparaiso, PUCV, Chile (1998). Doctorado en Educación. Pontificia Universidade Catolica do Chile (2005). Pós-Doutorado em Motricidade Humana. Universidade Federal de São Carlos (2012). Diretor do curso de Pedagogía en Educação Física, Deporte y Recreación, Facultad de Filosofia y Humanidades, Universidad Austral de Chile (FFYH/UACH)

Rodolfo Franco Puttini, Professor Adjunto Departamento de Saúde Pública, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho" (FMB/UNESP)

Professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (desde 2005), Livre Docente em Sociologia e Antropologia da Saúde pela Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP (2016); Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (2004); Mestre em Letras (Língua e Literatura Italiana) pela Universidade de São Paulo (1997); Graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2004); Licenciado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2004); Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1989). Atualmente desenvolve atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" no Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu, atividades acadêmicas voltadas para as seguintes áreas interdisciplinares: Sociologia e Antropologia da Saúde; Humanidades no Campo da Saúde.

Citas

Aliança Bike. Associação Brasileira do Setor de Bicicletas. São Paulo, 2018.

[http://www.aliancabike.org.br/home.php]

Andrade V; Rodrigues JM. Economia da Bicicleta no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ-LABMOB e Aliança Bike, 2018.

[http://www.aliancabike.org.br/download-estudo-economia-bicicleta/00c00/ECONOMIA_DA_BICICLETA_jul_18.pdf]

Arango-Muñoz S; Michaelian K. Epistemic feelings, epistemic emotions: Review and introduction to the focus section. Philosophical inquiries, 2 (1): 97–122, 2014.

Bicicultura. Encontro Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta e Cicloativismo. Rio de Janeiro, 2018. [http://bicicultura.rio/about/]

Bicudo MAV. Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Ed. Cortez, 2011.

Bike Anjo. Relatório parcial de projeto Programa Escola Bike Anjo São Paulo. São Paulo: Associação Bike Anjo, 2017.

[https://bikeanjo.files.wordpress.com/2017/04/relatc3b3rio-de-projeto-bike-anjo-programa-eba-sp-2016-17.pdf]

Brasil. Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Brasília: Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, Lei 9.503, 23 de setembro de 1997. [http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9503.htm]

Brasil. Trânsito, questão de cidadania. Brasília: Ministério das Cidades, 2004. [https://erminiamaricato.files.wordpress.com/2016/01/cad-7transitoquestaocidadania.pdf]

Brasil. Estatuto das Cidades. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, Lei 10.257, 10 de julho de 2001.

[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm]

Brasil. Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana. Brasília: Presidência da República, Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana 2015.

[http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSE/planmob.pdf]

Brasil. Programa Bicicleta Brasil. Caderno de Referência para Elaboração de: Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades. Brasília: Presidência da República, Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, 2007.

[http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/Biblioteca/LivroBicicletaBrasil.pdf]

Brasil. Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, Lei nº 12.587, 3 de janeiro de 2012.

[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12587.htm]

Brasil. Política Nacional de Promoção da Saúde. Revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 2014.

[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_pnaps.pdf]

Brasil. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília: Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, 2012. [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html]

Brasil. Programa Rota 2030 - Mobilidade e Logística e disciplinam incentivos para o setor automotivo do País. Brasília: Diário Oficial da União (DOU). Medida Provisória n° 843 de 2018.

[https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=7754101&ts=1533767553661&disposition=inline&ts=1533767553661]

Brasil Ride. Regulamento Geral (Competição). São Paulo, 2018.

http://www.brasilride.com.br/assets/regulamentos/pt_br_2018.pdf

Carvalho ML; Freitas CM. Pedalando em busca de alternativas saudáveis e sustentáveis. Ciência & Saúde Coletiva, 17 (6): 1617-1628, 2012.

Ciclocidade. Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo. São Paulo, 2018.

[https://www.ciclocidade.org.br/]

Colville-Andersen M. Copenhagenize: The Definitive Guide to Global Bicycle Urbanism. Washington: Island Press, 2018.

Cézar YB. Avaliação da ciclabilidade das cidades brasileiras. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana). São Carlos: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), 2014.

