Alianzas institucionales como estrategias para el desarrollo del paradeporte en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v64.110907Palabras clave:
Deporte, alianzas, clubes, gestion, paralimpicoResumen
Introducción: La práctica deportiva puede aportar importantes beneficios a la vida de las personas con discapacidad y muchas veces es promovida por instituciones especializadas en este público. Sin embargo, estas organizaciones tienden a enfrentar desafíos importantes en la implementación y expansión de sus proyectos. Para minimizar estos desafíos y permitir el desarrollo de sus iniciativas deportivas, muchos establecen asociaciones.
Objetivo: el objetivo de este estudio fue explorar estas alianzas y cómo benefician los proyectos de paradeportes existentes en el estado de Paraná.
Metodología: La investigación siguió un enfoque cualitativo. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas con gerentes de las 44 entidades incluidas en el alcance de este estudio.
Resultados y Discusión: Se realizó un análisis temático de los datos y se concluyó que estas instituciones forman alianzas entre sí, con clubes, confederaciones, federaciones, espacios públicos, instituciones de educación superior, clubes sociodeportivos y clubes de fútbol. Estas alianzas permiten el intercambio de conocimientos y experiencias, mejoras en las infraestructuras de entrenamiento y competición, adquisición de equipamiento deportivo, intercambio de atletas, mayor visibilidad de las actividades y apoyo de profesionales y equipos multidisciplinarios. Sin embargo, se identificaron algunas tensiones entre las instituciones, especialmente en lo que respecta a la financiación, la accesibilidad y el acceso al espacio y al equipamiento deportivo.
Conclusiones: Las alianzas juegan un papel esencial en el desarrollo de proyectos de paradeportes, generando potencialmente beneficios mutuos para las partes involucradas. Este estudio ofrece ideas que pueden promover el desarrollo de políticas públicas para fomentar alianzas similares, así como motivar la formación de nuevas alianzas entre las entidades estudiadas y otras en contextos similares.
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