Concello de Pontevedra. Menos coches, más ciudad. Pontevedra: Alcaldía de Pontevedra, 2017.

[http://www.pontevedra.gal/publicacions/menos-coches-cast/files/assets/common/downloads/publication.pdf]

Copenhagen. Good, Better, Best. The City of Copenhagen’s Bicycle Strategy 2011-2025. Copenhagen: Technical and Environmental Administration, 2011.

[http://www.cycling-embassy.dk/2012/01/20/good-better-best-the-city-of-copenhagens-bicycle-strategy-2011-2025/]

Durt C; Fuchs T; Tewes C. Embodiment, enaction and culture. Investigating the constitution of the shared world. Massachusetts: Institute of Technology (MIT), 2017.

ECF. Cycling delivers on the global goals. Shifting towards a better economy, society and planet for all. Bruxelles: Europe Cyclists Federation and World Cycling Aliance, 2016.

[https://ecf.com/sites/ecf.com/files/The%20Global%20Goals_internet.pdf]

Escobar A. Autonomía y diseño. La realización de lo communal. Popayán: Universidad del Cauca, Sello Editorial, 2016.

Fernández JER, Pazos-Couto JM, Trigo-Aza E. La gestión del deporte en clave educativa de Motricidad Humana. Retos. Nuevas tendências em Educación Física, Deporte y Recreación, 30 (2° semestre): 92-97, 2016.

FMB. Foro Mundial de la Bici. Lima, 2018. [http://www.fmb7.org/]

Franciscus. Carta encíclica ‘laudato si’ do santo padre Francisco sobre o cuidado da casa comum. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 2015. [http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.pdf]

Foucault M. Seguridad, territorio, población. Curso en el Collège de France: 1977-1978. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2006.

Gadamer HG. Verdade e Método. Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução de Flávio Paulo Meurer e Revisão de Ênio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 1999.

García DV, Cachaza DC y Domínguez JAF. ¿Cómo afecta la modalidad deportiva y sus variables del entrenamiento al pulso máximo de oxígeno? Retos. Nuevas tendências em Educación Física, Deporte y Recreación, 24 (2° semestre): 39-45, 2013.

Gehl J. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.

Harvey D. Ciudades rebeldes. Del derecho de la ciudad a la revolución urbana. Madrid: Ediciones Akal S.A, 2013.

Henry M. Fenomenología de la Vida. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2010.

Holzapfel C. A la busqueda del sentido. Santiago: Editorial Sudamericana, 2005.

Husserl E. Meditações cartesianas: introdução à Fenomenologia. São Paulo: Madras, 2001.

Illich I. Energia e Equidade. In: Apocalipse motorizado: a tirania do automóvel em um planeta poluído. Ned Ludd (org.). Tradução de Leo Vinicius; Ilustrações de Andy Singer. 2. ed. rev. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2005.

Kahlmeier S; Cavill N; Dinsdale H; Rutter H; Götschi T; Foster C; Kelly P; Clarke D; Oja P; Fordham R; Stone D; Racioppi F. Herramientas de evaluación económica de la salud (HEAT) para los desplazamientos a pie y en bicicleta. Metodología y guía del usuario: Evaluación Económica de la Infraestructura y las Políticas de Transporte. Ginebra: Organización Mundial de la Salud (OMS), 2014.

[http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/105983/9789243506876_spa.pdf;jsessionid=03A86A24D185CEFF6F3C277F9652BC33?sequence=1]

Merleau-Ponty M. Fenomenologia da percepção. 4. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

ONSV. Retrato da Segurança Viária no Brasil – 2014. Brasília: Observatório Nacional de Segurança Viária, 2014.

[http://iris.onsv.org.br/iris-beta/downloads/retrato2014.pdf]

Ortíz-Oses A. Amor y sentido: uma hermenêutica simbólica. Barcelona: Anthropos Editorial, 2003.

Otín CC, Fuente FP, López MR, Risco IC y Gómez SP. Aula en bici: un proyecto longitudinal de intervención docente en Ed. Primaria. Retos. Nuevas tendências em Educación Física, Deporte y Recreación, 23 (1° semestre): 5-9, 2013.

Pazos-Couto J, Trigo E. Motricidad Humana y gestión municipal. Estudios Pedagógicos, 40 (1): 373-387, 2014.

Ricoeur P. Tempo e Narrativa (Tomo 1). Tradução: Constança Marcondes Cesar. Campinas: Papirus, 1994.

Ruas DM. El sentido de la política en la sociedad de diferencias. Post Data, 11 (1) 75-102, 2006.

São Paulo. Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob). São Paulo: Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SPTrans), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 2015.

[http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/planmobsp_v072__1455546429.pdf]

São Paulo. Plano Diretor Estratégico (PDE). São Paulo: Câmara Municipal, Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014. [http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/PDE_lei_final_aprovada/TEXTO/2014-07-31%20-%20LEI%2016050%20-%20PLANO%20DIRETOR%20ESTRAT%C3%89GICO.pdf]

Sánchez JM, Arioni PY y Díaz MZ. Grado de satisfacción del usuario de ciclismo indoor en los centros deportivos de Granada. Retos. Nuevas tendências em Educación Física, Deporte y Recreación, 27 (1° semestre): 131-135, 2015.

Sergio M. Um corte epistemológico: da educação física à motricidade humana. Lisboa: Instituto Piaget, 1999.

ONU. Transformar nuestro mundo: Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible. Ginebra: Asamblea General Naciones Unidas, 2016. [http://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/70/L.1&Lang=S]

Toro-Arévalo SA. Motricidad, en-acción y fenomenología: la articulación conceptual de la existência. Motricidades: Rev. SPQMH, 1 (1): 78-90, 2017.

Torres-Freire C; Callil V; Castello G. O impacto social do uso da bicicleta em São Paulo. São Paulo: Cebrap, 2018.

[http://cebrap.org.br/wp-content/uploads/2018/05/Impacto-Social-Uso-Bicicleta-SP.pdf]

Troncoso LDM; Puttini RF. A perspectiva de cicloativistas da cidade de São Paulo. São Paulo: Cultura Acadêmica Digital, 2018.

Tuan Y. Topolifia. Um estudos da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1980.

UN-HABITAT III. World Cities Report (WCR). Urbanization and Development: Emerging Futures. Nairobi: United Nations Human Settlements Programme, 2016.

[http://wcr.unhabitat.org/?wcr_process_download=1&download_id=117118]

UN. Summary Report. Secretary-General’s Global Sustainable Transport Conference. Ashgabat: Global Sustainable Transport Conference, 2016.

[https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/12438Summary_Report_GSTC.pdf]

UN-FCCC. Convención Marco sobre el Cambio Climático. Paris: Naciones Unidas (COP-21), 2015.

[https://unfccc.int/resource/docs/2015/cop21/spa/01s.pdf]

Van Mannen M. Investigación educativa y experiência vivida. Ciencia humana para una pedagogía de la acción y la sensibilidade. Barcelona: Idea Books S.A, 2003.

Van Mannen M. Fenomenologia de la práctica. Métodos de donación de sentido em la investigación y la escritura fenomenológica. Popayan: Ediciones Unicauca, 2016.

Varela F; Thompson E; Rosch, E. De cuerpo presente. Las ciencias cognitivas y la experiencia humana. Barcelona: Gedisa, 2011.

Velo City. Velo-city 2018. Access to life. Rio de Janeiro: European Cyclists Federation, 2018. [https://www.velo-city2018.rio/]

Xavier GNA. O desenvolvimento e a inserção da bicicleta na política de

mobilidade urbana brasileira. Tese (Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas). Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2011.

Publicado

2019-07-01

Cómo citar

Troncoso, L. D. M., Toro-Arevalo, S. A., & Puttini, R. F. (2019). A perspectiva do ciclismo urbano como sentido político em São Paulo, Brasil: experiências laborais na promoção da bicicultura. Retos, 36, 129–137. https://doi.org/10.47197/retos.v36i36.67355

Número

Sección

Artículos de carácter científico: trabajos de investigaciones básicas y/o aplicadas

Artículos más leídos del mismo autor/a